Agharta convida-nos para uma jornada através dos caminhos de uma Nova Consciência, divulgando material informativo cujo pano de fundo é o sentimento de que há uma unidade entre tudo que existe, o reconhecimento sincero de que dependemos de inimigos, subordinados. grupos alheios e de todas as outras formas de vida, sejam elas quais forem.
Os fundamentos filosóficos para tal empreendimento poderão ser vislumbrados na filosofia de Alan Watts, na Ecologia Profunda de Arne Naess, na Hipótese Gaia de Lyn Margules, no niilismo (será?) de UG Krishnamurti, na visão de mundo de Fritjof Capra, Amit Gosvami, no Zenbudismo, no Vedanta e tantas outras filosofias que fazem parte hoje da visão de mundo holística.
A Agharta Mítica
O Reino de Agharta - O mito do paraiso perdido
O mito do paraíso perdido expressa-se periodicamente através de váriadas lendas. Uma delas discorre sobre a existência de mundos subterrâneos, situados no interior do planeta terra, encaminhando-se para o centro da terra, encontrar-se-iam o Mundo de Badagas, seguindo-se o Mundo de Duat e, finalmente, o Mundo de Agharta, com sete Cidades principais (3 Mundos x 7 Cidades cada = 21), sendo a 22.ª Shamballah - o Sol Central. (Curioso no Tarot existirem 22 Arcanos Maiores).
Há referência de que nestes reinos interiores se encontram as Hierarquias Criadoras, os Arquétipos da Humanidade. De acordo com esta lenda, AGHARTA É O MUNDO DOS JUSTOS E PERFEITOS, O REINO DAS ALMAS SUPERADAS.
Na Grécia o Monte Olimpo, na Índia o Monte Meru, na Palestina, Canaã, no Tibete, Shamballah, em Portugal a Ilha de São Brandão, na América do Sul o Paititi e o Eldorado, na Escandinávia Asgard, na Bretanha Avalon, a “Ilha das Maçãs” ou “Pomos d´Ouro” para onde partiu o Rei Artur, além de outras referências em livros de tradições religiosas ou epopéias de heróis, muito antigas, são também lendas que se referem ao mesmo mito: O mito do paraíso perdido.
Tal mito, refere-se à existência de uma Terra da Felicidade e da Eterna Luz onde o sofrimento e a velhice não são conhecidos. Um lugar de felicidade, realização e êxtase espiritual, onde a morte não existe, que, periodicamente expressa-se através de lendas que são universais pois tem surgido em várias épocas e locais diferentes no planeta.
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Através dos tempos, algumas pessoas defenderam a existência desses reinos num lugar geograficamente determinado. Afirmam, entretanto, que eles existem em outras dimensões e que para lá se transportar é necessário ser Iniciado nos mistérios espirituais.
Segundo eles, só aqueles que atingiram o seu Real Ser em todos os seus planos de evolução, tornando-se seres conscientes de si mesmos tanto interiormente como exteriormente podem ter acesso às “portas” dos mundos subterrâneos que se abrem para dar entrada aos que estiverem aptos para retornar ao “Paraíso” outrora perdido.
Acredito nas lendas como metáforas/parábolas relacionadas à necessidade do ser humano de se superar, transcender, realizando uma jornada a um mundo superior, espiritual, e/ou a um centro que pode ser o seu Self, o si mesmo onde haveria a união do inferior com o superior para atingir a unidade outrora perdida.
BIBLIOGRAFIA
Henrique José de Souza, O Verdadeiro Caminho da Iniciação.
Raymond Bernard, A Terra Oca.
Helena P. Blavatsky, Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta.
Alice Bailey, Iniciação Humana e Solar e Um Tratado sobre Magia Branca.
Ferdinand Ossendowsky, Animais, Homens e Deuses.
René Guénon, O Rei do Mundo.
Saint Yves d´Alveydre, Missão da Índia na Europa.
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PRINCIPAIS AUTORES QUE FALARAM
DOS REINOS SUBTERRÂNEOS
Francis Bacon, na Nova Atlântida fala-nos da Ilha Branca, Morada dos Bem-Aventurados, que teria existido na superfície terrestre mas cujo povo se transferiu para o Interior da Terra aquando da grande catástrofe diluviana há milhares de anos.
Thomas Moore, no seu livro Utopia faz menção a uma região desconhecida com uma Sociedade altamente organizada e liderada pelo Rei Utopos, que bem pode ser o “Rei do Mundo” cuja morada é Shamballah;
Tommaso Campanella, no seu livro a Cidade do Sol aborda temas muito semelhantes aos referidos na Utopia de Thomas Moore;
Júlio Verne, o conhecido autor da Viagem ao Centro da Terra também fala-nos duma aventura vivida através de uma rede de túneis que levam a lugares desconhecidos no interior do Planeta onde existem espécies vegetais e animais que se julgavam extintos.
Bulwer Lytton, escreve em “A Raça futura” um romance entre um homem da superfície com uma entidade feminina dos mundos subterrâneos que lhe mostra como está organizada a sua Sociedade onde vive com um nível social, tecnológico e espiritual bastante avançada em relação a nós;
James Hilton, no livro Horizonte Perdido, fala-nos de uma região inóspita nos Himalaias que se denomina Shangri-Lá onde impera a harmonia dos seus habitantes que supostamente teriam descoberto há muito o “elixir da longa vida”...
Helena P. Blavatsky, a grande teosofista , escreve inúmeras obras nas quais Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta, que falam de um lugar onde se encontram os Santos Sábios no Governo Oculto do Mundo.
Saint-Yves d´Alveydre, na sua obra Missão da Índia fala-nos minuciosamente de um reino de Agharta e todos os seus aspectos hierárquicos, filosóficos, sociológicos, políticos e tecnológicos, duma grande Sociedade que se localiza no interior da Terra;
Ferdinand Ossendowski, na sua obra sobre Animais, Homens e Deuses, fala-nos das suas viagens pelo Oriente e dos relatos antigos relacionadas com os Mundos Subterrâneos e o enigma do Rei do Mundo e das suas profecias;
Alice Bailey, fala-nos de Shamballah, Lugar Sagrado no Centro do Mundo onde se situa um “Sol Central” (com 960 Km de diâmetro), cuja luz origina as chamadas Auroras Boreais e Austrais através dos Polos, e não o Sol a 150 milhões de Km da Terra;
René Guénon, em o Rei do Mundo, fala-nos das inúmeras tradições em todo o planeta que descrevem a existência de Agharta e de Shamballah, assim como das cavernas e túneis subterrâneos que se perdem nas profundezas da Terra, Gaia ou Urântia, como também é conhecida;
Mas foi Raymond Bernard, Nicholas Roerich e Alexandra David-Neel, que deram o melhor contributo em prol da divulgação dos Mundos Subterrâneos e bem assim Henrique José de Souza (JHS), no seu livro O Verdadeiro Caminho da Iniciação, onde fala abertamente de um País Maravilhoso com suas 7 cidades no interior da Terra, conhecido por Agharta (AG – Fogo; HARTA - Coração) havendo outros dois reinos mais à superfície conhecidos por Badagas e Duat.
Fonte:
http://www.novaera-alvorecer.net/misterios_serra_arrabida.htm
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