terça-feira, 24 de maio de 2016

O BOLSO FURADO DA MENTE

 
Temos essa tentativa de preencher "nossa vida" com alguém, com coisas, porém essa vida não tem como ser preenchida. A necessidade de  que essa, assim chamada, “vida” tem de ser preenchida não é real. Essa “vida” não é real. É somente a vida mental que necessita disso, que acredita nisso. Nós nos identificamos com essa vida mental, e aí sentimos falta de coisas. Por isso é que somos muito ambiciosos.
Reparem o que eu estou dizendo. Essa necessidade de ter mais, mais e mais, é como um bolso furado. Nunca se está feliz. O bolso furado ainda tem conserto, talvez; ou talvez tenha que ser trocado. Mas é exatamente assim: a mente é um bolso furado. A única diferença é que um bolso pode ser consertado ou trocado, e a mente não. O lado estranho dessa fala é exatamente esse ponto que vamos tocar: estamos falando de algo que parece existir, e de fato não existe. Embora não existindo, assume uma "existência" com grande gravidade, de enorme importância, a ponto de nós identificarmos isso, essa coisa chamada “mente”, como a "nossa própria vida".

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