segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A COMPAIXÃO



A compaixão no acordado se manifesta de uma outra forma, muito distinta daquela com a qual estamos acostumados a reconhecer a partir da mente. Ele não se vê como um "salvador do mundo", não se vê como alguém que está ali para resgatar alguém, para livrar alguém de qualquer coisa.

Sua compaixão está no seu compartilhar descompromissado, em seu apontar espontâneo, ajudando a cada um que dele se aproxima, que a ele procura, a se desvencilhar de suas ilusões. Sua compaixão está em sua disponibilidade para trabalhar com aqueles que verdadeiramente estão dispostos a olhar para a verdade, mesmo que isto signifique o fim de todas as suas crenças, de todos os seus padrões, de todos os seus conceitos, de toda a imagem que fazem de si mesmos; que estão dispostos a ir até aonde ele esteja, para junto com o 'acordado' terem a possibilidade de silenciar, de parar, e, através da entrega, da confiança e da total disponibilidade, se permitir olhar na direção em que ele aponta, com paciência infinita, uma, duas, três, centenas de vezes, até que possam descobrir, realmente, quem são.

Blog: marcosgualberto.blogspot.com.br

Satsang com Marcos Gualberto

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