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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Amazônia está no centro dos fatores de risco em recursos no Brasil



by Antonio Carlos Teixeira
Do Imazon
Combate ao desmatamento na Amazônia e mais investimentos na intensificação da produção agropecuária são dois fatores vitais para manter a segurança dos recursos disponíveis no Brasil para o futuro. É o que aponta o estudo Earth Security Index, que mediu riscos em matéria de recursos disponíveis em diversos países. O índice apresenta de forma visual oito áreas críticas para a estabilidade de longo prazo de cada nação, entre elas a água, alimentação, energia e a pressão fiscal (inflação, instabilidade) e demográfica.
No caso do Brasil, o estudo destaca o impacto do desmatamento na Amazônia sobre os padrões de chuva no sul do país – a floresta amazônica libera vapor de água, que acaba descendo em forma de chuva a centenas de quilômetros de distância. Embora o impacto da perda de florestas ainda não seja completamente conhecido, sabe–se que os setores da agricultura, geração de energia e seguros podem ser os mais afetados. "O Brasil precisa olhar para os efeitos que o desmatamento terá sobre as mudanças climáticas, que já está afetando o setor de seguros por eventos climáticos extremos. Em 2011, o custo dos desastres climáticos no Brasil foi de U$ 4,7 bilhões", explica o sociólogo argentino Alejandro Litovsky, autor do estudo, fundador e diretor executivo da Earth Security Initiative.
O índice mostra que o Brasil perdeu cerca de 11 milhões de hectares na Amazônia entre 2005 e 2010, taxa que diminuiu em quase 80% entre 2004 e 2012 graças a uma combinação de esforços que incluiu mais rigor na triagem de produtores para receberem financiamento, o monitoramento do desmatamento via satélite em tempo real por parte do governo e de ONGs como o Imazon, e o fortalecimento de leis ambientais. Já em 2013 os números novamente mostram um aumento de 28% com relação a 2012.
Dessa forma, produzir mais na zona rural – sem desmatar novas áreas – é fator crucial para sustentar a atividade econômica sem devastar mais a Amazônia. Citando estudo do Imazon, o índice revela que a produção pecuária a Amazônia é quatro vezes menor do que o seu potencial. "Unir o aumento na eficiência do uso da terra e, por exemplo, investimentos na preservação de florestas intactas é de interesse crescente tanto para empresas de commodities, investidores financeiros e ONGs", conclui Litovsky.
Fonte: http://terragaia.wordpress.com/

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Os destruidores e gananciosos aprimoram seus métodos para acabar com a floresta amazônica



Na matéria  A Amazônia Pede Trégua, a revista Mãe Terra explica direitinho a causa do pedido de demissão de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente 

Neste artigo, o autor descreve o que vem acontecendo, paulatinamente nas florestas da Amazônia. ''O processo de devastação da floresta ao longo do século passado seguiu, grosso modo, um padrão geral. Ele começava com a apropriação de terras públicas devolutas. Em um primeiro momento, madeireiros irregulares adentravam as terras, abriam caminhos clandestinos e retiravam o quanto podiam de árvores de alto valor comercial. Quando a área encontrava-se esgotada, ela passava a ser ocupada por fazendeiros, que realizavam queimadas e plantio de capim para criação de gado. Estas terras, ocupadas então por gado, tornavam-se propriedade legal do pecuarista, através da grilagem, o que envolvia corrupção e forja de documentos ilegais. Quando a área deixava de ter qualquer vestígio de floresta, ela podia então ser vendida para grandes produtores rurais, em especial sojicultores, que passavam a ocupar terras que outrora foram uma floresta.”

No editorial de Mãe Terra a revista cita em destaque uma frase de Vitor Hugo, escritor francês do século XIX: “É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve”.


Fonte: Revista Mãe Terra n. 1  pag. 05 

Nota : estas pessoas que estão destruindo a floresta,  são tão pobres de espírito que a única riqueza que enxergam é o dinheiro, vamos ver quando não existir alimento para comprar, ar para respirar e água para beber de que vai lhes servir o dinheiro tão gananciosamente amealhado.


Nota zero para eles !!!!!!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Código Florestal Será Debatido em Mais Duas Audiências na Próxima Semana (era 1/07/2011)


Discutir as mudanças do Código Florestal sob a perspectiva da comunidade científica. Este é o objetivo de duas audiências públicas agendadas para a próxima semana no Senado. Os senadores têm defendido a ideia de que somente um debate amplo sobre o assunto, que provocou grande polêmica durante sua tramitação na Câmara, permitirá o aperfeiçoamento da proposta (PLC 30/11).

Na terça-feira (5), às 8h30, haverá reunião conjunta da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Na oportunidade, serão ouvidos Elíbio Leopoldo Rech Filho, da Academia Brasileira de Ciências (ABC), e Helena Bonciani Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).




Em maio, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) divulgou resultado de um grupo de trabalho que discutiu o tema em conjunto com a Academia Brasileira de Ciências (ABC): o estudo O Código Florestal e a Ciência - Contribuições para o Diálogo
Os mesmos debatedores foram convidados para audiência da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) na quarta-feira (6), às 9h. Além dos dois, a CCT deve receber Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Carlos Afonso Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT); João de Deus Medeiros, diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente; e Roberto Lorena, coordenador de Acompanhamento de Promoção de Tecnologia Agropecuária do Ministério da Agricultura
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O Ipea divulgou no início do mês levantamento detalhado sobre as conseqüências do novo Código para as Áreas de Proteção Permanente (APPs) e Reservas Legais (RLs) do país.
O PLC 30/11 está sendo analisado pelas comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
O primeiro debate sobre o tema no Senado foi realizado no dia 30 de junho, em audiência conjunta da CRA e da CMA em que foi ouvida a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A ministra disse aos senadores que, em sua forma atual, o projeto dá margem a diferentes interpretações, induz ao desmatamento e pode levar ao fim das Áreas de Preservação Permanente (APP).
Sobre a audiência, o relator da proposta na CMA, Jorge Viana (PT-AC), afirmou em Plenário que a discussão começou "da melhor maneira possível" e defendeu um amplo debate sobre a matéria de modo a produzir uma lei que sirva ao país. No mesmo sentido, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que preside a CRA, saudou a "vitória do entendimento", considerando que temas como biodiversidade e infraestrutura devem ser levdos em conta no projeto de lei.
Nesta sexta-feira (1º), a discussão sobre o Código Florestal teve sua segunda etapa com uma nova audiência conjunta da CRA e da CMA, na qual debateram o tema os representantes de entidades do setor agropecuário.

Autor: Paulo Cezar Barreto
Fonte: Agência Senado

terça-feira, 21 de junho de 2011

A Pecuária e o desmatamento da Amazônia

Embora seja uma verdade inconveniente, não podemos fechar os olhos a este fato. Descubra alguns motivos para deixar ou diminuir seu consumo de carne bovino assistindo este vídeo.


quinta-feira, 9 de junho de 2011

DESMATAMENTO DIMINUIU MUITO POUCO









Estudo da FAO aponta queda de 25% na destruição das florestas na última década
O Estado das Florestas na Bacia Amazônia, Bacia do Congo e no Sudeste da Ásia – estudo realizado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para ser apresentado nessa semana na cúpula de Brazzaville aponta que porcentagem de destruição das três maiores florestas tropicais do mundo – Amazônia, do Congo e Borneo-Mekong – caiu 25% na última década.

O estudo indica que a área desmatada nas florestas das três regiões, que juntas somam 1.3 bilhões de hectares e abrigam 33% das florestas do planeta, foi de 5.4 milhões de hectares por ano entre 2000 e 2010, um quarto a menos que os 7.1 milhões da década anterior.  A Bacia Amazônica sofreu a maior perda: cerca de 3.6 milhões de hectares por ano entre 2000 e 2010. Segundo o estudo, apesar da queda, as taxas de desmatamento continuam extremamente altas em alguns países.


Ainda conforme a pesquisa, a Bacia Amazônica contém o maior percentual de floresta primária (80%), ou seja de floresta original que não sofreu impacto pela ação do homem, porém também é a que mais perde áreas de floresta.


Além disso, as três florestas juntas são responsáveis pelo estoque de 42% de todo o estoque de carbono em florestas do mundo, porém esse estoque sofreu uma redução de 1.2 gigatoneladas de carbono no período de 2000 a 2010, devido principalmente a redução da área de floresta. 


fonte: http://www.wwf.org.br/?28842/No-Congo-paises-afirmam-interesse-em-cooperacao-para-conservacao-das-florestas-tropicais

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Liderança nefasta


 


Mato Grosso lidera desmatamento na Amazônia Legal

Dados dos meses de março e abril do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mede o desmatamento com base em imagens de satélites e dados do sistema Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real), apontam que foram desmatados 593 quilômetros quadrados na Amazônia.  Destes, 480 quilômetros quadrados ocorreram no Mato Grosso. Foi constatado que no bimestre, o estado foi responsável por 80% de todo o desmatamento na Amazônia Legal.

O fato, desencadeou uma ação envolvendo o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e o Ministério do Meio Ambiente, com o objetivo de coibir os delitos ambientais na região.

As forças Armadas vão cooperar com os órgãos nacionais envolvidos nesta ação de combate ao desmatamento na região de Sinop (MT): Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, Polícia Rodoviária Federal e cerca de 500 agentes do IBAMA

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Enfim, algo para celebrar: Desflorestamento na Mata Atlântica diminui 55%




Em homenagem ao Dia da Mata Atlântica, comemorado hoje, 27 de maio, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgaram uma ótima notícia: a queda de 55% na média anual de desflorestamento da Mata Atlântica, com relação ao último levantamento realizado no bioma, em 2008. 

O dado faz parte do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica 2008-2010 - lançado pelas duas organizações - que analisa a situação do bioma, nos últimos dois anos, em 16 dos 17 Estados brasileiros que abrigam a Mata Atlântica - apenas o Piauí ficou de fora do levantamento, por falta de critérios que permitissem identificar os limites do bioma na região. 


Segundo o Atlas, em todos os Estados analisados, houve queda na média anual de desflorestamento da Mata Atlântica, sendo que os mais bem colocados do ranking foram Paraíba e Rio Grande do Norte, onde a taxa de destruição do bioma nos últimos dois anos foi de 0%. 

Já o Estado que se saiu pior na conservação da Mata Atlântica, entre 2008 e 2010, foi Minas Gerais, que desflorestou 124,67 km², seguido da Bahia, com 77,25 km² de bioma destruídos - sendo que as matas secas foram as mais afetadas nas duas regiões. Ainda assim, houve queda de 43% e 52%, respectivamente, nas médias anuais de desflorestamento dos dois Estados. 

TAMBÉM UM ALERTA "Se levarmos em conta que há 25 anos, quando surgiu a Fundação SOS Mata Atlântica, desmatava-se áreas equivalentes a um campo de futebol, a cada quatro minutos, nesse bioma, os resultados apresentados merecem grande comemoração, mas é preciso atentar para os detalhes dessa publicação", disse Mário Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação, que destacou, ainda, os Estados que mais desmataram, nos 25 anos de trabalho da Fundação SOS Mata Atlântica - que já produziu seis edições do Atlas de Remanescentes Florestais do bioma: Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná. 

O primeiro foi eleito, por duas vezes, campeão de desflorestamento no bioma, além de ter ficado, por três vezes, em segundo lugar no ranking dos Estados que mais destruíram a Mata Atlântica. 


Enquanto que Santa Catarina e Paraná ocupam, hoje, o terceiro e quarto lugar, respectivamente, no ranking dos desflorestadores do bioma e, juntos, são responsáveis por cerca de 50% de toda a região de Mata Atlântica desmatada nos últimos 25 anos. 

"O que esses três Estados têm em comum? Eles desrespeitaram a legislação ambiental vigente. Em Minas Gerais, por exemplo, houve grande desflorestamento, com permissão do governo, para cultivo de carvão vegetal, usado na produção de ferro gusa e, no Paraná, as áreas de araucária não eram consideradas, pelo Estado, parte da Mata Atlântica até o ano passado", contou Mantovani, que ainda questionou: 


"Se essas atitudes foram tomadas antes da aprovação da emenda 164, quando o Estado ainda não tinha legitimidade para tomar esse tipo de decisão, imagina o que eles não farão caso aprovem o novo Código Florestal como ele está hoje, com esta emenda, que estende aos Estados a decisão sobre a consolidação das APPs - Áreas de Preservação Permanente. E mais: imagina o que será dos outros biomas, que não têm leis específicas para protegê-los?". 

Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação, além de coordenadora do Atlas, concorda com Mantovani e acredita que essa publicação pode ser uma ferramenta poderosa para constatar as consequências negativas do novo Código Florestal na Mata Atlântica, caso o projeto de Rebelo seja mesmo aprovado. 


"Esses dados são super-recentes e, por isso, os considero um marco zero para medir os resultados da possível flexibilização do Código Florestal, mas claro, torço para que isso não aconteça e acredito que ainda seja possível reverter toda essa situação. 

 As nascentes e beiras de rios prestam serviços ambientais importantíssimos para o contexto regional e, também, para o próprio produtor e, por isso, a proteção sobre elas deve ser aumentada e não o contrário, como propõe esse projeto que está no Congresso", salientou Hirota.


Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/mata-atlantica-desflorestamento-conservacao-codigo-florestal-628955.shtml

Nota: que bom que minha querida Paraiba está conscientizada neste item ecológco, não é a toa que João Pessoa é chamada cidade verde! Celebremos, parabens paraibanos!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Uma boa notícia: 77 municípios do Pará aderem a pacto pela redução no desmatamento

 


O sucesso de Paragominas, no Pará, em reverter a escalada de desmatamento e começar a criar uma economia mais sustentável está inspirando o resto do estado. Paragominas foi pioneiro em um programa chamado Município Verde, em parceria com o governo do estado e ONGs. O município, um dos maiores do país, era campeão de desmatamento e estava na lista negra do Ministério do Meio Ambiente, que limitava o acesso ao crédito dos produtores de lá. Mas os produtores rurais, entre madeireiros e pecuaristas, fizeram um pacto para regularizar as propriedades, recuperar áreas degradadas, interromper a expansão ilegal da área de pastagem e fazer o cadastro da fazenda. 

Nos últimos anos, o programa deu resultado e realmente reduziu o desmatamento. Também abriu novas perspectivas de um desenvolvimento mais sustentável, com geração de riquezas e empregos a longo prazo, no munícipio.

Agora o governo do Pará e outros municípios do estado estão tentando replicar o trabalho de Paragominas. Segundo Adalberto Veríssimo, do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), 77 municípios já aderiram à expansão do programa. O Imazon faz parte do grupo de organizações que está executando o projeto. Esses novos municípios, somados, representam cerca de 70% da área do estado do Pará. Sua área total é equivalente a três vezes o estado de São Paulo. Interromper o desmatamento ilegal nessa região seria um passo vital para o país. 

O Imazon lançou até uma espécie de guia para os municípios e produtores interessados. Um passo chave do programa é a realização de pactos locais com os próprios produtores rurais. Algumas lideranças entre esses empresários têm interesse em combater o desmatamento ilegal. A manutenção da corrida pela expansão da pecuária em cima de áreas abertas irregularmente tem efeitos negativos para os produtores.

Eles perdem acesso a crédito e também deixam de vender para grandes frigoríficos e varejistas, que começam a restringir a compra de municípios na lista negra do desmatamento.

Autor: Alexandre Mansur