TÉCNICAS DE RELAXAMENTO MENTAL E CORPORAL


Queridos leitores, quando iniciei este blog coloquei uma página sobre meditação, entretanto após conhecer o trabalho do Mestre Gualberto que tem um conceito diferente sobre meditação, resolvi transformar aquela página numa página de "Técnicas de Relaxamento Mental e Corporal". Estas técnicas tem como objetivo tornar nossos corpos físico  e psíquico mais saudáveis e assim deixar-nos mais aptos não só para os atos da vida cotidiana bem como para a nossa busca de iluminação.

 O QUE O MESTRE GUALBERTO ENTENDE POR MEDITAÇÃO 

Meditação é o encontro com a Realidade, a Vida, a Verdade, a Felicidade, a Beleza que é DEUS. Para o Mestre, um convite para meditar é um convite para a Realização de Sua Real Natureza que está presente quando o ego não está, quando toda a segurança dessa sua "história pessoal" não está.
Sua Natureza Real é Sabedoria, é Paz, é Felicidade, é Amor. Mas isso não é pessoal, isso não é algo para a pessoa. O convite para meditar não é um convite para acertar, ajustar ou consertar a vida. É um convite para a Realização de sua Vida Real.
Se você conseguir uma desidentificação  do ego você já está em estado meditativo. No texto seguinte que faz parte de uma de suas falas em satsang ele descreve bem o que, para ele, significa meditação.

"Não há caminho para a meditação. Ela não pode ser produzida. A quietude da mente pode, mas a meditação, não. Meditação é Consciência e isso nunca está ausente. Todo trabalho de relaxamento pode conduzir ao silêncio da mente. Assim, ela relaxa, mas vocês não podem confundir isso com Consciência, com o Estado Natural, que é Silêncio. Esse Silêncio real está além da mente, está livre do sentido do ego - o que, no caso dessas "meditações", só está temporariamente esquecido pela imaginação... mas o ego está lá! Isso não é trabalho real."
Mestre Gualberto


Vejamos agora  como é incrível a forma como Satyapren consegue conceituar perfeitamente o que "não é" meditar porque meditar está fora de qualquer conceito, apenas se medita. (Ambos, Satyapren e Mestre Gualberto coincidem em seu conceito de Meditação)
"Eu suponho que vocês estejam interessados em Meditação... Que esse interesse traga vocês aqui. E é tão interessante essa palavra: Meditação. Se nós acessarmos o nosso dicionário português, temos Meditação normalmente traduzida como "a contemplação de um objeto".

Ou seja, que você coloca toda sua atenção num determinado objeto: num problema, ou no mar, ou numa imagem, talvez num mantra - eu não sei se o dicionário português chega a acessar o mantra - mas normalmente é dado como uma concentração, uma contemplação num certo objeto.

É incrível que tenhamos chegado a essa tradução de Meditação. Tem até uma música do Tom Jobim chamada "Meditação", que na verdade é uma contemplação do Rio de Janeiro, do mar, do Jardim Botânico, da floresta... seja lá o que for.

Se a gente for transportado para a raiz de onde vem essa palavra, ela vem da Índia, vem do Sânscrito, vem de "Dhyana", de Dhyan. E essa raiz original não aponta nem para concentração, nem para a contemplação de um objeto. Meditação, na verdade, é o avesso de contemplar um objeto.

É quando não existe nenhum objeto, nem sujeito, nem contemplação... É aquele momento onde nada está acontecendo. Nada acontecendo! E nada, aqui, como algo positivo, e não como a negação de alguma coisa - porque "nada" na nossa linguagem significa ausência de alguma coisa. E quando todas as coisas se ausentam, alguma coisa fica presente, essa presença é a Meditação.

Normalmente somos convidados e nos é dado através de "n" métodos, para que nós, através de uma manipulação sensorial cheguemos a esse "estado de nada fazer" e, que talvez pelas frestas daquele "nada fazer" a gente perceba "o Nada".

Mas é incrível quando é dito dessa forma, quando é posto dessa forma - e é isso o que estamos buscando com a Meditação. Porque quando você percebe "o Nada", esse "nada" é um objeto sendo percebido. E isso não é Meditação tampouco. Isso ainda é contemplar um objeto.

É tão simples, e ao mesmo tempo é tão complicado. Porque, como é que vamos colocar, ou trazer para nossa realidade, uma coisa que é o avesso de tudo o que aprendemos, de tudo a que fomos condicionados? E aí, a gente olha para a Meditação, então, como a conquista de alguma coisa.

Mas se pode ser conquistado, é porque de novo está no mundo objetivo, é algo objetivo, eu posso medir "essa coisa", posso pesar "essa coisa", mensurar "essa coisa". Se eu não conseguir medir "essa coisa", "essa coisa" não é objetiva. E eu poderia entrar aqui num nível bem abstrato, e dizer que tem "uma coisa" subjetiva. Mas existe uma mensurabilidade nessa subjetividade da qual estamos falando.

Na verdade, aquilo o qual a Meditação aponta para, está além do subjetivo e além do objetivo. E é incrível! Porque aquilo que a Meditação está apontando para, está aqui e agora, eternamente aqui e agora. O que quer que nós façamos, perguntamos, ou nos propomos normalmente está deitado no tempo.

Ou seja, nós olhamos deste momento para algo que vai ser encontrado em algum outro momento, que eu não sei qual, mas para o qual eu estou me preparando. Entendam-me bem! Quando eu olho dessa forma, para isso que estamos fazendo aqui, na verdade, eu estou me afastando, prorrogando, eu estou me enganando... mantendo a minha imaginação intacta.

E veja bem: você só vai poder entender com totalidade o que quero dizer (com totalidade, quero dizer que vai além do intelectual), quando você não mais prorrogar. Porque o que eu quero dizer, o que eu estou dizendo, é acessível a cada um de vocês agora.

Eu sei que na cabeça de cada um de nós foi colocada a ideia de aperfeiçoamento, de perfeição, de aprimoramento, de limpeza, de sintonização, de equilíbrio... e tudo isso te coloca na perspectiva de que você tem que prorrogar o seu "dar-se conta", o seu "acordar".

O "acordar" fica prorrogado para um novo momento, para uma nova possibilidade. E como você justifica que não entende, por que você não "cai" no aqui-agora? Ou você justifica se colocando para baixo: "eu não sou capaz ainda de entender, eu não estou limpo o suficiente, não estou equilibrado o suficiente". Ou colocando a culpa naquele que vos fala: "Ele não tem o que eu quero!" Ok! Então me diz o que é que você quer...

Na verdade, Meditação em si, significa não querer nada, estar totalmente aqui e agora, com as mãos vazias, sem nenhuma distração, sem nenhum desejo. E não apenas! É dar-se conta que aqui-agora você tem tudo do que você precisa, e não existe nenhum outro momento à não ser aqui-agora. À não ser que comecemos a imaginar.

E o que é incrível é que começamos a pensar no futuro e sentimos uma certa ansiedade, uma angústia do desconhecido: "Talvez eu não vá sobreviver". E se pensarmos à respeito do passado, nós sentimos culpa e medo. Culpa pelas coisas que nós não fizemos, que erramos...

E o inacreditável é que nessas duas dimensões: de passado e de futuro, só existe a geração desses sentimentos. Eu não consigo ficar em paz pensando no futuro. Você consegue? Você consegue ficar em paz pensando no passado? Duvido muito! Agora, você consegue ficar em paz se você não pensar em nada. E sabe por quê?

É simples! Porque a natureza do aqui-agora é paz. Ela independe do que quer que seja. Não pensa a respeito do que estou dizendo, simplesmente ouve. "Mas como que eu chego ao aqui-agora?" Como é que você vai chegar num lugar onde você já está? A única coisa que te "afasta" do aqui-agora é pensar, imaginar que você não está aqui-agora. E esse é o dilema do ser humano.

É que ele imagina que o aqui-agora não está acessível, que algo tem que ser feito para se estar aqui-agora. E as justificativas são enormes. Nenhuma delas cola e, se você tiver alguma, eu o convido a trazê-la para fora para que possamos explorá-la. "Então, por que se torna tão difícil eu ficar aqui-agora?" Como se você estivesse em algum outro lugar... O que acontece é que falta centramento, você se perde nos seus pensamentos.

Se pudéssemos olhar com total sinceridade e honestidade para os pensamentos, para os desejos, que são pensamentos ocorrendo na sua mente, como coisas sem importância, como coisas com as quais não existe nenhuma necessidade de eu me invocar ou fazer algo com. O que será que aconteceria?

Experimenta! Assim como aquele pensamento veio, ele vai. Ele vem do nada, não vem de lugar nenhum, e ele some. Nós temos um apego incrível às coisas que nós pensamos, não é?! A gente gosta do que a gente pensa, ou a gente não gosta do que a gente pensa. As duas formas são apego, porque tanto um quanto o outro permanece em círculos, um dentro do outro.

Eventualmente eles somem e, de repente você nota: "Nossa! Não penso naquilo faz um tempão!" E incrível é que nós nos apegamos aos pensamentos mas os pensamentos em si, não têm o menor apego para contigo. Não sei se você já notou. Eles não ficam contigo, eles não são fiéis, eles não ficam contigo para sempre.

Tem algum pensamento que te acompanha desde o teu nascimento? "Ah! Aquele é o meu fiel escudeiro, ele está sempre na tela da minha mente..." Duvido muito! Mas você coloca toda a sua energia em ser fiel aos pensamentos. Resolver os problemas deles, fazer o que eles disseram ou evitá-los, como se fossem algo real.

Agora, se pudesse passar nas suas cabeças nesse instante que nada disso seja real, importante, que não vale a pena se preocupar com esses pensamentos... "Ah! Mas eu tenho que pensar. Como é que eu vou pagar a minha conta de luz amanhã?" Ora! Se fosse verdade, só pensando você pagaria.

Mas por incrível que pareça, você pensa muito mais do que você age, pensa mais do que faz. Às vezes você age, inclusive, contra aquilo o que tinha pensado. E chega até a ser ridículo...

Como é que pode, se você gastou tanto tempo pensando, determinando, tomando decisões, conclusões... e aí, chega na "hora H", e acaba fazendo o oposto? Dá pra entender o que quero dizer com o ridículo dos pensamentos? Será que é preciso essa "pensamentação" toda, essa seriedade com a qual você olha pra eles? Ou será que de repente eu posso desconfiar? Porque é a isso que eu convido.

Meu convite é que você desconfie de todos os pensamentos que você tenha. Todos! Não só dos pensamentos ditos negativos que passam na tua cabeça, mas de todos. Dos positivos também. Passa um... Tá! "Tu tens que fazer alguma coisa"... Tá! A proposta dos monges budistas, dos monges tibetanos menos esotéricos, os budistas puros, é: "Não siga nenhum dos teus desejos!"

E eu gostaria que você investigasse: no seu dia-dia quantos dos pensamentos são desejos, ou quantos não são desejos?! E os monges dizem: "Não te apega a nenhum desejo!" E nisso tudo eu me afasto daquilo que eu Sou. E a desculpa que eu dou para me afastar é que eu estou em busca daquilo o que eu Sou. É criada uma desculpa, contraditória.

Como é que você vai buscar você mesmo, afastando-se de você mesmo? E quando eu falo "você mesmo" não tem a ver com o seu corpo, nem com a sua mente. Mas parece brincadeira... O Osho fala de uma certa natureza, de uma coisa biológica, que todos nós somos uma pessoa de sucesso, que nascemos de um sucesso primário. E sabe qual é o sucesso?

Vocês deveriam ganhar uma medalha porque vocês foram os únicos espermatozoides a fecundar aqueles óvulos, em meio a milhões. Vocês competem. Desde então, é uma competição. Está desenhado na biologia, na forma. "Primeiro espermatozoide"!

Todos vocês chegaram, se não vocês não estariam aqui. Você devia colocar um quadro na sua parede, com um diploma: espermatozoide vencedor - 1958. "Na competição de 1958 eu ganhei a corrida, eu cheguei primeiro, ou, eu fui o escolhido. Eu fiquei lá dando voltinhas no óvulo". Essa é a teoria mais moderna: não é o que corre mais.

Vários chegam, e eles ficam circundando o óvulo, o óvulo fica tirando um teste, olhando, olhando... "Hum! Não gostei desse!"..."Ah! Esse aqui tá bom!" E aí ele chupa o espermatozoide pra dentro, ele engole. E lá se foi um espermatozoide. E os outros ficam ali até morrer.

Eles não fazem mais nada. Não acontece mais nada. Às vezes acontece de dois entrarem ao mesmo tempo. Ou tem dois óvulos, e daí, dois espermatozoides... Mas basicamente é um. Essa competição é óbvia, ela está desenhada na nossa estrutura. E a gente continua... Só que o que é incrível é que a teoria, ou o que dizem, é que nós estamos em busca. Em busca do quê?

Nós ignoramos. Nós vamos saber na medida que procuramos, que buscamos a natureza dessas coisas todas. E seguimos em busca da essência. No meio do caminho essa busca da essência pode se dar como busca pelo dinheiro, pelo poder, relacionamento, satisfação...

Mas todas essas coisas são temporárias, elas apenas apontam para uma busca essencial mas elas não são o resultado. E o que é incrível, é que nessa busca parece que a nossa natureza nos obriga a fazer uma coisa que é contrária ao que tem que ser feito. 

Por isso que a Meditação, todas as técnicas que vocês experimentaram, elas buscam uma calma, um acalmamento dos sentidos, uma pacificação do corpo e da mente. Não buscam? E é como se você se metesse lá no meio da corrida dos espermatozoides em direção ao óvulo, e dissesse para um outro espermatozoide: "Senta aí, quietinho. Sua hora chegará, não te preocupa". Cruza as perninhas, e lá fica o espermatozoide.

Mas não está na natureza do espermatozoide fazer isso. Claro, é necessário... Pra ele completar a busca da essência, ele tem que fazer a corrida. Mas ele chegou no óvulo , e agarra o óvulo, e é fecundado. Uma célula nasce, e essa célula se reproduz infinitamente. E o que é incrível é que é uma única célula. Você aí, é só uma célula reproduzida ad infinitum.

Você continuamente está se reproduzindo, se mantendo. Essa forma é mantida num movimento perpétuo até que não consiga se mover mais, se reproduzir mais, ela canse, a energia se gaste. E o que é que anima isso? O que é que anima esse movimento? Eles chamam de Silêncio.


E eu busco essa essência fora de mim, por isso que eu faço tudo o que faço. Faço terapia... e o que é mais moderno é que as terapias estão se confundindo com busca espiritual. E é impossível. Porque nenhuma terapia vai encontrar o "espírito". Nenhuma.

Ela não foi desenhada para fazer aquilo. Todas as terapias vão ter que ser abandonadas num certo momento. A terapia é desenhada apenas para o teu sistema se desintoxicar de pensamentos negativos, sentimentos negativos e química negativa que está fluindo no teu corpo. As coisas que você comeu... Mas! veja bem: todas essas coisas são temporárias, porque chega um ponto que você não pode ficar continuamente fazendo terapia. Porque não existe aperfeiçoamento..." 
SATYAPREN

Então, esta postagem foi reformulada para descrever modos de relaxamento em suas várias técnicas bem como alguns vídeos com mantras que podem auxiliar no emprego das ditas técnicas.


AGORA VEJAMOS ALGUMAS TÉCNICAS DE RELAXAMENTO

VOCÊ PODE SENTIR NECESSIDADE DE UM ALTAR SIMBÓLICO NO SEU RECANTO DE RELAXAMENTO E/OU ORAÇÃO

Então, veja alguns exemplos de altares de várias tendências religiosas.


Altar budista Shingon
http://tudodeom.blogspot.com.br/2008/07/para-uma-vida-melhor.html

Altar indiano


Altar eclético onde estão lado a lado, santos cristãos e gurus indianos


Altar Taoista


Podemos também escolher um lugar na própria natureza para fazer dele o nosso lugar de orar e meditar.

Então, dependendo de sua tradição espiritual, e conforme ela, você elaborará o altar diante do qual, em seu lar, você fará seus encontros com o divino, seja pela oração ou pela meditação que é uma das formas mais eficazes de orar.

No Brasil colonial, as fazendas mais abastadas costumavam construir capelas para as práticas espirituais da família. Os que não tinham esta condição, tinham oratórios em locais especialmente escolhidos para as orações diárias das pessoas da família.

Enfim, um altar é algo bem pessoal. Cada um deve colocar o que significa religiosidade para si, tipo: Bíblia, cristais, santo, divindade, anjo, entidade com quem você se identifica, etc.

MEDITAÇÃO VIPASSANA

O que podemos esperar da meditação vipassana?
A meditação do insight dá aos seus praticantes mutos benefícios, inclusive um senso  de paz profunda e felicidade, ajudando-os a enfrentar a vida e viver com mais clareza, mais bondade amorosa, menos medo e menos raiva.

A meditação é conhecida como um redutor de ansiedade e stress que ajuda a produzir um corpo e uma mente mais saudáveis.

Com a meditação do insight nós desenvolvemos meios de vida mais pacíficos compassivos e sábios,
A prática da meditação vipassana propicia ao meditador a consciência de si mesmo, buscando acolher as sensações e sentimentos que emergem, com auxílio do relaxamento corporal, permitindo o surgimento de insights ou revelações transformadoras em suas vidas, trazendo uma sensação de paz e felicidade interior que propiciam o desenvolvimento da plena atenção e da compaixão.

COMO LIDAR COM OS DESAFIOS SURGIDOS NA PRÁTICA DO RELAXAMENTO

“E assim, eis você meditando de maneira muito bonita. Seu corpo está totalmente imóvel e sua mente totalmente quieta. Você está tranquilamente seguindo o fluxo da respiração, inspirando, expirando inspirando, expirando ... calmo, sereno e concentrado. Tudo está perfeito. Então, repentinamente algo completamente diferente aparece em sua mente: "Eu certamente gostaria de ter um daqueles sorvetes".

 Obviamente, isto é uma distração. Não é isto o que você deveria estar fazendo. Você percebe isto e volta para a respiração. De volta novamente ao fluxo tranqüilo do inspirar, expirar, inspirar... E então: "Será que paguei a conta de gás?" Outra distração. Perceba e volte à respiração. Inspiração, expiração, inspiração, expiração, inspiração ... "Aquele novo filme de ficção científica está em cartaz. 

Talvez possa vê-lo na terça à noite. Não, na terça não, tenho muita coisa para fazer na quarta. Acho que na quinta é melhor..." Outra distração. Você volta mais uma vez para a respiração, mas você nunca se aquieta lá, porque antes de fazê-lo, aquela pequena voz na sua cabeça diz, "Minhas costas estão me matando". E assim a coisa continua, distração após distração, parecendo não ter fim.

Que aborrecimento. Mas é esta exatamente a questão toda. Estas distrações são realmente o ponto principal. O jeito é aprender a lidar com elas. Aprender a percebê-las sem se deixar envolver por elas. E para isto que estamos aqui. Este devaneio mental não é prazeroso, com toda certeza. Mas esta é a maneira normal que sua mente opera. Não pense nisto como um inimigo. É apenas a simples realidade. Caso queira mudar algo, a primeira coisa a fazer é ver isto como ele é”

Para pessoas que têm dificuldade de sentar-se por longos períodos para meditar, inicie com meditações curtas.  
A meditação é uma prática simples de repousar no estado natural de sua mente presente e permitir-se estar simples e claramente presente a quaisquer pensamentos, sensações ou emoções que ocorrerem. 


FONTE:http://www.sociedadevipassana.org.br/estudos/vipassana





 OUTRO TIPO DE RELAXAMENTO MENTAL:


MEDITAÇÃO REFLEXIVA



Quando você se envolve demasiado e perde sua individualidade, acaba sendo contaminado com as projeções negativas da cabeça da outra pessoa, OBSERVE TUDO DE FORA.
Não é preciso grande esforço para mudar a sua consciência, pois ela não precisa ser mudada, deixe que sua nova consciência, que já está pronta, aflore de sua intimidade.


Desfrute de cada momento da vida. Viver é estar presente em cada momento reconhecendo a graça de ser.

Mude a frequência de sua mente. É VOCÊ, SEMPRE, QUEM DECIDE COMO VAI REAGIR.
TUDO AQUILO COM QUE VOCÊ SE PREOCUPA, AUMENTA NA SUA VIDA.



Crie um túnel de luz violeta e ande por ele, vagarosamente, sentindo o efeito profundo e purificante, a nível dos átomos. Antes de terminar a caminhada pelo túnel, deseje que seu corpo mantenha uma camada de 5 cm de espessa luz violeta, irradiando-se em todas as direções. Esta é uma proteção extra para a vida diária, que dissolve energias de baixa frequência vibratória, gerada pelos nossos pensamentos ou atraídas pelos pensamentos e sentimentos de outras pessoas.

Não espere o problema estar resolvido para encontrar-se com a felicidade, dentro de você, porque para encontrá-la não é preciso que se tenha problemas.

MEDITAÇÃO ZEN BUDISTA

TRÊS MÉTODOS DE MEDITAÇÃO

O Buda ensinou 84.000 diferentes maneiras  para domar e pacificar as emoções negativas e no budismo há incontáveis métodos de meditação. Encontrei três técnicas de meditação que são particularmente eficazes no mundo moderno, e que todos podem usar e se beneficiar. São elas: "observar" a respiração, olhar um objeto e recitar um mantra.

OBSERVAR A RESPIRAÇÃO

O primeiro método é muito antigo e o encontramos em todas as escolas de budismo. Trata-se de pousar sua atenção, leve e atentamente, na respiração. (...)

Assim, quando você for meditar, respire naturalmente, como sempre faz. Ponha sua atenção, de leve, na meditação. Quando põe o ar para fora, flua com sua expiração, está soltando e se libertando de sua avidez. Imagine sua respiração se dissolvendo na vastidão da verdade, vastidão que tudo abrange. A cada vez que expira o ar e antes de inspirá-lo de novo, perceberá um intervalo natural, à medida que a avidez se dissolve.

Descanse nesse intervalo, nesse espaço aberto. E quando naturalmente inspirar não se fixe no ar que entra, mas siga repousando sua mente no intervalo que se abriu ali.
Quando você está praticando, é importante não se deixar envolver em comentários mentais, em análises ou no falatório interno. Não tome os rápidos comentários de sua própria mente ( estou inspirando e agora estou expirando) como sendo sua verdadeira atenção. O importante é a pura presença. (...)

Algumas pessoas, no entanto, não relaxam e não se sentem à vontade com a observação da respiração; acham isso quase claustrofóbico. Para elas a próxima técnica pode ser mais proveitosa.

USANDO UM OBJETO
  
Um segundo método que muita gente pode achar útil consiste em, delicadamente, descansar a mente num objeto. Você pode usar um objeto de beleza natural que lhe traga alguma inspiração especial como uma flor ou alguma coisa de cristal. Mas algo que personifique a verdade como uma imagem de Buda, de Cristo ou particularmente de seu mestre, é mais poderoso. Seu mestre é seu elo vivo com a verdade; e devido à sua conexão pessoal com ele, só olhar seu rosto já liga você à inspiração e à verdade de sua própria natureza. (...)

RECITAÇÃO DE UM MANTRA

Uma terceira técnica muito usada no budismo tibetano (e também no sufismo, no cristianismo ortodoxo e no hinduísmo) é unir a mente com o som de um mantra. A definição de mantra é: aquilo que protege a mente. aquilo que protege a mente da negatividade, ou que protege você da sua própria mente, chama-se mantra.

Quando você está nervoso, desorientado ou emocionalmente frágil, cantar ou recitar um mantra de forma inspirada pode mudar por completo o estado de sua mente, transformando sua energia e atmosfera. Como isso é possível? O mantra é a essência do som, a materialização da verdade em forma de som.

Cada sílaba está imbuída de força espiritual, condensa uma verdade espiritual e  vibra com a bênção da fala dos Budas. Diz-se também que a mente cavalga na energia sutil da respiração, o prana, que se move pelos canais sutis do corpo e os purifica. Assim, quando você canta um mantra, recarrega sua respiração e energia com a energia desse mantra, trabalhando assim indiretamente sobre sua mente e seu corpo sutil. O mantra que recomendo aos meus estudantes é:




fonte:http://www.nossacasa.net/shunya/default.asp?menu=492

MEDITAÇÃO TRANSCENDENTAL



O que é a MT

Meditação Transcendental (MT) é uma técnica simples e natural que pode ser facilmente aprendida por qualquer pessoa de qualquer idade, educação, ocupação, religião ou nível cultural sempre através de um instrutor autorizado pela Sociedade Internacional de Meditação que é regida pelas orientações de seu fundador, físico e monge Maharishi Mahesh Yogi. Trata-se de uma técnica científica que não requer nenhuma crença específica nem adoção de nenhum estilo de vida especial. Ela é praticada durante 15 a 20 minutos, duas vezes por dia, sentados confortavelmente com os olhos fechados.



Durante a MT, desfrutamos de um repouso muito mais profundo do que o do sono, eliminando o stress, que é a causa principal dos desequilíbrios fisiológicos e mentais. A MT foi fundada na década de 50 por MAHARISHI MAHESH YOGI. É uma técnica científica que não implica em nenhuma mudança de estilo de vida ou comportamento. 



A MT era praticada pela antiga civilização védica na índia e não é uma religião e nem entra em conflito com nenhuma crença ou prática religiosa. Mais de 20 milhões de pessoas no mundo inteiro, de todas as idades, culturas, profissões e religiões aprenderam a MT e desfrutam dos seus benefícios.



PRINCIPAIS EFEITOS DA PRÁTICA 
DA MT:
Devido ao ritmo acelerado da vida, nem sempre é possível desligar da atividade. Mesmo quando conseguimos afastar-nos, a mente é incapaz de se aquietar naturalmente devido ao stress e tensão acumulados.
A técnica da MT permite que a mente se aquiete automaticamente, alcançando um estado perfeitamente calmo, integrado e alerta, em que o corpo repousa profundamente. Muitos estudos científicos, realizados nas últimas 4 décadas, em várias Universidades e Institutos de pesquisa independentes em cerca de 30 países, comprovam os benefícios da MT em todas as áreas da vida: mente, corpo, comportamento e meio ambiente.

http://www.mtbrasil.com/o-que-e-a-mt/


ESTA É UMA PROPOSTA PARA TODOS OS LEITORES QUE TIVEREM DISPONIBILIDADE E QUE ACREDITEM NOS BENEFÍCIOS DA MEDITAÇÃO NÃO SOMENTE PARA SI MESMO COMO TAMBÉM PARA A TOTALIDADE DA HUMANIDADE.



JÁ DIZIA O POETA E MÚSICO RAUL SEIXAS QUE O SONHO QUE SE SONHA SOZINHO É APENAS UM SONHO MAS SE MUITOS SE JUNTAM PARA SONHAR ESTE SONHO SE TRANSFORMA EM REALIDADE.


Agora, vamos relaxar juntos?

OS VÍDEOS PARA RELAXAMENTO DESTE POST,  SÃO MANTRAS CANTADOS

OS MANTRAS 

Mantra (do sânscrito Man mente e Tra alavanca) é uma sílaba ou poema religioso normalmente em sânscrito. Os mantras originaram do hinduísmo, porém são utilizados também no budismo e jainismo.
Os mantras Tibetanos são entoados como orações repetidas. O budismo mahayana do Tibete usa mantras em tibetano, o zen-budismo do Japão os usa em japonês. John Blofeld encontrou em Hong Kong no começo do século XX mantras cuja língua ninguém sabia identificar, e que pareciam uma alteração de um original sânscrito.
Para algumas escolas, especificamente as de fundamentação técnica, mantra pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Porém, é fundamental que pertença a uma língua morta, na qual os significados e as pronúncias não sofram a erosão dos regionalismos por causa da evolução da língua. Existem mantras para facilitar a concentração e meditação, mantras para energizar, para adormecer ou despertar, para desenvolver chakras ou vibrar canais energéticos a fim de desobstruí-los.
Ao longo dos anos, os ocidentais que chegaram ao oriente tentaram explicar porque os mantras produzem os efeitos esperados. Blofeld, que estudou por dentro as culturas indiana e chinesa, notou que não é necessário saber o significado das palavras ditas.
Alguns psicólogos ocidentais defendem que o mantra possui uma energia sonora que movimenta outras energias que envolvem quem o entoa. Blofeld observou que não importa a correção da pronúncia: encontrou o mesmo mantra entoado de forma muito diferente em países diversos, e sempre produzindo os efeitos esperados.
Outra explicação seria a mesma usada para o efeito dos mudras: um gesto repetido por tantas pessoas durante tantos séculos que criou um tipo de caminho energético - que podemos chamar de marca no akasha, ou no inconsciente coletivo - que é rapidamente seguido pela psique da pessoa que o executa.


Muito comum é o apoio do japamala, uma espécie de rosário utilizado para contar a repetição de 108 vezes que um mantra geralmente deve ser entoado.

Fonte : Wikipédia

No primeiro vídeo é a bela voz é da cantora alemã Deva Premal. Ela interpreta antigos mantras indianos com uma  voz suave e foge da linha tradicional com ritmos encantadores e surpreendentes é um estilo de música perfeito para a prática do yoga e relaxamento ou pelo puro prazer de escutar uma bela música. Os demais vídeos também se prestam aos mesmos objetivos de contribuir para uma boa meditação ou relaxamento.






 

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