terça-feira, 28 de março de 2017

VOCÊ NÃO É QUEM PARECE SER...


Para quem esses pensamentos acontecem? Para quem esses pensamentos surgem? Para quem eles vêm? Quando os pensamentos aparecem a você, minha dica, em Satsang, é que você pergunte a si mesmo exatamente isso: “Para quem esses pensamentos acontecem?”

O propósito desses encontros é seguir e encontrar essa fonte, a origem, a base dos pensamentos. Encontre a fonte dos seus pensamentos! Você a encontrará neste “eu”. A fonte desses pensamentos é este “eu”. Então, você pergunta: “O que é este ‘eu’?”, “Quem sou eu?” ou “Qual é a fonte do ‘eu’?”. O propósito de Satsang é essa investigação. Nessa investigação, você chega a este “eu”, que é a base desses pensamentos. Mas, onde esse “eu” aparece? Esse pronome “eu” é a primeira palavra, é o primeiro pensamento. Depois deste pronome “eu”, surgem os outros pensamentos: “eu e minha casa”, “eu e minha família”, “eu e meu corpo”, “eu e a minha história”, “eu e o meu nome”, “eu e o meu mundo”… Qualquer outro pensamento, sentimento ou emoção está sempre atrelado, ligado a este “eu”. Tudo está ligado a este “eu”: “eu me sinto alegre”, “eu me sinto triste”, “eu me sinto doente”, “eu me sinto preocupado”, “eu me sinto pobre”, “eu me sinto rico”... Tudo está atado, preso, a essa ideia de “alguém” aí, a esse “eu”. A primeira ideia é este pronome “eu”.

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