quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

WALDEN FATO E FICÇÃO

Foto por Ernie Seckinger


Thoreau não quis escrever seu romance Walden com base em uma ficção, criou as condições para experimentar tudo que precisava para escrever seu livro. Esta vivência veio corroborar muitas de suas ideias a respeito da solidão e do silêncio como uma necessidade da alma humana. Entretanto, na época em que ele escreveu, pouca gente o entendeu, realmente.

Só muito mais tarde o valor de seu trabalho foi reconhecido e hoje é tido como precursor de todos os movimentos de volta à natureza, de respeito por ela que hoje em dia são a base de todo movimento ecológico.



Walden; ou, A Vida nos Bosques é uma auto-biografia do afamado escritor transcendentalista Henry David Thoreau. A obra contém tanto uma declaração de independência pessoal, uma experiência social e uma viagem de descoberta espiritual, como também um manual para a auto-suficiência.

Publicado em 1854, Walden é um manifesto poético contra a civilização industrial, que então ganhava força nos Estados Unidos. Perante a intensificação da complexidade da vida social estadunidense, derivada do crescimento exponencial da industrialização e urbanização, 

Thoreau, insatisfeito com o modo de vida na sociedade e procurando eliminar o desperdício e a ilusão deste , propõe o retorno ao simples.
Assim sendo, inspirado pela filosofia do Confucionismo, em 1845 retira-se para a floresta, onde constrói pelas suas mãos os seus móveis e a sua própria casa, local onde começa a viver apenas com o mínimo necessário à sobrevivência e em intenso contato com a natureza. 

Porém, vive isolado da sociedade não como ermitão por objectivo, pelo que recebia visitas e também as fazia, mas sim com o propósito de obter uma maior compreensão da sociedade e de descobrir as verdadeiras necessidades essenciais da vida . 

Através da sua própria experiência que durou dois anos, Thoreau tanto pôde confirmar que uma vida simples e humilde é viável em termos financeiros, como também descobrir uma nova visão quase mística do Homem: em pleno contato com a natureza e com os livros.

Esta obra não somente relata a estadia do autor na floresta, e analisa e condena a sociedade capitalista do século XIX, mas também incita o espírito crítico genuíno do leitor e leva-o a uma reflexão profunda acerca dos modos de vida, propondo-lhe novas perspectivas sobre o conceito de Liberdade e o da própria Vida.

Walden tornou-se um dos livros mais célebres do autor e é utilizado como referência tanto para a Ecologia, como também para o movimento beat e hippie.

Cquote1.svgFui para os bosques viver de livre vontade,
Para sugar todo o tutano da vida…
Para aniquilar tudo o que não era vida,
E para, quando morrer, não descobrir que não vivi!
Cquote2.svg
— Thoreau


Interior da réplica da cabine de Thoreau
Réplica de Thoreau cabine 
no estacionamento Walden

Fotos por Amy Belding Brown

Alguns trechos de "WALDEN"


"Minha casa estava do lado de uma colina, imediatamente à beira do maior bosque de madeira, no meio de uma floresta de pinheiros jovens  e nogueiras. " Walden , capítulo 4 , "Sounds"



"Há em alguns homens a mesma aptidão para  construir a sua casa própria, que há em um pássaro para construir seu próprio ninho." - HD Thoreau, Walden , capítulo 1


Foto por Amy Belding Brown



"Como o clima esquentou [o gelo] não foi desgastado pela água, nem quebrado e flutuou fora como em rios, mas, apesar de ter sido completamente derretido por meia haste em uma largura sobre a terra, o meio era meramente colméia e saturado com água, de modo que você pode colocar o seu pé por ele quando seis centímetros de espessura, mas até a noite dia seguinte, talvez, depois de uma chuva quente seguido de neblina, que teriam desaparecido totalmente, todos tinham ido embora com o nevoeiro, zelosos de distância. " - 
Henry. D. Thoreau,Walden , capítulo 17   (meia haste é um 8,25 pés)

                                         Árvores ao longo da costa da Walden

Esta foto mostra o caminho ao longo da margem da lagoa. A entrada na distância parece ser a abertura de Cove Thoreau, onde a cabine de Henry foi localizado, embora haja um certo número de pequenas enseadas semelhantes em todo o tanque. 

Para andar na cidade, Henry teria seguido um caminho como este a partir de sua cabine para os trilhos do trem, depois seguiu as faixas em Concord. Caminho de hoje foi reconstruído há algum tempo, e é mais largo e mais plano, com cercas simples de ambos os lados para proteger as plantas, e degraus de pedra para o lago em vários lugares ao longo do caminho.




Uma vista da lagoa de Cliff Emerson



Cerca de metade da Walden Pond é mostrado aqui. A pequena enseada em toda a bacia e para a direita agora é chamado Cove Thoreau - a cabine de Henry fica apenas fora desta enseada. 

O trem passa na frente do tanque para a esquerda da área fotografada. A outra extremidade do reservatório inclui uma área de natação hoje.


As árvores têm crescido desde que esta foto foi tirada, e você não pode ver a lagoa tão facilmente a partir de hoje aqui. 


Site da cabine de Thoreau

 fotos do sítio da cabine no ano de 1908, aproximadamente.

O sitio da cabine foi maior do que a lagoa, e em uma pequena enseada, que é vista através das árvores nesta foto. A pilha de pedras foi para marcar o local original da cabine de Thoreau. Em 1945, o sítio real foi descoberto a poucos metros de distância, para a esquerda da área fotografada, e a pilha de pedras desde então tem crescido em um monte muito maior.

Em 1881, Walt Whitman visitou o local da cabine , e mais tarde escreveu: "Então,  passou mais de uma hora lá no local, em um bosque onde Thoreau teve sua casa solitária e que é agora apenas um monte de pedras, para marcar o lugar, eu também depositei uma pedra na pilha ".

Em 1883, e novamente em 1893, John Muir visitou Walden . Ele escreveu: "Não é de admirar que Thoreau viveu aqui há dois anos.  Eu poderia ter gostado de viver aqui 200 ou dois mil. Dista apenas cerca de um e meio ou dois quilômetros de Concord, um mero passeio, e como as pessoas devem encarar   Thoreau como um eremita por conta de sua estadia pouco deliciosa aqui, eu não posso adivinhar. "

Crédito das imagens :http://home.windstream.net/ernie.seckinger/ConcordPhotos/Waldenphotos.html


REFLEXÃO ASTROLÓGICA

http://das-raumschiff.blogspot.com.br/2010/09/el-universo-sus-astros.html
Compartilho esta reflexão e palestra de Nilton Schutz, no sentido de acrescentar mais esclarecimento a respeito dos muitos comentários a respeito do tema que já estão na rede.

********

Reflexão Astrológica: Hoje dia 12/12 ... para muitos um portal cósmico ( ? ) ... . ... infelizmente não compreendo como uma sequência numérica pode representar ''um portal'' ( ? ) ... a menos que me provem o contrário ! ... . ... entendo como portal uma consciência que se forma através do mérito e direito ( consciência individual ou coletiva ) ... podendo ser pequeno que pode se formar como uma ''reflexão - boa idéia'' ... como também um maravilhoso acesso a uma consciência superior e divina... tudo depende de quem o vivifica ... . ... finalizando este ponto não acredito em portais/ acesso para outras dimensões/ 

entrada em cinturões/ alinhamentos que vão fazer isto ou aquilo etc ... creio sempre no aprimoramento humano através do desenvolvimento do estado de consciência ... individual e posteriormente coletivo ... ''os astros inclinam mas não obrigam'' já disse um Mestre ... só obrigam se o estado de consciência for muito limitado ... mas asseguro que com esta limitação não só os astros serão os guias e sim todas as influências que chegarem ... 


devemos estar sempre atentos ao nosso conteúdo ''interior'' ... ele que sempre nos aprisionará ou libertará ... . ... ... . ... venho defendendo meu livre pensar que o movimento de Vênus neste ano passando em frente ao Sol com a ótica terrestre é um prenúncio positivo para a humanidade tendo como referência o último ciclo que foi de 1874 a 1882 ...e agora 2004 e 2012 ... mas nunca me referi a este movimento celeste em convergência com as bobagens que apregoam por ai em relação a 21/12/2012 etc.... ''sou responsável pelo que penso e falo ... não pelo que os outros entendem'' ; ... ... . ... desejo que esta reflexão possa ter contribuído com sua evolução ...


acesse aqui no link reflexões sobre 2013 e os 12 signos:http://www.niltonschutz.com/previs%C3%B5es%202013.htm



Abaixo um texto/ matéria que escrevi para publicação em Jornal - 
para quem aprecia talvez acrescente algo

O povo e cultura Maia possuem uma especialidade muito grande quando utilizamos a Gupta Vidya, ciência utilizada pelos Grandes Mestres da humanidade como guia de nossa reflexão ( em sânscrito Gup- preservar ... Vidya- conhecimento ). Eles cultivavam e mantinham em sua cultura todo o Saber dos Atlantes, etapa evolucional anterior a nossa antes do grande dilúvio que mudou o aspecto de nosso planeta, inclusive existe uma manuscrito Maia no Museu Britânico chamado ''Codex Troanus'' que narra o afundamento da Ilha de Poseidonis ( também citada por Platão ) no chamado ''hoje'' Oceano Atlântico, por isto este nome, se pensarmos que aproximadamente 500 anos atrás os Europeus desconheciam as Américas , isto nos leva a meditar sobre estas verdades deixadas por esta fantástica civilização.


Nesta etapa evolutiva o contato com os mistérios era direto pois anjos e deuses habitavam o planeta junto dos homens e com o grande dilúvio isto transforma-se em uma conquista humana através do aperfeiçoamento . Nesta época aproximadamente 1 milhão de anos atrás os anjos ensinaram aos homens os segredos dos céus, incluindo a sabedoria de observá-lo , sendo praticamente todas as construções Maias ( tendo inclusive a Pirâmide de Chichén Itza como uma das maravilhas do mundo ) base nas estrelas, astros e constelações.
Através desta sabedoria eles criaram sua forma de convencionar o tempo dando surgimento ao famoso calendário Maia, criado através de unidades temporais crescentes tendo decifrado os estudiosos e especialistas deste conhecimento seu início aproximado em 3000 AC e final 5000 ( números aproximados ) .


Com este estudo ''alguns'' especialistas dataram o final deste calendário em 21 de Dezembro de 2012, eis o surgimento desta data.
O curioso é que nunca existiu ( ou existe ) a certeza que na tradução dos escritos Maias ocorre o final do Mundo com catástrofes, apocalipses, armagedons entre outros inúmeros nomes que surgiram através das civilizações, sendo muito do que é falado apenas especulações, exageros da mídia e por fim distorção da informação para gerar curiosidade do povo que aprecia ''e muito'' catastrofismo.


Com estas informações na minha visão os Maias ''pagam o mico'' de serem os anunciadores do fim do mundo, gerando até um filme em Hollywood sobre o ano de 2012. Na verdade o que os Maias queriam nos informar com o seu maravilhoso conhecimento astronômico e também astrológico é que o final de seu calendário simboliza o final de um contexto involutivo como vemos claramente nos dias atuais onde a maioria dos seres humanos estão completamente desconectados dos seus valores espirituais e verdadeiro propósito de vida. Vemos isto através das grandes Potências Mundiais como EUA e Europa sucumbindo a ''olhos vistos'' em seus próprios valores econômicos e políticos impostos para o planeta, onde a valorização do ser humano ficou para segundo plano e a ganância de poder e controle como prioridade.


A Ciência Astrológica através do contexto das ''Eras'' nos oferece pistas sobre este novo influxo evolutivo, saímos agora definitivamente da Era de Peixes que firmou no Planeta Religiões, Misticismo e Fé tanto no sentido bom como também improdutivo, entrando agora no início de 2013 livre de valores desgastados para o início real de uma Nova Era ou Era de Aquário, que irá até meados do ano 4000 , onde a valorização do coletivo e a libertação do ''Eu'' são caminhos a serem percorridos e trilhados por todos. 


Dois acontecimentos astrológicos maravilhosos no ano de 2012 podem atestar o início de uma Nova Era e o final de um ciclo desgastado: O primeiro foi o Eclipse Anelar do Milênio ( milenar no sentido de tempo...mais de 11 minutos de duração ) ocorrido no final de Maio de 2012 onde a Lua encobriu o Sol formando um linda coroa solar. Esotericamente este fenômeno nos remete ao equilíbrio da razão ( Sol ) e emoção ( Lua ) conjuntos oferecendo ao ser humano a maior das alquimias existentes, o aperfeiçoamento da alma através do equilíbrio, pregado por tantos Mestres da humanidade tendo o seu expoente com Sidharta Gautama ''o Buda''. 


O segundo evento astrológico veio logo na sequência, a passagem de Vênus também sobre o Sol no início de Junho, sendo que este alinhamento ocorre apenas 1 vez por século separado em um período de 8 anos, o último foi em 1874 ( início ) e 1882 ( retorno ) e agora com início em 2004 e retorno- final em 2012.

 
Observando o lado oculto destes fenômenos a Lua faz seu movimento ao redor da Terra em 28 dias e Vênus faz seu movimento de translação ( movimento ao redor do Sol ) em 9 meses, com estes valores podemos refletir nos ciclos femininos: o cateminal de 28 dias ( Lua ) onde existe a purificação e o de gestação de 9 meses ( Vênus ) onde o mais belo da vida acontece ''o nascimento''.


Com esta reflexão vemos que 9 meses exatos após a passagem de Vênus em Junho de 2012, temos o mês de Março de 2013, o famoso Ano Novo astrológico ''especialíssimo'' se visto através desta reflexão, ''a purificação'' dos valores humanos ( Eclipse ) e o nascimento de uma nova humanidade baseada em novos valores de cultura, moral e caráter, formando seres da Nova Era ou Era de aquário, a valorização do grupo e coletivo ''em todos os sentidos'' formará uma Idade de Ouro na humanidade, chamada na India de Satya Yuga, propiciando com o tempo a perpetuação dos valores divinos na face da Terra outrora esquecidos no apogeu da Atlântida.


Ficam como caminhos a serem percorridos por todos um ''Religar'' verdadeiro com o divino, a morada do Mestre Interior, encontrar mais ''dentro de si'' o dínamo transformador de todos desafios, sejam eles quais forem, do que a busca externa que momentaneamente resolve os problemas ... como dizem os Mestres ''Amor e Sabedoria'', ou , ''ama porque sabe''...e ''sabe porque ama'' e a Vontade Divina está manifestada nos merecedores .... me despeço aqui no desejo fraterno que estas informações possam ter acrescentado algo no seu caminho evolutivo... Nilton Schutz...
Um Fraterno abraço a todos

Autor: Nilton Schutz- Palestrante e pesquisador 
Fonte : www.niltonschutz.com 

PEQUENA BIBLIOGRAFIA DOS AUTORES QUE MAIS ME IMPRESSIONARAM


ESTE FILÓSOFO CONTEMPORÂNEO FOI UMA DAS LEITURAS QUE MUITO APRECIEI


O PENSAMENTO DO CABALISTA RABI YEUDA BERG, QUE EXPÕE A FILOSOFIA CABALA  E SEU PODER PARA TRANSFORMAR VIDAS



O PENSAMENTO DE ECKHART TOLLE, UM FILÓSOFO VIVO







Livro - Poder do Silêncio, O



Livro - Em Harmonia com a Natureza


EVA PIERRAKOS E AS PALESTRAS QUE DAVA CANALIZANDO SEU GUIA FORAM DE UMA IMPORTÂNCIA CONSIDERÁVEL NA MINHA CAMINHADA




Livro - O Espírito do Zen



O que é Tao? - Alan Watts (8576860546)

ESTE LIVRO, QUE TENHO COMIGO HÁ MAIS DE 30 ANOS, AINDA RELEIO E AINDA ENCONTRO COISAS NOVAS PARA APRENDER. ALAN WATTS SABIA DAS COISAS.
Tabu - Coleção Planeta - Watts - Ocultismo - Frete Grátis - Livros

AUTOBIOGRAFIA DE UM IOGUE, OUTRO LIVRO QUE ME IMPRESSIONOU


Autobiografia de um Iogue



A LISTA AINDA NÃO TERMINOU......

TRANSFORMANDO RELAÇÕES VICIADAS EM RELAÇÕES ILUMINADAS





No momento em que paramos de julgar, no instante em que aceitamos aquilo que é, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor, para a alegria e para a paz.

Em primeiro lugar, paramos de nos julgar, depois paramos de julgar o outro. O grande elemento catalisador para mudarmos um relacionamento é a completa aceitação do outro do jeito que ele é, sem querermos julgar ou modificar nada.

Isso nos leva imediatamente para além do ego. Nesse momento, todos os jogos mentais e toda a dependência viciada deixam de existir. Não existem mais vítima nem agressor, acusador nem acusado.

Esse é também o fim da dependência, da atração pelo padrão inconsciente do outro. Você, então, ou vai se afastar - com amor - ou penetrar cada vez mais fundo no Agora com o outro. É simples assim.

O amor é um esado do Ser. Não está do lado de fora, está bem lá dentro de nós. Não temos como perdê-lo e ele não consegue nos deixar. Não depende de um outro corpo, de nenhuma forma externa.

Na serenidade do estado de presença, podemos sentir a nossa própria realidade sem forma e sem tempo, que é a vida não-manifesta que dá vitalidade à nossa forma física. Conseguimos, então, sentir essa mesma vida lá no fundo de outro ser humano, de cada criatura. Conseguimos enxergar além do véu opaco da forma e da desunião. Essa é a realização da unidade. Isso é amor.

Embora possa haver curtos lampejos, o amor não consegue florescer, a menos que estejamos permanentemente livres da identificação com a mente e que a presença seja bastante intensa para dissolver o sofrimento do corpo. Assim, o sofrimento não consegue dominar e destruir o amor.

(Eckhart Tolle in O Poder do Agora)

UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA





Há uma profecia bíblica que parece mais aplicável agora do que em qualquer outra época da história humana. Ela aparece tanto no Antigo quanto no Novo Testamento e fala do colapso da ordem mundial existente e do surgimento de "um novo Céu e uma nova Terra".

Precisamos entender que o céu mencionado nesse contexto não é um local, e sim o reino interior da consciência. Esse é o significado esotérico do mundo, e esse é também o significado dos ensinamentos de Jesus. 

A Terra, por outro lado, é a manifestação externa da forma, que é sempre um reflexo do interior. A consciência humana coletiva e a vida no nosso planeta estão intrinsecamente interligadas. 


"Um novo Céu" é o surgimento de um estado transformado da consciência humana, enquanto "uma nova Terra" é o reflexo do reino físico.


A vida humana e a consciência humana estão ligadas de modo inerente à vida no planeta. Por isso, à medida que a consciência antiga se dissolve, tendem a ocorrer manifestações naturais de sincronismos geográficos e climáticos em muitas partes do globo, algumas das quais temos testemunhado. 

Fonte: Um mundo novo - O despertar de uma nova consciência. Echkart Tolle

O EGO E O RANCOR




 É preciso honestidade para verificarmos se ainda guardamos rancores, se existe alguém na nossa vida que não conseguimos perdoar completamente, um "inimigo".

 Caso você esteja nessa situação, tome consciência do rancor tanto no nível do pensamento quanto no nível emocional, ou seja, conscientize-se dos pensamentos que mantêm a continuidade desse sentimento negativo e sinta a emoção, que é a reação do corpo a esses pensamentos. Não tente deixar o rancor de lado. 

Tentar perdoar não dá certo. O perdão acontece de modo natural quando entendemos que o rancor não tem outro propósito a não ser fortalecer uma falsa percepção do eu, ou seja, possibilitar a existência do ego. 

Compreender é libertar-se. O ensinamento de Jesus sobre "perdoar os inimigos" trata, em essência, de desfazer uma das principais estruturas egoicas da mente humana.

O passado não tem força para nos impedir de viver no estado de
presença agora. Apenas o rancor em relação ao passado pode fazer isso. E o que é o rancor? A bagagem de velhos pensamentos e antigas emoções.

Fonte: O despertar de uma nova consciência. Eckhart Tolle

UM EXEMPLO DO FUNCIONAMENTO DO BIG BROTHER


O TRANSE INDUZIDO PELA TELEVISÃO






A TELEVISÃO

Ver televisão é a atividade de lazer favorita (ou melhor, a opção de inatividade) de milhões de pessoas em todo o mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, quem está na faixa dos 60 anos de idade já terá passado 15 anos diante da tela da TV. Em muitos outros países, os índices são semelhantes.

Para um número significativo de pessoas, ver televisão é algo "relaxante". Observe a si mesmo e verá que, quanto mais tempo sua atenção permanece tomada pela tela, mais sua atividade intelectual se mantém suspensa. 

Assim, por longos períodos você estará assistindo a atrações como programas de entrevistas, jogos, shows de variedades, quadros de humor e até mesmo a anúncios sem que quase nenhum pensamento seja gerado pela sua mente.


Você não apenas deixa de se lembrar dos seus problemas como se torna livre de si mesmo por um tempo - e o que poderia ser mais relaxante do que isso?

Então ver televisão cria o espaço interior? Será que isso nos faz entrar no estado de presença? Infelizmente, não é o que acontece. Embora a mente possa ficar sem produzir nenhum pensamento por um bom tempo, ela permanece ligada à atividade do pensamento do programa que está sendo
exibido.  Mantém-se associada à versão televisiva da mente coletiva e segue absorvendo seus pensamentos.

 Sua inatividade é apenas no sentido de que ela não está gerando pensamentos. No entanto, continua assimilando os pensamentos e as imagens que chegam à tela. Isso induz um estado passivo semelhante ao transe, que aumenta a suscetibilidade, e não é diferente da hipnose. 


E por isso que a televisão se presta à manipulação da "opinião
pública", como é do conhecimento de políticos, de grupos que defendem interesses específicos e de anunciantes - eles gastam fortunas para nos prender no estado de inconsciência receptiva. Querem que seus pensamentos se tornem nossos pensamentos e, em geral, conseguem.

Portanto, quando estamos vendo televisão, nossa tendência é cair abaixo do nível do pensamento, e não nos posicionarmos acima dele. A TV tem isso em comum com o álcool e com determinadas drogas. 

Embora ela nos proporcione um pouco de alívio em relação à mente, mais uma vez pagamos um preço alto: a perda da consciência. Assim como as drogas, essa distração 
tem uma grande capacidade de viciar.

Procuramos o controle remoto para mudar de canal e, em vez disso, nos vemos percorrendo todas as emissoras.


Meia hora ou uma hora mais tarde, ainda estamos ali, passeando pelos canais. O botão de desligar é o único que nosso dedo parece incapaz de apertar.

Continuamos olhando para a tela. Porém, normalmente não porque algo significativo tenha chamado nossa atenção, e sim porque não há nada interessante sendo transmitido. 

Depois que somos fisgados, quanto mais trivial e mais sem sentido é a atração, mais intenso se torna nosso vício.


 Se isso fosse estimulante para o pensamento, motivaria nossa mente a pensar por si mesma de novo, o que é algo mais consciente e, portanto, preferível a um transe induzido pela televisão. Dessa forma, nossa atenção deixaria de ser prisioneira das imagens da tela.

O conteúdo da programação, caso apresente alguma qualidade, pode até certo ponto neutralizar, e algumas vezes até mesmo desfazer, o efeito hipnótico e entorpecedor da TV. Existem determinados programas que são de uma utilidade extrema para muitas pessoas - mudam sua vida para melhor, abrem seu coração, fazem com que se tornem mais conscientes.

 Há também algumas atrações humorísticas que acabam sendo espirituais, mesmo que não tenham essa intenção, por mostrarem uma versão caricata da insensatez humana e do ego. 

Elas nos ensinam a não levar nada muito a sério, a permitir
um pouco mais de descontração e leveza na nossa vida. E, acima de tudo, nos ensinam isso enquanto nos fazem rir. 

O riso tem uma extraordinária capacidade de liberar e curar. Contudo, a maior parte do que é exibido na televisão ainda está nas mãos de pessoas que são totalmente dominadas pelo ego. 


Assim, a intenção oculta da TV é nos controlar nos colocando para dormir, isto é, deixando-nos inconscientes. Mesmo assim, existe um potencial enorme e ainda inexplorado nesse meio de comunicação.

Evite assistir a programas e anúncios que o agridam com uma rápida sucessão de imagens que mudam a cada dois ou três segundos ou menos. O hábito de assistir à televisão em excesso e essas atrações em particular são duas causas importantes do transtorno de déficit de atenção, um distúrbio mental que vem afetando milhões de crianças em todo o mundo. 

A atenção deficiente, de curta duração, torna todos os nossos relacionamentos e percepções superficiais e insatisfatórios. Qualquer coisa que façamos nesse estado, qualquer ação que executemos, carece de qualidade, pois a qualidade requer atenção.

O hábito de ver televisão com freqüência e por longos períodos não só nos deixa inconscientes como induz a passividade e drena toda a nossa energia. Portanto, em vez de assistir à TV ao acaso, escolha os programas que despertam seu interesse. 

Enquanto estiver diante dela, procure sentir a vívida atividade dentro do seu corpo - faça isso toda vez que se lembrar. De vez em quando, tome consciência da sua respiração. 

Desvie os olhos da tela em intervalos regulares, pois isso evitará que ela se aposse completamente do seu sentido visual. Não ajuste o volume acima do necessário para que a televisão não o domine no nível auditivo. Tire o som durante os intervalos.


 Procure não dormir logo após desligar o aparelho ou, ainda pior, adormecer com ele ligado.

Fonte: Trecho do livro : O despertar de uma nova consciência - Eckhart Tolle


PROVA INCONTESTÁVEL DA IMORTALIDADE



O ego se estabelece por meio de uma divisão da psique humana, na qual a identidade se separa em duas partes que poderíamos chamar de "eu" e "meu". Portanto, todo ego é esquizofrênico, para usar a palavra no seu significado popular, que designa personalidade dividida. 

Nós vivemos com uma imagem mental de nós mesmos, um eu conceitual com quem temos um 
relacionamento. A vida em si torna-se conceitualizada e separada de quem somos quando falamos "minha vida".

 No momento em que dizemos ou pensamos "minha vida" e acreditamos nessa idéia (em vez de considerá-la uma mera convenção lingüística), entramos na esfera da ilusão. Se existe algo como 
"minha vida", concluímos que "eu" e "vida" são duas coisas separadas.

 Assim, podemos também perder a vida, nosso valioso bem imaginário. A morte torna-se uma realidade aparente e uma ameaça. As palavras e os conceitos dividem a vida em segmentos isolados que não têm realidade própria.


Poderíamos até mesmo dizer que o conceito "minha vida" é a ilusão original da separação, a origem do ego. Por exemplo, se eu e a vida somos dois, se eu existo separado dela, então estou separado de todas as coisas, de todos os seres, de todas as pessoas.

 Mas como eu poderia existir separado da vida? Qual "eu" poderia existir dissociado dela, à parte do Ser? É completamente impossível. Portanto, não existe algo como "minha vida", e nós não temos uma vida.


 Nós somos a vida. Nós e a vida somos um. Não é possível ser de outra maneira.
Portanto, como poderíamos perder nossa vida? Como poderíamos perder algo que não temos? Como poderíamos perder algo que nós somos? É impossível.

fonte: O Despertar de uma Nova Consciência - Eckhart Tolle (trecho do Livro)

NINGUÉM PODE GANHAR O QUE NÃO DÁ



Quem nós pensamos que somos está intimamente ligado a como nos consideramos tratados pelos outros. Muitas pessoas se queixam de que não recebem um tratamento bom o bastante. "Não me tratam com respeito, atenção, reconhecimento, consideração. Tratam-me como se eu não tivesse valor", elas dizem. Quando o tratamento é bondoso, elas suspeitam de motivos ocultos. "Os outros querem me manipular, levar vantagem sobre mim. Ninguém me ama."

Quem elas pensam que são é isto: "Sou um pequeno eu' carente cujas necessidades não estão sendo satisfeitas." Esse erro básico de percepção de quem elas são cria um distúrbio em todos os seus relacionamentos. Esses indivíduos acreditam que não têm nada a dar e que o mundo ou os outros estão ocultando delas aquilo de que precisam. Toda a sua realidade se baseia num sentido ilusório de quem elas são. Isso sabota situações, prejudica todos os relacionamentos.

 Se o pensamento de falta - seja de dinheiro, reconhecimento ou amor - se tornou parte de quem pensamos que somos, sempre experimentaremos a falta. Em vez de reconhecermos o que já há de bom na nossa vida, tudo o que vemos é carência. 


Detectarmos o que existe de positivo na nossa vida é a base de toda a abundância. O fato é o seguinte: seja o que for que nós pensemos que o mundo está nos tirando é isso que estamos tirando do mundo. Agimos assim porque no fundo acreditamos que somos pequenos e que não temos nada a dar.

Se esse for o seu caso, experimente fazer o seguinte por duas semanas e veja como sua realidade mudará: dê às pessoas qualquer coisa que você pense que elas estão lhe negando - elogios, apreço, ajuda, atenção, etc. Você não tem isso? Aja exatamente como se tivesse e tudo isso surgirá. Logo depois que você começar a dar, passará a receber. Ninguém pode ganhar o que não dá. O fluxo de entrada determina o fluxo de saída.

 Seja o que for que você acredite que o mundo não está lhe concedendo você já possui. Contudo, a menos que permita que isso flua para fora de você, nem mesmo saberá que tem. Isso inclui a abundância. A lei segundo a qual o fluxo de saída determina o fluxo de entrada é expressa por Jesus nesta imagem marcante: "Dai, e dar-se-vos-á. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada, sacudida e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereismedidos vós também."


A fonte de toda a abundância não está fora de você. Ela é parte de quem você é. Entretanto, comece por admitir e reconhecê-la exteriormente. Veja a plenitude da vida ao seu redor. O calor do sol sobre sua pele, a exibição de flores magníficas num quiosque de plantas, o sabor de uma fruta suculenta, a sensação no corpo de toda a força da chuva que cai do céu. A plenitude da vida está presente a cada passo.

 Seu reconhecimento desperta a abundância interior adormecida. Então permita que ela flua para fora. Só fato de você sorrir para um estranho já promove uma mínima saída de energia. Você se torna um doador. Pergunte-se com freqüência: "O que posso dar neste caso? Como posso prestar um serviço a esta pessoa nesta situação?" Você não precisa ser dono de nada para perceber que tem abundância. 


Porém, se sentir com freqüência que a possui, é quase certo que as coisas comecem a acontecer na sua vida. Ela só chega para aqueles que já a têm. Parece um tanto injusto, mas é claro que não é. É uma lei universal. Tanto a fartura quanto a escassez são estados interiores que se manifestam como nossa realidade. Jesus fala sobre isso da seguinte maneira: "Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que não tem."

Fonte: Trecho do livro : O despertar de uma nova consciência - Eckhart Tolle.

QUEM PENSAMOS QUE SOMOS?







Nosso sentido de quem somos determina o que percebemos como nossas necessidades e o que importa na nossa vida - e o que nos interessa tem o poder de nos irritar e perturbar. Podemos usar isso como um critério para descobrir até que ponto nos conhecemos.

O que nos interessa não é o que dizemos nem aquilo em que acreditamos, mas o que nossas ações e reações revelam como importante e sério. Portanto, talvez queiramos nos fazer a seguinte pergunta: o que me irrita e perturba? Se coisas pequenas têm a capacidade de nos atormentar, então quem pensamos que somos é exatamente isto: pequeno. Essa é nossa crença inconsciente.

Quais são as coisas pequenas? No fim das contas, todas as coisas são pequenas porque  todas elas são efêmeras. Podemos até dizer: "Sei que sou um espírito imortal" ou "Estou cansado deste mundo louco. Tudo o que quero é paz" - até o telefone tocar. 

Más notícias: o mercado de ações caiu, o acordo pode não dar certo, o carro foi roubado, nossa sogra chegou, cancelaram a viagem, o contrato foi rompido, nosso parceiro ou parceira foi embora, alguém exige mais dinheiro, somos responsabilizados por algo.

 De repente ocorre um ímpeto de raiva, de ansiedade. Uma aspereza brota na nossa voz: "Não aguento mais isto." Acusamos e criticamos, atacamos, defendemos ou nos justificamos, e tudo 
acontece no piloto automático. Alguma coisa obviamente é muito mais importante agora do que a paz interior que um momento atrás dissemos que era tudo o que desejávamos. E já não somos mais um espírito imortal.

 O acordo, o dinheiro, o contrato, a perda ou a possibilidade da perda são mais relevantes. Para quem? Para o espírito imortal que dissemos ser? Não, para nosso pequeno eu que busca segurança ou satisfação em coisas que são transitórias e fica ansioso ou irado porque não consegue o que deseja. Bem, pelo menos agora sabemos quem de fato pensamos que somos.

Se a paz é de fato aquilo que desejamos, então devemos escolhê-la. Se ela fosse mais importante para nós do que qualquer outra coisa e se nós nos reconhecêssemos de verdade como um espírito em vez de um pequeno eu, permaneceríamos sem reagir e num absoluto estado de alerta quando confrontados com pessoas ou circunstâncias desafiadoras.

 Aceitaríamos de imediato a situação e, assim, nos tornaríamos um com ela em vez de nos separarmos dela. Depois, da nossa atenção consciente surgiria uma reação.


Quem nós somos (consciência) - e não quem pensamos que somos (um pequeno eu) - estaria reagindo. Isso seria algo poderoso e eficaz e não faria de ninguém nem de uma situação um inimigo.

O mundo sempre se assegura de impedir que nos enganemos por muito tempo sobre quem de fato pensamos que somos nos mostrando o que realmente é importante para nós. A maneira como reagimos a pessoas e situações, sobretudo quando surge um desafio, é o melhor indício de até que ponto nos conhecemos a fundo.

Quanto mais limitada, quanto mais estreitamente egoica é a visão que temos de nós mesmos, mais nos concentramos nas limitações egoicas - na inconsciência - dos outros e reagimos a elas. Os "erros" das pessoas ou o que percebemos como suas falhas se tornam para nós a identidade delas. Isso significa que vemos apenas o ego nos outros e, assim, fortalecemos o ego em nós. Em vez de olharmos "através" do ego deles, olhamos "para" o ego. E quem está fazendo isso? O ego em nós.

As pessoas muito inconscientes sentem o próprio ego por meio do seu reflexo nos outros. Quando compreendemos que aquilo a que reagimos nos outros também está em nós (e algumas vezes apenas em nós), começamos a nos tornar conscientes do nosso próprio ego. Nesse estágio, podemos também compreender que estamos fazendo às pessoas o que pensávamos que elas estavam fazendo a nós. Paramos de nos ver como uma vítima.

Nós não somos o ego. Portanto, quando nos tornamos conscientes do ego em nós, isso não significa que sabemos quem somos - isso quer dizer que sabemos quem não somos. Mas é por meio do conhecimento de quem não somos que o maior obstáculo ao verdadeiro conhecimento de nós mesmos é removido.

Ninguém pode nos dizer quem somos. Seria apenas outro conceito, portanto não nos faria mudar. Quem nós somos não requer crença. Na verdade, toda crença é um obstáculo. Isso não exige nem mesmo nossa compreensão, uma vez que já somos quem somos. 

No entanto, sem a compreensão, quem nós somos não brilha neste mundo. Permanece na dimensão não manifestada que, é claro, é seu verdadeiro lar. Nós somos então como uma pessoa aparentemente pobre que não sabe que tem uma conta de 100 milhões de reais no banco. Com isso, nossa riqueza permanece um potencial oculto.

Fonte: Trecho do livro:  O Despertar de uma Nova Consciência - Eckhart Tolle

O PODER DE ESCOLHER


http://estranhabeleza.wordpress.com

Uma escolha sugere uma consciência, um alto grau de consciência. Sem ela não ha escolha. A escolha  começa no momento em que nos desindentificamos da mente e de seus padrões condicionados, o instante em que nos tornamos presentes. Até alcançar este ponto, você está inconsciente, espiritualmente falando. Significa que você foi obrigado a pensar, sentir e agir de determinadas maneiras, de acordo com o condicionamento de sua mente.

Ninguém escolhe o problema, a briga, o sofrimento. Ninguém escolhe a doença. Eles acontecem porque não existe presença suficiente para dissolver o passado, ou  luz suficiente para dispersar a escuridão. Você não está aqui por inteiro. Você ainda não acordou. Nesse meio tempo, a mente condicionada está governando a sua vida.

Do mesmo modo, se você é uma das inúmeras pessoa que possui assuntos mal resolvidos com os pais, se ainda guarda ressentimentos por alguma coisa que eles fizeram ou deixaram de fazer, então você ainda acredita que eles tiveram uma escolha e poderiam ter agido diferentemente. 

Sempre parece que as pessoas fizeram uma escolha, mas isso é ilusão. Enquanto a sua mente, com os seus padrões de condicionamento, dirigir a sua vida, enquanto você for a sua mente, que escolhas você tem? Nenhuma. Você não está nem ligando. O estado identificado com a mente é altamente defeituoso. É uma forma de insanidade.

Quase todas as pessoas estão sofrendo dessa doença em vários graus. No momento em que você perceber isso, não haverá mais ressentimento. Como você pode se ressentir com a doença de alguém? A única resposta adequada é a compaixão.

Se você é governado pela mente, embora não tenha escolha, vai sofrer as consequências de sua inconsciência e criar mais sofrimento. Você vai carregar o fardo do medo, das disputas, dos problemas e do sofrimento. Até que o sofrimento force você, no final,  a sair do seu estado de inconsciência....

....Como a resistência é inseparável da mente, o abandono da resistência - a entrega - é o fim da atuação dominadora da mente, do impostor fingindo ser "você", o falso deus.  Todo o julgamento e toda a negatividade se dissolvem.

A região do ser que tinha sido enconberta pela mente, se  abre.
De repente surge uma grande serenidade dentro de você, uma imensa sensação de paz.
E, dentro dessa paz, existe uma grande alegria.
E, dentro dessa alegria, existe amor.
E, lá no fundo, está o sagrado, o incomensurável, o que não pode ser nomeado.


Fonte: trechos do livro Praticando o Poder do Agora - Eckhart Tolle