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Segundo Allan Watts o mundo, como ele existe atualmente, tem por base:
"[...] a suposição inicial de que o indivíduo é o ego separado e, como esta suposição é obra de um 'duplo vínculo', qualquer tarefa empreendida com esta base - incluindo a religião - acabará por se destruir a si própria.
Justamente por ser um embuste desde o início, o ego pessoal só pode reagir à vida de um modo falso. Porque o mundo é uma miragem eternamente ilusória e eternamente desapontadora, mas isto apenas do ponto de vista de alguém que esteja do lado de fora do mundo - como se fosse outra pessoa - e que, então, o procura apreender.
Sem nascimento e morte, sem a perpétua transmutação de todas as formas de vida, o mundo seria estático, sem ritmo nem dança, mumificado.
Justamente por ser um embuste desde o início, o ego pessoal só pode reagir à vida de um modo falso. Porque o mundo é uma miragem eternamente ilusória e eternamente desapontadora, mas isto apenas do ponto de vista de alguém que esteja do lado de fora do mundo - como se fosse outra pessoa - e que, então, o procura apreender.
Sem nascimento e morte, sem a perpétua transmutação de todas as formas de vida, o mundo seria estático, sem ritmo nem dança, mumificado.
"Todavia, há uma terceira reação que também é possível. Não o recolhimento, não a busca com base na hipótese de uma recompensa futura, mas sim a mais completa colaboração com o mundo, como um sistema harmonioso de conflitos controlados - colaboração baseada na compreensão de que o único 'eu' real é todo o infindável processo.
Esta compreensão já está em nossos ossos, nervos e órgãos sensórios. Nós apenas não conhecemos, no sentido de que o débil raio de atenção consciente aprendeu a ignorá-la - e o aprendeu tão completamente que nos tornamos verdadeiras falsificações legítimas [...]"
Esta compreensão já está em nossos ossos, nervos e órgãos sensórios. Nós apenas não conhecemos, no sentido de que o débil raio de atenção consciente aprendeu a ignorá-la - e o aprendeu tão completamente que nos tornamos verdadeiras falsificações legítimas [...]"
Fonte: Tabu. Alan Watts. Ed. Três. 1966. p.73
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