quinta-feira, 5 de abril de 2012

A CRISE GLOBAL





Imagem de André Louro de Almeida


Nada mais atual que esta reflexão do Instrutor (segundo as palavras de
 Antônio Rosa - blog A Cova do Urso) português ANDRÉ LOURO DE ALMEIDA, por isso a estou transcrevendo.


"Entramos em uma crise económica irreversível.


No entanto a crise monetária internacional pode ter consequências radicais que só começam a emergir a partir de Maio de 2009.


Em 1998 descrevemos esta crise em detalhe. Falamos da desactivação dos pilares da actual civilização. As gravações das conferências sobre a matriz Melquisedeque, a Matriz Cristóide e 22 Portais locais em Portugal tornaram-se mais actuais que nunca.


Um plano para "recuperar a economia" é, nesta etapa, um artificio para ganhar tempo. Esta crise foi criada em gabinetes secretos para forçar as nações do mundo a aceitarem regimes para-totalitários Com base no medo e na insegurança e não será por medidas económicas que pode ser evitada, pois está desenhada para eclodir, com ou sem planos de financeiros de emergência.


A crise é artificial mas tem um imenso poder. E tem poder porque a Humanidade adormeceu e se fixou em símbolos de valor que são insuficientes para representar o Homem. A nossa moeda é uma moeda-numero e não uma moeda-trabalho ou uma moeda-inteligência ou uma moeda-sensibilidade, representa um valor quantitativo divorciado da qualidade do homem.


O poder deste tipo de instabilidade para gerar pânico só é possível na medida em que as pessoas perderam amplitude emocional e serenidade existencial em relação aos "símbolos de valor". As agências obscuras que despoletaram esta crise fazem-no na certeza de que o valor é representado por quantidade-dinheiro e não por qualidade-dinheiro. E sem um símbolo de valor, consensual, uma sociedade desagrega-se rapidamente.


E a crise significa que chegou o momento da Humanidade, começando pelos que detêm o poder politico, financeiro e executivo, compreender que os nossos "símbolos de valor" - entre eles o dinheiro, um dos mais interessantes e eficazes - servem para criar a sequência:


1 Desenvolvimento» 2 Sustentabilidade» 3 Saciabilidade» 4 Identidade» 5 Liberdade» 6 Pesquisa» 7 Libertação


... não para funcionarem como uma droga irresponsável que mantém o planeta em transe.


Desta crise pode emergir uma moeda-qualidade: uma forma de dinheiro desconhecida, que depende directamente da qualidade psíquica da vida para ter qualquer valor. Esse é o cenário futuro positivo. Uma nova moeda baseada no Ser. Uma moeda que simbolize valor real: trabalho + sustentabilidade ecológica + qualidade social + expansão de consciência.


Se assim não for creio que teremos rapidamente que recuperar a nossa relação rural com a Natureza.


Isto implica que o momento do reencontro e reunião, daqueles que estão interiormente em contacto com o plano para a iluminação da Terra, nas áreas de protecção às quais se sentem ligados está a aproximar-se.


Em breve cada individuo deverá estar já economicamente e psicologicamente estabilizado e centrado na sua tarefa e na zona rural - ou urbana se for o caso - para a qual foi chamado desde há anos. Este é o momento de grandes decisões e da definição das nossas prioridades. 

É o poder espiritual - i.e. autenticamente humano - destes indivíduos, unidos, trabalhando dentro do que se pode chamar união em liberdade e cooperação em independência, que pode dissolver os campos obscuros da psicotrónica do governo-sombra e do baixo magnetismo da atmosfera psíquica colectiva e acender faróis de esperança, criatividade e vida nos pontos centrais do actual drama terrestre.


Este texto não é um convite a fazer as malas, abandonar a cidade e alienar-se das responsabilidades e oportunidades da actual civilização (Deus sabe como eu sou irrecuperávelmente cosmopolita) mas um sinal para que nos preparemos para criar uma rede de áreas naturais prontas para sustentar a população em caso de crise aguda.


"Setembro 2008"

fonte: André Louro de Almeida em sua página do facebook 

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