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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

MEDITAÇÃO E ECOLOGIA INTERNA




Tantos tentam salvar o mundo e ele continua insistentemente cada dia mais perto da destruição das condições de vida humana. E nos perguntamos: onde falha o esforço de tantas pessoas bem intencionadas? Em caras reuniões internacionais tentam-se legislações que impeçam a emissão de gases e o desmatamento, ensaiam-se acordos objetivos que freiem as mais diversas formas de destruição do habitat natural da vida. Saiba mais

Este artigo é de Pedro Tornaghi · Pesquisador há mais de vinte anos, de temas ligados à Meditação. 


quarta-feira, 11 de abril de 2012

ECOLOGIA PESSOAL E INTERPESSOAL

Imagem google


À medida que vamos ficando mais velhos, o nosso ego vai ficando mais forte e isto é natural que ocorra porque é uma questão de sobrevivência no mundo em que vivemos. Este fato tem seu lado bom que é tornarmos consciência de nós mesmos, de nosso valor, de nossas capacidades e talentos etc.

Mas, como tudo nesse mundo tem também seu lado negativo, corremos o risco de exagerarmos na dose e passarmos a pensar que somos os melhores, os mais inteligentes, os mais capazes que todo mundo e que todos têm de rezar pela nossa cartilha.

Entretanto, quando passamos a querer impor nosso modo de ser aos outros, surgem os conflitos porque o outro também tem um ego que acha que também é o melhor, o mais inteligente, o mais sábio.

Não é preciso nos anularmos para ser do jeito do outro nem tão pouco impor ao outro nosso modo de ser. Isto é possível quando existe o que chamamos "respeito". Com toda a certeza poderemos dar a nossa opinião a respeito de qualquer questão se formos convidados a fazê-lo. 

Entretanto, não de forma espontânea sem que nos tenham solicitado e mesmo tendo sido solicitados não devemos nos preocupar se nossa orientação vai ser seguida ou não, porque existe uma coisa chamada livre arbítrio que todos têm o direito de exercer.

Se queremos ajudar alguém a melhorar, o melhor método é procurar descobrir as suas qualidades e elogiá-las pois dando realce às qualidades positivas elas se expandirão cada vez mais, o mesmo ocorre com as falhas, se estamos sempre observando-as. Reafirmando-as, sejam as qualidades positivas ou negativas, elas aumentarão, prosperarão.

É muito mais provável que as pessoas mudem para melhor se nós as amarmos e aceitarmos do jeito que são. Deixando de enxergar nelas aquilo que rotulamos como defeitos deixamos de dar força à realidade deles.

Essa é uma das formas pela qual a força ou energia do nosso pensamento e sentimento se realiza. É assim que construímos a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor. Temos que ter consciência de que não nos compete mudar ninguém, ou melhor, a única pessoa que temos o poder e a obrigação de mudar é a nós mesmos. 

É importante termos em mente, que este trabalho de transformação se realiza no encontro com o outro, ou seja, nos relacionamentos.

Quanto às outras pessoas, o que temos a fazer é procurar perceber nelas apenas as qualidades positivas para dar-lhes cada vez mais força e realidade.

Na nossa vida, esta lei funciona também assim:
Não devemos estar sempre reclamando do que não temos porque damos mais energia a esta realidade. 

Podemos melhorar cada vez mais se percebermos todas as coisas boas que já possuímos  e agradecermos por estas bênçãos que já recebemos. Assim, ao nosso trabalho de observar pensamentos, palavras e emoções acrescentemos este: observar a forma como nos relacionamos.

Somos pacientes ? Sabemos escutar? Somos agressivos? Sabemos compartilhar? Quais são os sentimentos que estão por traz de nossas atitudes em nossos relacionamentos? E, principalmente, o outro é o espelho que a vida lhe proporciona para ver refletido nele suas qualidades e principalmente seus defeitos.

Trabalhe esta perspectiva e verá grandes transformações ocorreram no mundo à sua volta.
Acredite, eu coloquei em prática e já estou colhendo os melhores resultados possíveis.

Josélia Oliveira.

quinta-feira, 29 de março de 2012

A VERDADEIRA ECOLOGIA

Autora da imagem: M. Laisa


Achei muito pertinente este trecho do livro de Zulma Reyo, Alquimia Interior, porque muita gente embarca na onda atual da ecologia. Virou moda ser ecológico, lutar por causas ecológicas. Poucas pessoas, no entanto estão preocupadas em deixar de poluir com o que está guardado dentro de si e que está fluindo sem parar para povoar o mundo com pensamentos, sentimentos, palavras e ações que o prejudicam internamente e também, tudo ao seu redor. Então vejamos o que Zulma tem a dizer a este respeito.


"A verdadeira ecologia começa consigo mesmo. Enquanto treina sua percepção e os mecanismos de sua mente e sentimento na afirmação da Luz, está qualificando positivamente a energia. Em vez de aumentar a poluição  de nosso planeta, está ajudando a limpar sua atmosfera.

Temos de dar poder à Luz, dar poder à divindade dentro de nós. Isso não significa negar a fealdade e a injustiça, a pobreza e a doença. Isso não significa tornar-se insensível ou pretender que tais coisas não existam. Significa fornecer um elixir curativo. 

Não através da esperança cega, que cria mais expectativa, mais tensão e frustração, mas através da geração de substância-Luz, por meio da qual a transmutação pode começar a acontecer.

O que o mundo precisa neste momento é de compreensão. Reeducação. Precisa que se acabem as formas-pensamentos putrefatas, as crenças e ideias que estão enfraquecendo toda a ação e manifestação.
As pessoas precisam saber como a mente funciona, o que são os pensamentos, o que fazem a si mesmas e o que fazem aos outros através de seu pensamento, seu sentimento, suas palavras e suas ações.

Se não acabarmos com nossa poluição interior, seremos como o cego que conduz outro cego, o miserável que se junta a outra miserável, pensando que um vai ajudar o outro. No final, teremos duas misérias, multiplicando não por dois, mais infinitamente a intensidade daquela miséria. Para realmente servir, é preciso começar consigo mesmo e com o lugar onde se vive.

A verdadeira ecologia começa com nossos próprios pensamentos e sentimentos. É isso o que eleva o nível vibratório do planeta. Quando tivermos assumido a responsabilidade indivdual por nosso próprio poder, aquele poder, unido aos outros, torna-se o Poder da Divindade em ação AGORA.

Fonte: Zulma Reyo - A ALQUINIA INTERIOR - Trad. : Sílvia Branco Sarzana, Ed. Ground, pp.338/339

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

MEDITAÇÃO E ECOLOGIA INTERNA


Tantos tentam salvar o mundo e ele continua insistentemente cada dia mais perto da destruição das condições de vida humana. E nos perguntamos: onde falha o esforço de tantas pessoas bem intencionadas? Em caras reuniões internacionais tentam-se legislações que impeçam a emissão de gases e o desmatamento, ensaiam-se acordos objetivos que freiem as mais diversas formas de destruição do habitat natural da vida.
O engano está exatamente no foco em providências objetivas. É mais fácil imaginar que com legislações e tratos sociais vamos resolver o problema. Mas para resolvê-lo é preciso saber antes onde ele se origina e assim, conseguir tratá-lo desde a raiz.
Quem destrói a vida certamente é o homem, isso, todos concordam. Então por que não começar tentando entendê-lo?
O homem viveu cerca de quatro milhões de anos como caçador coletor. Ou seja, sobreviviam melhor os que tivessem capacidade de correr atrás de suas presas. Era uma questão de sobrevivência. Quatro milhões de anos criando um instinto, o de caçador. Nos últimos dez mil anos, com o surgimento da civilização, os mais preparados para sobreviver passaram a ser aqueles que possuíam terras. Seres sedentários passaram a mandar no planeta. Mas, o que foi feito do instinto de caçador?Nada. Ele continua onde sempre esteve.

Nas entranhas e nas garras do ser humano, que ainda não sabe como lidar com ele nas novas circunstâncias. Por vezes esse instinto surge no rapaz que trata agressivamente a moça que passa querendo fazer dela a sua caça, por vezes quando uma pequena multidão resolve linchar um menino que assaltou uma casa, outras vezes numa torcida que se degladia com outra no estádio, ou em um louco que joga um avião sobre o prédio do “inimigo”. Ou muito comumente, em rapazes que se armam de fuzis nas comunidades carentes e assaltam e aterrorizam, cirando um pandemônio para todos nós.
O instinto de caçador quer ver sangue. É só reparar o quanto reúne curiosos um acidente de automóvel ou uma pessoa morta estirada na rua para constatarmos o quanto a morte mobiliza os passantes.
O instinto do caçador se transformou em um instinto destruidor. E, se manifesta – consciente ou inconscientemente - nos mais diversos níveis. É ele quem está por trás do impulso auto-destrutivo do homem. É ele quem está por trás também dos pequenos ou grandes desrespeitos cotidianos à natureza.
Se quisermos desarmar a bomba, precisamos ir até ela. Só com o conhecimento da subjetividade seremos capazes de reverter o sentido que temos dado ao nosso “impulso evolutivo”. Só mergulhando mais fundo em nós mesmos do que as raízes do comportamento destrutivo, poderemos inverter o processo. Só com a popularização de todas as terapias, métodos de autoconhecimento, técnicas de meditação e etc, poderemos sensibilizar o homem.

E o homem capaz de sentir verdadeira e plenamente a fragrância de uma rosa, dificilmente será capaz de apertar o botão de uma bomba atômica. O homem de plena sensibilidade respeita o meio ambiente não porque aprendeu que isso é o certo, ético ou por que a lei manda, ou por querer ser “direitinho” com a sociedade. Ele respeita as sensibilidades em volta, por que se identifica com elas. Ele respeita a vida por que pode tolerá-la em si, por que pode desfrutá-la plenamente.
A verdadeira revolução, se possível for, não se dará pelas armas, mas pela compreensão. E essa virá do empenho individual – e intransferível – de cada um por conhecer e pacificar o seu universo interno. O dia em que estivermos equilibrados internamente, nossos atos certamente contribuirão para o equilíbrio externo.
Se você é uma das almas sensíveis com desejos sinceros de salvar o mundo, comece por salvar a si mesmo e terá feito muito. Comece por fazer uma revolução interna. Por mergulhar nas profundas águas de seu mundo subjetivo, e permitir que as coisas aí dentro se ordenem. E, você vai se surpreender em como muitas e tantas coisas vão começar a – espontaneamente – se ordenar em volta de você. Essa maneira pode parecer trabalhosa, longa, desafiante e até perigosa, mas é a única capaz de realmente mudar – para melhor – a sua vida e a do planeta.

Não percebemos que fazemos com o planeta o que fazemos conosco mesmos. Se não desarmarmos o que há de belicoso em nosso espírito, continuaremos, consciente ou inconscientemente, rápida ou demoradamente, a colaborar com a destruição do planeta. Trabalhe-se internamente e você se perceberá dando a melhor contribuição que pode dar por um mundo e uma vida melhor.
 Autor: Pedro Tornaghi