domingo, 11 de março de 2018

SOMOS SUJEITOS DE SORTE!

The Earth seen from Apollo 17.jpg
Por NASA/Apollo 17 crew; taken by either Harrison Schmitt or Ron Evans - https://web.archive.org/web/20160112123725/http://grin.hq.nasa.gov/ABSTRACTS/GPN-2000-001138.html (image link); see also https://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_329.html, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=43894484

Acordamos, vamos para o trabalho, descansamos, aos finais de semana temos nossos momentos de lazer, e assim levamos a vida, com a maior naturalidade, como se nada tivesse acontecido, como se viver fosse óbvio. Mas o que realmente aconteceu? A vida é óbvia, isto é, tem que haver vida  necessariamente no universo? A investigação cientifica nos diz que somos muito mais sortudos do que pensamos.
   No post anterior, falamos sobre a vastidão do universo, que nossa estrela -  o sol  - é só uma dentre as bilhões que existem por aí e que nosso sistema planetário também não é o único. Mas, e quanto a vida, ela é corriqueira no universo, ou muito rara? Temos evidencias suficientes para acreditar que somos raros e que temos muita sorte de estarmos aqui.
   A verdade é que o universo é um lugar extremamente hostil, explosões de super novas, explosões de raios gama, buracos negros, são só alguns dos "monstros" que existem pelo espaço e podem aniquilar qualquer planeta numa fração de segundos, o universo é caótico, o meteorito que caiu na Russia na semana passada nos lembra o quanto somos vulneráveis a esse tipo de acidente cósmico. A vida na terra precisou de estabilidade para se desenvolver e se transformar nessa máquina biológica super complexa que somos hoje, essa relativa estabilidade se deve a uma série de condições favoráveis:
   1 - Nossa localização na Via Láctea é periférica, estamos numa área com relativa baixa densidade de estrelas, o que diminuí os ricos de alguma estrela muito grande explodir numa super nova ao nosso lado, o que certamente nos dizimaria em um instante, uma super nova é uma estrela com cerca de 10 masas solares que chega ao fim de sua vida e explode violentamente, evaporando tudo que está a uma certa distância.

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