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quarta-feira, 20 de abril de 2016

A GRANDE PIADA CÓSMICA

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Essa é a grande piada do universo. Andamos tanto, buscamos tanto, imaginamos tanto, fazemos tantos e tantos planos, queremos conhecer tanto os mistérios do universo, mistérios da vida, mistérios da morte……
Toda a busca religiosa e espiritual neste planeta acabará por onde você começou. Se isso não é uma piada fantástica vale uma boa gargalhada.
Nós todos olhamos para a felicidade, paz e satisfação nas coisas do mundo, mas atrás de todas estas coisas está nossa própria natureza – nosso próprio ser.
Alguns mestres de meditação e místicos ao longo da história tem explicado sobre essa piada cósmica. Um deles é o mestre Zen Thich Nhat Hanh que diz:
“Eu rio quando penso como procurava o paraíso fora do mundo do nascimento e morte. E é  no mundo de nascimento e morte que a verdade milagrosa é revelada. Mas este não é o riso de alguém que de repente adquire uma grande fortuna; nem é o riso de quem teve uma grande vitória. É, antes, o riso de quem; depois de uma desgastante procura por algo por um longo tempo, encontra esse algo no bolso de seu casaco.”
Buda percebeu que todas as condições do mundo são temporárias e levar qualquer coisa muito a sério cria sofrimento, é a lei da impermanência.
Tudo irá se modificar, a tentativa de se apegar a qualquer coisa, situação, pessoa ou objeto é a base de todo sofrimento.
Outro praticante budista, Longchenpa, percebeu a verdade da lei da impermanência e concluiu:
Uma vez que tudo é apenas uma aparição, não tendo nada a ver com bom ou mau, de aceitação ou de rejeição, podemos muito bem dar uma gargalhada de tudo. 
O recados de mestres espirituais é que cada coisa que você imagina ser, é na realidade uma mentira inteligente construída por um mecanismo de defesa psicológica na sua mente contra a verdade existencial da transitoriedade.
Em outras palavras você não é quem você pensa que é. Isso é muito engraçado, não é? No entanto, só rindo sobre isso e não levando a sério já é um ótimo mecanismo de enfrentamento maravilhoso para ser capaz de digerir “verdades” aparentemente duras.
Como diz Longchenpa, você pode também começar a rir, ou como um outro mestre Zen moderno Adyashanti explica:
Nós percebemos, muitas vezes, de repente, que o nosso senso de auto-centramento, que foi formado e construído a partir de nossas idéias, crenças e imagens, não é realmente o que somos. Esse senso não nos define, não há centro.
Grandes professores espirituais têm um traço comum – eles riem muito.
O recados de mestres espirituais é que cada coisa que você imagina ser, é na realidade uma mentira inteligente construída por um mecanismo de defesa psicológica na sua mente contra a verdade existencial da transitoriedade.
Em outras palavras você não é quem você pensa que é. Isso é muito engraçado, não é? No entanto, só rindo sobre isso e não levando a sério já é um ótimo mecanismo de enfrentamento maravilhoso para ser capaz de digerir “verdades” aparentemente duras.
Como diz Longchenpa, você pode também começar a rir, ou como um outro mestre Zen moderno Adyashanti explica:
Nós percebemos, muitas vezes, de repente, que o nosso senso de auto-centramento, que foi formado e construído a partir de nossas idéias, crenças e imagens, não é realmente o que somos. Esse senso não nos define, não há centro.
Grandes professores espirituais têm um traço comum – eles riem muito.
Humor também é extremamente curativo, todos dizem que o riso é o melhor remédio e é verdade. Ele também pode aliviar o stress e a tensão da vida diária, reduzir o tédio no trabalho e unir pessoas de diferentes origens.
A Iluminação

A maioria das pessoas pensa que iluminação é a pessoa “iluminada” ser perfeita.Virtude perfeita, amor perfeito, perfeito conhecimento.
Este ideal da pessoa perfeita é uma piada e não existe na realidade. São criados cultos de adoração em torno de pessoas que são vistas como perfeitas e apenas sublinha o resto de nós com culpa por não viver de acordo com essas fantasias idealistas.
Então onde a piada cósmica pode nos levar?

Voltar para onde começamos; para a alegria pura não adulterada de apenas estar vivo – rindo sem motivo e sorrindo como um chapeleiro louco.
A vida é uma dança cósmica sobre a cabeça da agulha da eternidade.
FONTEyogui

FOTO

domingo, 10 de março de 2013

SERÁ QUE SABEMOS O QUE É MEDITAR?

ESPAÇO HANKARRA
http://hankarralynda.blogspot.com.br/2009/04/o-livro-alquimico-mestre-saint-germain_06.html

É incrível como Satyapren consegue conceituar perfeitamente o que "não é" meditar porque meditar está fora de qualquer conceito, apenas se medita.
"Eu suponho que vocês estejam interessados em Meditação... Que esse interesse traga vocês aqui. E é tão interessante essa palavra: Meditação. Se nós acessarmos o nosso dicionário português, temos Meditação normalmente traduzida como "a contemplação de um objeto".


Ou seja, que você coloca toda sua atenção num determinado objeto: num problema, ou no mar, ou numa imagem, talvez num mantra - eu não sei se o dicionário português chega a acessar o mantra - mas normalmente é dado como uma concentração, uma contemplação num certo objeto.


É incrível que tenhamos chegado a essa tradução de Meditação. Tem até uma música do Tom Jobim chamada "Meditação", que na verdade é uma contemplação do Rio de Janeiro, do mar, do Jardim Botânico, da floresta... seja lá o que for.


Se a gente for transportado para a raiz de onde vem essa palavra, ela vem da Índia, vem do Sânscrito, vem de "Dhyana", de Dhyan. E essa raiz original não aponta nem para concentração, nem para a contemplação de um objeto. Meditação, na verdade, é o avesso de contemplar um objeto.


É quando não existe nenhum objeto, nem sujeito, nem contemplação... É aquele momento onde nada está acontecendo. Nada acontecendo! E nada, aqui, como algo positivo, e não como a negação de alguma coisa - porque "nada" na nossa linguagem significa ausência de alguma coisa. E quando todas as coisas se ausentam, alguma coisa fica presente, essa presença é a Meditação.


Normalmente somos convidados e nos é dado através de "n" métodos, para que nós, através de uma manipulação sensorial cheguemos a esse "estado de nada fazer" e, que talvez pelas frestas daquele "nada fazer" a gente perceba "o Nada".


Mas é incrível quando é dito dessa forma, quando é posto dessa forma - e é isso o que estamos buscando com a Meditação. Porque quando você percebe "o Nada", esse "nada" é um objeto sendo percebido. E isso não é Meditação tampouco. Isso ainda é contemplar um objeto.


É tão simples, e ao mesmo tempo é tão complicado. Porque, como é que vamos colocar, ou trazer para nossa realidade, uma coisa que é o avesso de tudo o que aprendemos, de tudo a que fomos condicionados? E aí, a gente olha para a Meditação, então, como a conquista de alguma coisa.


Mas se pode ser conquistado, é porque de novo está no mundo objetivo, é algo objetivo, eu posso medir "essa coisa", posso pesar "essa coisa", mensurar "essa coisa". Se eu não conseguir medir "essa coisa", "essa coisa" não é objetiva. E eu poderia entrar aqui num nível bem abstrato, e dizer que tem "uma coisa" subjetiva. Mas existe uma mensurabilidade nessa subjetividade da qual estamos falando.


Na verdade, aquilo o qual a Meditação aponta para, está além do subjetivo e além do objetivo. E é incrível! Porque aquilo que a Meditação está apontando para, está aqui e agora, eternamente aqui e agora. O que quer que nós façamos, perguntamos, ou nos propomos normalmente está deitado no tempo.


Ou seja, nós olhamos deste momento para algo que vai ser encontrado em algum outro momento, que eu não sei qual, mas para o qual eu estou me preparando. Entendam-me bem! Quando eu olho dessa forma, para isso que estamos fazendo aqui, na verdade, eu estou me afastando, prorrogando, eu estou me enganando... mantendo a minha imaginação intacta.


E veja bem: você só vai poder entender com totalidade o que quero dizer (com totalidade, quero dizer que vai além do intelectual), quando você não mais prorrogar. Porque o que eu quero dizer, o que eu estou dizendo, é acessível a cada um de vocês agora.


Eu sei que na cabeça de cada um de nós foi colocada a ideia de aperfeiçoamento, de perfeição, de aprimoramento, de limpeza, de sintonização, de equilíbrio... e tudo isso te coloca na perspectiva de que você tem que prorrogar o seu "dar-se conta", o seu "acordar".


O "acordar" fica prorrogado para um novo momento, para uma nova possibilidade. E como você justifica que não entende, por que você não "cai" no aqui-agora? Ou você justifica se colocando para baixo: "eu não sou capaz ainda de entender, eu não estou limpo o suficiente, não estou equilibrado o suficiente". Ou colocando a culpa naquele que vos fala: "Ele não tem o que eu quero!" Ok! Então me diz o que é que você quer...


Na verdade, Meditação em si, significa não querer nada, estar totalmente aqui e agora, com as mãos vazias, sem nenhuma distração, sem nenhum desejo. E não apenas! É dar-se conta que aqui-agora você tem tudo do que você precisa, e não existe nenhum outro momento à não ser aqui-agora. À não ser que comecemos a imaginar.


E o que é incrível é que começamos a pensar no futuro e sentimos uma certa ansiedade, uma angústia do desconhecido: "Talvez eu não vá sobreviver". E se pensarmos à respeito do passado, nós sentimos culpa e medo. Culpa pelas coisas que nós não fizemos, que erramos...


E o inacreditável é que nessas duas dimensões: de passado e de futuro, só existe a geração desses sentimentos. Eu não consigo ficar em paz pensando no futuro. Você consegue? Você consegue ficar em paz pensando no passado? Duvido muito! Agora, você consegue ficar em paz se você não pensar em nada. E sabe por quê?


É simples! Porque a natureza do aqui-agora é paz. Ela independe do que quer que seja. Não pensa a respeito do que estou dizendo, simplesmente ouve. "Mas como que eu chego ao aqui-agora?" Como é que você vai chegar num lugar onde você já está? A única coisa que te "afasta" do aqui-agora é pensar, imaginar que você não está aqui-agora. E esse é o dilema do ser humano.


É que ele imagina que o aqui-agora não está acessível, que algo tem que ser feito para se estar aqui-agora. E as justificativas são enormes. Nenhuma delas cola e, se você tiver alguma, eu o convido a trazê-la para fora para que possamos explorá-la. "Então, por que se torna tão difícil eu ficar aqui-agora?" Como se você estivesse em algum outro lugar... O que acontece é que falta centramento, você se perde nos seus pensamentos.


Se pudéssemos olhar com total sinceridade e honestidade para os pensamentos, para os desejos, que são pensamentos ocorrendo na sua mente, como coisas sem importância, como coisas com as quais não existe nenhuma necessidade de eu me invocar ou fazer algo com. O que será que aconteceria?


Experimenta! Assim como aquele pensamento veio, ele vai. Ele vem do nada, não vem de lugar nenhum, e ele some. Nós temos um apego incrível às coisas que nós pensamos, não é?! A gente gosta do que a gente pensa, ou a gente não gosta do que a gente pensa. As duas formas são apego, porque tanto um quanto o outro permanece em círculos, um dentro do outro.


Eventualmente eles somem e, de repente você nota: "Nossa! Não penso naquilo faz um tempão!" E incrível é que nós nos apegamos aos pensamentos mas os pensamentos em si, não têm o menor apego para contigo. Não sei se você já notou. Eles não ficam contigo, eles não são fiéis, eles não ficam contigo para sempre.


Tem algum pensamento que te acompanha desde o teu nascimento? "Ah! Aquele é o meu fiel escudeiro, ele está sempre na tela da minha mente..." Duvido muito! Mas você coloca toda a sua energia em ser fiel aos pensamentos. Resolver os problemas deles, fazer o que eles disseram ou evitá-los, como se fossem algo real.


Agora, se pudesse passar nas suas cabeças nesse instante que nada disso seja real, importante, que não vale a pena se preocupar com esses pensamentos... "Ah! Mas eu tenho que pensar. Como é que eu vou pagar a minha conta de luz amanhã?" Ora! Se fosse verdade, só pensando você pagaria.


Mas por incrível que pareça, você pensa muito mais do que você age, pensa mais do que faz. Às vezes você age, inclusive, contra aquilo o que tinha pensado. E chega até a ser ridículo...


Como é que pode, se você gastou tanto tempo pensando, determinando, tomando decisões, conclusões... e aí, chega na "hora H", e acaba fazendo o oposto? Dá pra entender o que quero dizer com o ridículo dos pensamentos? Será que é preciso essa "pensamentação" toda, essa seriedade com a qual você olha pra eles? Ou será que de repente eu posso desconfiar? Porque é a isso que eu convido.


Meu convite é que você desconfie de todos os pensamentos que você tenha. Todos! Não só dos pensamentos ditos negativos que passam na tua cabeça, mas de todos. Dos positivos também. Passa um... Tá! "Tu tens que fazer alguma coisa"... Tá! A proposta dos monges budistas, dos monges tibetanos menos esotéricos, os budistas puros, é: "Não siga nenhum dos teus desejos!"


E eu gostaria que você investigasse: no seu dia-dia quantos dos pensamentos são desejos, ou quantos não são desejos?! E os monges dizem: "Não te apega a nenhum desejo!" E nisso tudo eu me afasto daquilo que eu Sou. E a desculpa que eu dou para me afastar é que eu estou em busca daquilo o que eu Sou. É criada uma desculpa, contraditória.


Como é que você vai buscar você mesmo, afastando-se de você mesmo? E quando eu falo "você mesmo" não tem a ver com o seu corpo, nem com a sua mente. Mas parece brincadeira... O Osho fala de uma certa natureza, de uma coisa biológica, que todos nós somos uma pessoa de sucesso, que nascemos de um sucesso primário. E sabe qual é o sucesso?


Vocês deveriam ganhar uma medalha porque vocês foram os únicos espermatozoides a fecundar aqueles óvulos, em meio a milhões. Vocês competem. Desde então, é uma competição. Está desenhado na biologia, na forma. "Primeiro espermatozoide"!


Todos vocês chegaram, se não vocês não estariam aqui. Você devia colocar um quadro na sua parede, com um diploma: espermatozoide vencedor - 1958. "Na competição de 1958 eu ganhei a corrida, eu cheguei primeiro, ou, eu fui o escolhido. Eu fiquei lá dando voltinhas no óvulo". Essa é a teoria mais moderna: não é o que corre mais.


Vários chegam, e eles ficam circundando o óvulo, o óvulo fica tirando um teste, olhando, olhando... "Hum! Não gostei desse!"..."Ah! Esse aqui tá bom!" E aí ele chupa o espermatozoide pra dentro, ele engole. E lá se foi um espermatozoide. E os outros ficam ali até morrer.


Eles não fazem mais nada. Não acontece mais nada. Às vezes acontece de dois entrarem ao mesmo tempo. Ou tem dois óvulos, e daí, dois espermatozoides... Mas basicamente é um. Essa competição é óbvia, ela está desenhada na nossa estrutura. E a gente continua... Só que o que é incrível é que a teoria, ou o que dizem, é que nós estamos em busca. Em busca do quê?


Nós ignoramos. Nós vamos saber na medida que procuramos, que buscamos a natureza dessas coisas todas. E seguimos em busca da essência. No meio do caminho essa busca da essência pode se dar como busca pelo dinheiro, pelo poder, relacionamento, satisfação...


Mas todas essas coisas são temporárias, elas apenas apontam para uma busca essencial mas elas não são o resultado. E o que é incrível, é que nessa busca parece que a nossa natureza nos obriga a fazer uma coisa que é contrária ao que tem que ser feito.


Por isso que a Meditação, todas as técnicas que vocês experimentaram, elas buscam uma calma, um acalmamento dos sentidos, uma pacificação do corpo e da mente. Não buscam? E é como se você se metesse lá no meio da corrida dos espermatozoides em direção ao óvulo, e dissesse para um outro espermatozoide: "Senta aí, quietinho. Sua hora chegará, não te preocupa". Cruza as perninhas, e lá fica o espermatozoide.


Mas não está na natureza do espermatozoide fazer isso. Claro, é necessário... Pra ele completar a busca da essência, ele tem que fazer a corrida. Mas ele chegou no óvulo , e agarra o óvulo, e é fecundado. Uma célula nasce, e essa célula se reproduz infinitamente. E o que é incrível é que é uma única célula. Você aí, é só uma célula reproduzida ad infinitum.


Você continuamente está se reproduzindo, se mantendo. Essa forma é mantida num movimento perpétuo até que não consiga se mover mais, se reproduzir mais, ela canse, a energia se gaste. E o que é que anima isso? O que é que anima esse movimento? Eles chamam de Silêncio.



 
E eu busco essa essência fora de mim, por isso que eu faço tudo o que faço. Faço terapia... e o que é mais moderno é que as terapias estão se confundindo com busca espiritual. E é impossível. Porque nenhuma terapia vai encontrar o "espírito". Nenhuma.


Ela não foi desenhada para fazer aquilo. Todas as terapias vão ter que ser abandonadas num certo momento. A terapia é desenhada apenas para o teu sistema se desintoxicar de pensamentos negativos, sentimentos negativos e química negativa que está fluindo no teu corpo. As coisas que você comeu... Mas! veja bem: todas essas coisas são temporárias, porque chega um ponto que você não pode ficar continuamente fazendo terapia. Porque não existe aperfeiçoamento..." 


SATYAPREN

FONTE: http://nemdeusesnemastronautas.blogspot.com.br/2013/03/crescei-e-multiplicai-vos.html

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O PRIMEIRO PASSO PARA A BUSCA

http://stelalecocq.blogspot.com.br/

Todo aquele que percebe a inferioridade de seu ambiente em relação ao que poderia ser, assim como a imperfeição de sua natureza à Luz de suas possibilidades não desenvolvidas, e que se propõe a melhorar o primeiro e sanar a segunda, deu o primeiro passo para a busca... 
Num dia decisivo, ele vai perceber, com pesar, que está preso pelas atividades externas como se fosse por um polvo. Vai então empunhar a faca da determinação penetrante e implacável e cortar de uma vez por todas os tentáculos que o prendem... 
Os que se interessam por idéias avançadas o suficiente para persegui-las a despeito do desprezo social, assim como os que têm coragem para explorar o que está além das idéias já aceitas, tornaram-se um contingente significativo de buscadores... 
A massa é apática diante da Busca: os pobres por uma série de razões, os ricos por outra. Apenas os poucos capazes de ter juízo individual, os pensadores independentes e ousados, serão capazes de se destacar da massa... 
Ele vai precisar de muita coragem para a Busca, porque será confrontado por dois inimigos poderosos. Um é ele próprio; o outro, a sociedade. No interior de si mesmo, vai ter que travar batalha contra os grandes desejos. No interior da sociedade, vai ter que lutar contra as grandes tradições... 
Não são muitos os que estão prontos para essa independência de atitude e de vida. É necessário, antes de tudo, certa força interior e, evidentemente, uma disposição natural ou adquirida para desertar do rebanho se necessário.

(Mensagem de Paul Brunton)