Experiência nossa
Em diferentes estágios de desenvolvimento, as ecovilas brasileiras ganham formas, cores e diretrizes diferentes, dependendo da região onde se localizam
Engana-se quem pensa que as ecovilas brasileiras se resumem a redutos rústicos ou que se concentram na zona rural. A apenas 15 km do centro de Porto Alegre, desponta um condomínio sustentável, o Ecoovilas I. O empreendimento conta com 23 casas – até o fim do ano, serão 27 – espalhadas por um terreno de 26 mil m2.
As casas possuem 320 m2 de área construída e uma série de itens sustentáveis, como, aliás, apresenta todo projeto inteligente. As unidades são posicionadas para melhor aproveitar a luminosidade e a ventilação naturais. O conforto térmico também é reforçado por paredes e vidros duplos, que minimizam a perda de calor.
Coletores captam a energia solar para aquecer a água. Em dias frios, a tarefa recai sobre o sistema a gás. “A lareira esquenta a sala e atua como um aquecedor de água”, destaca o bioarquiteto e permacultor Otávio Urquiza, idealizador do projeto.
Embora permita personalizações, o projeto original das casas prevê o uso de materiais mais econômicos de fornecedores locais, como assoalho de eucalipto, cerâmica e cimento alisado. Batizada de telhado vivo ou verde, a cobertura, composta de vegetação rasteira, de simples manutenção, aumenta a área de absorção da chuva e ainda funciona como um isolante térmico e acústico.
A relações-públicas e professora de ioga Tatiana Bastos, o marido, agrônomo, e os três filhos mudaram para lá em 2004 e aos poucos descobriram que morar numa casa em harmonia com o meio ambiente desperta uma rotina de pequenos gestos verdes. “Passei até a fazer faxina com produtos de limpeza caseiros”, diz.
TÉCNICAS DISPONÍVEIS
Construção
Técnicas e materiais variam de acordo com o clima e o local: pau-a-pique, adobe, superadobe, bambu, fardos de palha, taipa de pilão e madeira. A vantagem é que eles evitam o entulho na obra. São alternativas naturais a tijolos e cimento, que liberam gás carbônico (CO2) na atmosfera durante a fabricação.
Energia
Solar, hidráulica, eólica e combustível não fóssil (como óleo de mamona).
Agricultura Deve ser a mais natural. Alguns exemplos: o uso de biofertilizante, fabricado com excrementos de animais e restos de alimentos; minhocário e compostagem, que geram o adubo orgânico; permacultura, um sistema de cultivo que se beneficia da cooperação natural entre as espécies, os pássaros, os insetos e o ambiente.
Fonte : http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/conteudo_349012.shtml
As casas possuem 320 m2 de área construída e uma série de itens sustentáveis, como, aliás, apresenta todo projeto inteligente. As unidades são posicionadas para melhor aproveitar a luminosidade e a ventilação naturais. O conforto térmico também é reforçado por paredes e vidros duplos, que minimizam a perda de calor.
Coletores captam a energia solar para aquecer a água. Em dias frios, a tarefa recai sobre o sistema a gás. “A lareira esquenta a sala e atua como um aquecedor de água”, destaca o bioarquiteto e permacultor Otávio Urquiza, idealizador do projeto.
Embora permita personalizações, o projeto original das casas prevê o uso de materiais mais econômicos de fornecedores locais, como assoalho de eucalipto, cerâmica e cimento alisado. Batizada de telhado vivo ou verde, a cobertura, composta de vegetação rasteira, de simples manutenção, aumenta a área de absorção da chuva e ainda funciona como um isolante térmico e acústico.
A relações-públicas e professora de ioga Tatiana Bastos, o marido, agrônomo, e os três filhos mudaram para lá em 2004 e aos poucos descobriram que morar numa casa em harmonia com o meio ambiente desperta uma rotina de pequenos gestos verdes. “Passei até a fazer faxina com produtos de limpeza caseiros”, diz.
TÉCNICAS DISPONÍVEIS
Construção
Técnicas e materiais variam de acordo com o clima e o local: pau-a-pique, adobe, superadobe, bambu, fardos de palha, taipa de pilão e madeira. A vantagem é que eles evitam o entulho na obra. São alternativas naturais a tijolos e cimento, que liberam gás carbônico (CO2) na atmosfera durante a fabricação.
Energia
Solar, hidráulica, eólica e combustível não fóssil (como óleo de mamona).
Agricultura Deve ser a mais natural. Alguns exemplos: o uso de biofertilizante, fabricado com excrementos de animais e restos de alimentos; minhocário e compostagem, que geram o adubo orgânico; permacultura, um sistema de cultivo que se beneficia da cooperação natural entre as espécies, os pássaros, os insetos e o ambiente.
Autora : Raphaela de Campos Mello
Artigo publicado : Revista Bons Fluidos - 10/2008
Artigo publicado : Revista Bons Fluidos - 10/2008
Fonte : http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/conteudo_349012.shtml
Aqui em São Paulo na região de Cotia tem vários condomínios que se titulam ecológicos mais por aqui ainda falta muito pra ser realmente ecológico.
ResponderExcluirGostei de saber que Porto Alegre tem esse tipo de condomínio.
Abraços