VOCÊ É UM ROBOT SOB O COMANDO DA SUA MENTE?

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A partir do momento que se aprende a usar a mente como ferramenta de trabalho, e nisto ela é maravilhosa, aparece um efeito colateral, a mente passa a ter uma função que não lhe compete e começa a querer ter autonomia total. É como se o indivíduo possuísse uma máquina que, sob o seu comando ajudaria a fazer cálculos, a organizar um banco de dados (memória) etc, e esta máquina achasse que ela tinha autonomia para fazer escolhas e tomar decisões. 

Assim, ela inverte os papéis e o indivíduo que possui uma mente passa a ser possuído por ela e vai vivendo a reboque dessa falsa personalidade, como um verdadeiro robot sob o comando da mente.

Quem, de direito deve ter o comando da mente é nossa consciência porque para isto foi criada e, como a mente não tem a prerrogativa nem a competência para desempenhar este papel,  quando é permitido que esta inversão de papéis aconteça, tanto a saúde se desequilibra em todos os níveis, como a existência se torna caótica.

Como habitualmente não se tem consciência dos processos mentais, o natural é ficar distraído, disperso, deixando que a mente pense todo tempo coisas sem nexo, sem proveito, sem importância, mal gastando a energia vital.

Uma das coisas que mais causam desgaste de energia é a preocupação, isto, ficar constantemente pensando sobre um mesmo tema perturbador e para o qual não existe ainda uma solução. E oque é pior, a perturbação da mente gera emoções de qualidade vibratória inferior.

Fazer um trabalho educativo com a mente, observando a qualidade dos pensamentos para selecionar aqueles que terão permissão para prevalecer, é um trabalho bastante árduo mas de resultados surpreendentes.

Assim sendo, educar a nossa mente também se constitui numa ferramenta de inestimável valor na busca da verdade (autoconhecimento), bem como traz equilíbrio e harmonia para nossa vida.