terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A DEVOÇÃO DE MEERA


https://mistressofthehearth.wordpress.com/2014/03/27/krishna/

Uma linda história sobre DEVOÇÃO
Penetre totalmente na mais profunda intensidade de amor possível. Deixe que ele seja uma abertura em você para o divino. Permita que sua energia feminina floresça.
Meera, uma grande mística indiana, era realmente uma devota apaixonada, uma bhakta, em tremendo amor e êxtase com Deus. Ela era uma rainha, mas começou a dançar nas ruas. A família desertou-a e tentou envenená-la, porque ela era a desgraça da família real. Aquela era uma das mais tradicionais partes da Índia, Rajasthan, onde durante séculos ninguém tinha visto o rosto de uma mulher, ele ficara coberto, sempre coberto. Naquela época, nessa estúpida atmosfera, a rainha começou a dançar nas ruas. Multidões se juntavam, e ela estava tão embriagada com o divino que seu sári escorregava, sua face ficava exposta, suas mãos ficavam expostas. A família, obviamente, ficava muito perturbada. Mas ela cantava lindas canções, as mais lindas jamais cantadas no mundo inteiro, porque vinham do fundo de seu coração. Elas transbordavam espontaneamente.
Ela disse a seu marido: “Não pense que você é meu marido – meu marido é Kishna. Você é um mero substituto.”
O rei ficou muito furioso. Ele expulsou-a do reino. Ela foi para Mathura, o lugar de Krishna, onde existe um dos seus maiores templos. O sumo sacerdote do templo havia feito um voto de que não veria mulher alguma em sua vida; durante trinta anos não tinha visto nenhuma mulher. A nenhuma mulher era permitido entrar no templo, e ele nunca saía do templo. Quando Meera passou por lá, ela dançou no portão do templo. Os guardas ficaram tão encantados, magnetizados, que se esqueceram de impedí-la. Ela entrou no templo; foi a primeira mulher, a entrar no templo. O sumo sacerdote estava venerando Krishna. Quando viu Meera, não pôde acreditar no que estava vendo. Ele ficou enlouquecido, gritando para ela; “Saia daqui! Mulher, saia daqui! Você não sabe que nenhuma mulher é permitida aqui”?
Meera gargalhou e disse: ”Pelo que eu saiba, exceto Deus, todos são mulheres – você também! Depois de trinta anos venerando Khishna, pensa que ainda é masculino”?
Isso abriu os olhos do sumo sacerdote. Ele caiu aos pés de Meera e disse: “Jamais disse algo semelhante antes, mas posso ver, posso sentir – é verdade”.
No mais alto pico, quer você siga o caminho do amor ou da meditação, você se torna feminino.
O amor de Meera é o amor de um ser humano perfeito. Ela não tem necessidades, ela nada quer de Krishna, ela simplesmente oferece. Ela tem uma canção para cantar, ela canta. Ela tem uma dança para dançar, ela dança. Ela nada tem a receber – simplesmente oferece. E ela recebe mil vezes... Mas isso é uma outra coisa. Se você quer se tornar Meera, primeiro terá que ser saciado pelas necessidades do amor humano. Senão seu Krishna será apenas sua imaginação, apenas sua projeção do desejo reprimido. Lembre-se da limitação do ser humano, e lembre-se de suas limitações. E qualquer que seja a qualidade de amor possível, penetre nele. Não ambicione o impossível, senão perderá até mesmo o possível. Passe pelo que é possível.
Deixe o possível ser terminado, permita que seu ser emerja disso saciado... Então o impossível pode também acontecer. Você terá se tornado capaz disso. Primeiro passe totalmente pelas alegrias do amor humano e pelas misérias do amor humano. Permita a si mesmo torna-se maduro através dele.

Fonte: http://sintonizesuavida.blogspot.com.br/

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