sábado, 21 de janeiro de 2012

Um sentimento da consciência, uma necessidade de sobrevivência.

Imagem de : http://espiritismo_mensagens.zip.net/


Eu não concordo com as razões apontadas pela autora do texto abaixo: Patrícia de Orleans e Bragança (Bacharel em Biologia pela Universidade Federal de Brasília-UNB). As minhas razões de discordância se referem ao fundamento que a mesma aponta como origem de toda essa problemática das calamidades climáticas. 

Para mim, que, há muito tempo atrás, como professora de Ética Profissional, tentei passar aos alunos a importância do respeito ao outro (ao paciente), de colocar a vida antes da ambição, que a profissão que haviam escolhido tinha muito de sacerdócio, a meu ver não teve a repercussão por mim almejada. 

Hoje, acredito que estava errada no ponto de partida de meus argumentos. Agora percebo que postura ética não se ensina. Cada um tem que sentir em seu coração que não existe como um ego separado e, como faz parte da engrenagem do universo, todas as ações vão e retornam ao ponto de partida, repercutem em cada ator e em todos os demais participantes da dança da vida. 

Resumindo, o que fizermos ao outro, à natureza estamos fazendo a nós mesmos. A partir do momento em que as pessoas começarem a sentir esta realidade, acredito que mudarão sua postura em relação aos companheiros de jornada bem como com relação ao lar que os abriga e alimenta, a mãe Terra.

Depois de ter esclarecido o meu ponto de vista,  os fundamentos filosóficos de minha posição com relação a esta questão crucial, espero que o leitor analise meus argumentos e os da articulista, autora do artigo que se segue, e, após refletir, escolha a sua própria posição com relação ao problema em questão.

Boa leitura!


"Assim como a doença é um dos maiores niveladores sociais, o mesmo parece ser quanto à questão dos males que afligem a saúde de nosso planeta. As mudanças climáticas oriundas do aquecimento global  (maremotos, tornados, furacões, enchentes, secas etc..) não delimitam fronteiras entre ricos e pobres.
Se as grandes corporações e os bilionários de nossa terra, somados às figuras publicas de expressão e quaisquer outros simpatizantes da causa ambiental, não se unirem na demanda firme de mudanças de gestão governamental e empresarial, estaremos todos em maus lençóis.

De nada adiantará ter ricas contas bancárias e magníficos bens imóveis se as condições de desfrute forem as piores. As propriedades paradisíacas e as ilhas particulares serão tão afetadas quanto as palafitas de seus vizinhos menos abastados.

É normal que num ambiente seguro e tranquilo não imaginemos como as coisas ralmente possam ser, mas é muito provável que num futuro próximo tenhamos um cenário global de calamidade e miséria. A solução é possível. Requer vontade e é necessária.
Está ao alcance dos poderosos de nosso mundo a decisão de mudar, crescer, somar esforços, ajudar, melhorar e pressionar os órgãos competentes exigindo mudanças e, assim, garantir a manutenção da qualidade de vida.

Educar nossos jovens, resgatando valores e princípios, respeitar e amar a natureza e vigiar a ética são necessidades para um coabitar saudável entre todos os seres vivos e ainda tentar "correr atrás" dos prejuízos já causados ao meio ambiente.

Os grandes problemas da sociedade como a pobreza, fome, injustiça, opressão, tirania e a insanidade não acabarão com os progressos incríveis da ciência e tecnologia, da medicina e da compreensão do universo.

A razão pela qual essas calamidades continuam e até aumentam, se deve a um problema de ordem moral e ética de nossa sociedade e não científico ou tecnológico. A ciência, por si só, frustra na sua incapacidade de resolver problemas de nossa época que não são de natureza científica. Também não são problemas de solução intelectual."

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