No que diz respeito a auto-realização, você não tem que aprender nada, a não ser, recordar-se de como ser totalmente natural, deixando para trás esses velhos conceitos referentes ao que seja a realização. Só é preciso deixar fluir e isso não se apresenta em nenhum livro.
Mantenha-se como uma criança, uma criança que não dá atenção para adultos letrados, cheios de letra na cabeça e vazios de coração. Esses adultos letrados são como enormes tambores que fazem muito barulho mas que são totalmente vazios por dentro.
Mantenha-se como uma criança, uma criança que não dá atenção para adultos letrados, cheios de letra na cabeça e vazios de coração. Esses adultos letrados são como enormes tambores que fazem muito barulho mas que são totalmente vazios por dentro.
A realização ou o final da coisa é o fim da dualidade. Inicialmente, ocorrem "entradas e saídas" nessa Consciência da própria Consciência. Há um período de maturação, de instalação, de estabilização dessa Consciência na própria Consciência. Isso ocorre quando acordamos, quando estamos despertos mas não saímos totalmente do sono. Quando a realização ocorre, toda busca, toda pergunta, cessa.
Há só Consciência, é só o que há, a mente é uma sobreposição, um véu, uma aparição, que vem e vai. Aqui não há mais nada como sofrimento ou ilusão. Apegos, desapegos, pecado, santidade, certo, errado, alto, baixo, isso só é possível na mente. Toda dualidade que gera a escolha e também a ilusão de livre-arbítrio, desaparece.
Escolha, livre-arbítrio, controle, são tudo criações do próprio pensamento, tudo imaginações, alma, céu, inferno, reencarnação, purgatório, tudo o mais existe só no campo da imaginação da própria mente. O conflito e a perturbação só ocorrem quando, pela falta de observação, instala-se a identificação com os conteúdos da mente, isso é crer em algo que o pensamento diz, é aceitar sua "realidade".
Não há tal coisa como "mente", tudo é só movimento do pensamento, inconsciente e habitual, condicionado. Isso é o que chamamos de ego, mas que ego? A observação do movimento do pensamento é a chave para a desconstrução do que o próprio pensamento nomeou de ego. Assim como observador e coisa observada, tudo isso é só pensamento. Isso é incrível, mas isso também ainda é parte do que é. Se isso está aí, sem escolha, isso não é mais nenhum problema, o pensamento não é o problema. A identificação da Consciência com seu conteúdo, em uma fundição com ele, sim, pois ela se "esquece" de si mesma e a ilusão aparece, aparentemente, pois como pode a consciência esquecer realmente de si mesma?
Há só Consciência, é só o que há, a mente é uma sobreposição, um véu, uma aparição, que vem e vai. Aqui não há mais nada como sofrimento ou ilusão. Apegos, desapegos, pecado, santidade, certo, errado, alto, baixo, isso só é possível na mente. Toda dualidade que gera a escolha e também a ilusão de livre-arbítrio, desaparece.
Escolha, livre-arbítrio, controle, são tudo criações do próprio pensamento, tudo imaginações, alma, céu, inferno, reencarnação, purgatório, tudo o mais existe só no campo da imaginação da própria mente. O conflito e a perturbação só ocorrem quando, pela falta de observação, instala-se a identificação com os conteúdos da mente, isso é crer em algo que o pensamento diz, é aceitar sua "realidade".
Não há tal coisa como "mente", tudo é só movimento do pensamento, inconsciente e habitual, condicionado. Isso é o que chamamos de ego, mas que ego? A observação do movimento do pensamento é a chave para a desconstrução do que o próprio pensamento nomeou de ego. Assim como observador e coisa observada, tudo isso é só pensamento. Isso é incrível, mas isso também ainda é parte do que é. Se isso está aí, sem escolha, isso não é mais nenhum problema, o pensamento não é o problema. A identificação da Consciência com seu conteúdo, em uma fundição com ele, sim, pois ela se "esquece" de si mesma e a ilusão aparece, aparentemente, pois como pode a consciência esquecer realmente de si mesma?
Nada do que pensamos ser é o que somos. É preciso um simples e direto despir-se de tudo o que temos percebido como o que somos; nada mais é preciso, nada a fazer ou conseguir, ou realizar, ou praticar, ou buscar... É só render-se, entregar-se, a rendição e a entrega, a rendição ao fato da impotência do esforço, do controle... Só entrega ao silêncio, a não-ação que dá espaço a constatação do real, da nossa real natureza. Nisso um trabalho em Satsang é fundamental, para que possamos ter esse apoio, essa ação da Graça, presente nesses encontros de meditação, auto-investigação é entrega ao que é. É assim mesmo.
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