Maravilhas de Portugal

Maravilhas arquitetônicas/históricas/esotéricas de Portugal 
(Apenas uma pequena mostra de suas maravilhas)
A maioria das postagens desta páginas se referem a relatos de histórias extraordinárias sobre Sintra. No dizer de Vergílio Ferreira:
"Sintra é o único lugar do país em que a história se fez jardim. Porque toda a sua legenda converge para aí e os seus próprios monumentos falam menos do passado do que de um eterno presente de verdura"

GRUTA DA LAPA DE SANTA MARGARIDA



Reproduzo aqui, trecho de uma postagem do Sr. Rui Palmela, esoterista português que tem dedicado parte do seu tempo a pesquisar, fotografar e descrever as belezas e os mistérios de Portugal.


"Situada no sopé da Serra da Arrábida, junto ao mar, aonde se chega por barco ou por terra por um caminho construído ali por um ermitão, descendo-se cerca de 200 degraus de pedra até ao local, a gruta da Lapa de Stª Margarida é um lugar invulgar muito visitado ainda hoje,  onde se encontra uma capela em estado degradado construída ali no século XVII.  Nela existiam 3 imagens (de Nª Srª da Conceição, Stº António e Stª Margarida) nos nichos que se vêm na figura acima mas que desapareceram com o tempo, estando uma delas guardada no Convento da Arrábida.
    Neste lugar faziam-se muitas peregrinações nos séculos passados, principalmente os sírios dos Pescadores vindos nos seus barcos engalanados de todo o lado, e o ambiente tornava-se festivo mas de  autêntico Recolhimento Espiritual, onde as pessoas  oravam e cantavam unidas pelo mesmo sentimento de fé  independentemente de sua convicção pessoal. Hoje não é mais assim e o local até se encontra um tanto desprezado.
    A gruta mede cerca de 22 metros de comprimento (o números de Anciãos ou Sábios) mas como se liga em algumas partes com outras partes mais pequenas, mede na totalidade 40 metros  (número referido várias vezes na Bíblia como marco de acontecimentos importantes.  Exe: os 40 dias e 40 noites de chuvas no Dilúvio, os 40 dias que Moisés passou no Monte Sinai, os 40 dias que Jesus passou no deserto, etc.),  e pode conter até 400 ou 500 pessoas que no acto litúrgico no passado em louvor à Santa ali venerada, em Missa Cantada, com archotes na mão, dava ao tecto (de estalactites) efeitos surpreendentes que impressionavam a nossa visão.  Nesta gruta brotava também, de uma fonte, a mais bela e fina água que entretanto deixou de correr por razões que talvez tenham a ver com obstruções de rochas ou galhos secos no percurso da água pela Serra."

http://www.novaera-alvorecer.net/gruta_da_lapa.htm 


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QUINTA DAS LÁGRIMAS





Moderno anfiteatro construido no monte Camôes



Fonte das Lágrimas

Prédio antigo da Quinta, transformado em hotel



Túmulo de Inês de Castro
Túmulo de D. Pedro I

Convento de Alcobaça onde estão os túmulos de D. Pedro I rei de Portugal e Dona Inês de Castro a que foi coroada depois de morta.

Resolvi colocar neste blog esta quinta mais pela reminiscência romântica do casal Pedro e Inês que pela existência de jardins floridos no local. Esta quinta, um pouco menos cuidada do que deveria ser, dada a relevância de sua história, tem belezas naturais, embora com um toque melancólico,  que vale a pena registrar.

A Quinta das Lágrimas deve o seu nome às desventuras do romance entre a dama Inês de Castro e o príncipe D. Pedro. A romântica tragédia coloca neste local a morte da bela Inês.
A Fonte dos Amores já aparece documentada pouco depois da morte de Inês de Castro, e integra-se hoje num parque de árvores centenárias, ruínas medievais e neo-góticas, tanques e regatos.
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  A Quinta das Lágrimas é uma quinta situada na margem esquerda do Mondego, na freguesia de Santa Clara, em Coimbra, Portugal. A quinta ocupa uma área de 18,3 hectares, ao redor de um palácio do século XIX dedicado actualmente a hotelaria de luxo.


Breve relato dos amores de Pedro e Inês


Fonte: http://lindainesdecastro.blogspot.com/2010/03/tradicao-e-literatura-associam.html
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/clubedeleituras//blogs/professorjoao/
http://www.googleimages.com


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QUINTA DA REGALEIRA





Terraço
Entrada principal
Lareira
Living room
Gruta do labirinto
Poço iniciático
Galeria dos deuses
Vista da capela
Fonte da abundância
Gruta do labrinto
Vista do castelo
Vista dos jardins




Maravilhas arquitetônicas/históricas/esotéricas de Portugal - Quinta da Regaleira

Situada em pleno Centro Histórico de Sintra, classificado Património Mundial pela UNESCO, a Quinta da Regaleira é um lugar com espírito próprio. Edificado nos primórdios do Século XX, ao sabor do ideário romântico, este fascinante conjunto de construções, nascendo abruptadamente no meio da floresta luxuriante, é o resultado da concretização dos sonhos mito-mágicos do seu proprietário, António Augusto Carvalho Mnteiro (1848-1920), aliados ao talento do arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini (1848-1936).

A imaginação destas duas personalidades invulgares concebeu, por um lado, o somatório revivalista das mais variadas correntes artísticas - com particular destaque para o gótico, o manuelino e a renascença - e, por outro, a glorificação da história nacional influenciada pelas tradições míticas e esotéricas.

A Quinta da Regaleira é um lugar para se sentir. Não basta contar-lhe a memória, a paisagem, os mistérios. Torna-se necessário conhecê-la, contemplar a cenografia dos jardins e das edificações, admirar o Palácio dos Milhões, verdadeira mansão filosofal de inspiração alquímica, percorrer o parque exótico, sentir a espiritualidade cristã na Capela da Santíssima Trindade, que nos permite descermos à cripta onde se recorda com emoção o simbolismo e a presença do além. 


Há ainda um fabuloso conjunto de torreões que nos oferecem paisagens deslumbrantes, recantos estranhos feitos de lenda e saudade, vivendas apalaçadas de gosto requintado, terraços dispostos para apreciação do mundo celeste.

A culminar a visita à Quinta da Regaleira, há que invocar a aventura dos cavaleiros Templários, ou os ideais dos mestres da maçonaria, para descer ao monumental poço iniciático por uma imensa escadaria em espiral. E, lá no fundo com os pés assentes numa estrela de oito pontas, é como se estivéssemos imerses no ventre da Terra-Mãe. 



Depois, só nos resta atravessar as trevas das grutas labirínticas, até ganharmos a luz, reflectida em lagos surpreendentes.

 Fonte: http://www.cm-sintra.pt/Artigo.aspx?ID=2907
Fotos: Google images


Aprecie o vídeo:





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Castelo do Graal (Sintra - Portugal)

Este é o belíssimo e majestoso Castelo do Graal


Este é o majestoso " Castelo do Santo Graal ", o mais belo de Portugal, construído no chamado Monte da Lua em 1503 ainda na forma de capela erigida inicialmente em devoção à Stª Maria de Sintra na Idade Média, onde  em 1493 D. João II e D. Leonor vieram pagar promessas a este lugar onde não havia ainda qualquer castelo ou palácio. Rapidamente depois evoluiu de capela para Mosteiro (de Frades Hieronimitas) que ficou praticamente todo destruido em 1755 com o Terramoto sobre Lisboa, ficando apenas intacta a capela-mor inicial. Foi o príncipe D. Fernando que em 1838 adquiriu o velho Convento e decide mandar reconstrui-lo e ampliá-lo na forma de Castelo Romântico tal como o vemos hoje e que se tornou a "casa de verão" da Familia Real Portugesa que ali desfrutou dos encantos e maravilhas do local.

    Sintra foi de facto lugar de eleição de Reis e Senhores de Porto-Graal que sabiam algo mais do que a história nos diz a respeito deste "Chakra da Nação". Aliás, por alguma razão ali se realizam encontros periódicos de pessoas ou grupos ligados aos movimentos gnósticos, teosóficos, teúrgicos, templários, etc., em determinadas datas festivas ligadas a rituais  que coincidem com solstícios  e equinóceos, destacando-se as de João Baptista em Junho e João Evangelista em Dezembro, além de outras.


Sintra é o sonho de consumo de qualquer esotérico e de todas as pessoas que ama a beleza e as maravilhas da natureza !

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A LENDA DA GRUTA DA FADA

Foto :  http://palacio-de-sintra.blogspot.com


A Lenda da Gruta da fada é uma Lenda de Sintra. Tomei conhecimento desta lenda visitando o blog: Secreto Palácio de Sintra (http://palacio-de-sintra.blogspot.com), onde o autor esclarece que esta gruta não existe ou não existe mais e que as pessoas confundem-se associando a lenda à Gruta do monge, situada no Parque da Pena. (foto acima)



Ou com esta outra, da qual ele não declina o nome:

Foto : http://palacio-de-sintra.blogspot.com

Segundo o autor do blog antes citado,  uma referência à referida lenda foi publicada pela primeira vez no jornal / revista "Cyntra", número 6 de 1912. Nesta publicação a lenda é assim descrita: "Gruta formada por uma imensa rocha de granito, apoiada em dois rochedos que a flanqueiam. Diz a lenda que uma fada todas as noites, cerca da meia-noite, ali vai carpir o seu destino. A referida gruta fica na entrada da Pena, à esquerda de quem sobe, quase ao chegar ao portão principal do Parque da Pena."

A lenda refere que nessa gruta, uma fada da qual não se declina o nome, vai sempre, sem razão que se conheça, todas as noites chorar o seu destino que desconhecido é também na lenda. Talvez esta lenda tenha sido tão instigante pelo fato de que se torna fácil associá-la aos subterrâneos ou aos túneis de Sintra. A lenda só menciona o aspecto exterior  da Gruta da Fada, sem se reportar à sua extensão, nem tão pouco esclarece o propósito desta lenda existir. Se o leitor deseja se aprofundar nos mistérios de Sintra poderá fazê-lo visitando o blog Palácio Secreto de Sintra.

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MISTÉRIOS DA SERRA DE SINTRA EM PORTUGAL



Tal como a serra da Arrábida, a serra de Sintra é oca no seu interior, formada por vás túneis e grandes galerias construidos ao que se diz pelos mouros e pelos templários há cerca de oito séculos.

Com efeito, quando D. Afonso Henriques tomou o Castelo dos Mouros situado no alto da serra próximo ao Plácio da Pena ou do Graal, qundo ali chegou já náo encontrava enhum mouro pois todos se tinham evadido por uma passagem secreta na serra que vai dar a um de muitos lugares no sopé e outros que se estendem por vários kilómetros até ao mar.

  «Tudo isto, aqui por baixo, tem subterrâneos. Um deles vai ligar ao Convento dos Capuchos, que fica a oito quilómetros daqui, e um outro desemboca perto da povoação de Rio de Mouro, mesmo junto ao ribeiro que passa naquela povoação», garante Abilio Duarte, guarda reformado em regime de voluntariado no Castelo quando interrogado a este respeito.  





Outras galerias descem pelo interior da montanha até ao Palácio da Vila de arquitectura moderna mas enigmática, tal como o Palácio da Pena no alto da serra, construido entre os séculos XIV - XV.

Também a “Quinta da Torre”, mais conhecica por Qtª da Regaleira, próximo do Palácio dos Seteais, é outro local onde existem passagens subterrâneas         que formam uma rede de túneis antigos, surgindo numa das grutas  postas a descoberto  uma  imagem de pedra cor-de-rosa de um ser com aspecto feminino pisando um animal parecido com o mitológico dragão, só que exibindo certas formas humanas.

Ainda na Quinta da Regaleira existe um "poço iniciático" com 30 metros de profundidade e 6 de largura com uma escada em caracol com 139 degraus apoiada em colunas.  No fundo depara-se com mais passagens subterrâneas reforçando a ideia de que tanto buraco não teria sido aberto por acaso, alguns levando à Montanha da Lua que também liga à Serra de Montejunto a cerca de cinquenta quilómetros a Nordeste da Serra de Sintra.          Curiosamente se diz o mesmo da Serra da Arrábida ligada interiormente à Serra de Sintra que dista a 50 Km mais ou menos.

De resto, os seus habitantes  garantem que «A terra e o mar interpenetram-se. De uma ponta à outra, da serra de Sintra à serra de Montejunto, a montanha está rota por baixo e o mar chega a entrar por ela dentro»... (in livro "O Concelho de Alenquer")

Dizem alguns teosofistas e ocultistas que a Montanha Sagrada pode ser uma das Cem Portas que dá acesso ao mítico Reino de Agharta no interior da Terra onde reside o “Rei do Mundo”.

Helena P. Blavatsky, fundadora da Sociedade de Teosofia, falou nesse país subterrâneos em 1888 na sua obra "A Doutrina Secreta", mas foi alguns anos antes que a lenda ou história verídica de Agharta teve a sua maior divulgação junto do público com as obras insólitas de Saint-Yves d´Alveydre.

O Reino de Agharta seria, então, uma cidade subterrânea e iniciática onde viveriam milhões de pessoas, talvez a equivalência do “Reino do Prestes João” da História de Portugal.

Vitor Adrião, Presidente da Comunidade Teúrgica Portuguesa, conhecido investigador que desde há muitos anos se vem dedicando a estes estudos, afirma que:   



“O Castelo dos Mouros, localizado no cimo da Montanha da Lua, tem sido assinalado, ao longo dos tempos, como uma das entradas para o lendário Reino de Agharta. Também foi local de existência de uma inscrição profética, que se encontrava à entrada do referido Castelo mas mandada retirar por D. João II. Este rei, a quem grande número de ocultistas e investigadores atribui a paralisação do projecto universalista português, quando transformou a Ordem de Cristo numa ordem de clausura, pouco ganhou com a iniciativa já que o texto da inscrição premonitória ficou registado na Crónica de El-Rei D. Manuel, achando-se igualmente assinalado na página 201 do livro Cintra Pitoresca, de autor anónimo de 1838, mas que hoje se sabe ser o Visconde de Juromenha”.

A Serra Sagrada de Sintra parece pois estar ligada internamente ao "Paraíso         Perdido" de Agharta, tão conhecido pelos monges budistas (indianos e tibetanos), sendo facto que muitos outros religiosos orientais estão a deixar o Oriente para se fixarem na Europa, incluindo Portugal.

Outra foi a descoberta na Serra de Sintra, de duas lápides importantes escritas em sânscrito (idioma nunca falado na Europa), trazidas de Somnath-Patane pelo Vice-Rei da Índia D. João de Castro, contando a história da união do Oriente com o Ocidente.

Também existe uma profecia lapidar da Serra de Sintra que diz: “em Portugal se nasce por 'castigo' ou por Missão”...
Talvez, pois, não seja em vão tudo quanto se escreveu e disse sobre o “V Império”, tendo como “Capital Espiritual” Portugal ligada ao Brasil, no Mundo futuro, numa Nova Era Universal.

Fica aqui mais esta dissertação,
Pausa para reflexão!

Autor: Rui Palmela
Fonte:http://www.novaeraalvorecer.net/misterios_serra_sintra.htm

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