A inocência da nossa criança interior deve ser substituída pela experiência e sabedoria, em nossa maturidade, mas a pureza desta criança deve sempre ser preservada.
É preciso realmente amar para entrar em contato com essa dimensão. É como se esses contatos, fossem uma relação conjugal entre o ser terrestre e o ser celeste que somos. É como se houvesse uma complementação pois trata-se de um ato de amor não de violação.
É necessário colocar-se numa atitude amorosa.
Em segundo lugar é preciso criar as possibilidades de contato com o mundo celeste e lembrarmos dele pela manhã.
Isso significa não nos levantarmos precipitadamente, não acordamos de modo brusco, como por exemplo, com um despertador que corta esse contato de maneira repentina.
Ao acordarmos, podemos tentar, não com uma vontade separadora, mas com uma espécie de abandono de sentimento, de ligação com o outro lado, reencontrar as últimas imagens que nos carregaram.
Depois, de olhos fechados, retornamos a bobina do sonho, como no processo de "rewind" de um vídeo cassete, tentando lembrá-lo no sentido retroativo até que pelo processo de rememoração, o sonho seja fixado numa faixa de memória de longa duração.
Compreender o sentido da prece é, no fundo, largar, entregar e confiar na dimensão celeste de si mesmo, confiar em seu coração. Mais tarde, provavelmente este conflito será resolvido. Trata-se de um tema a ser acompanhado e trabalhado.
Quanto mais o homem estiver orientado para o espiritual mais sua faculdade onírica será imaginativa e ativa e maiores serão suas possibiidades de ver e ouvir as impressões que o cérebro espiritual transmite.
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