sexta-feira, 15 de julho de 2011

Não sou a mente, sou aquele que observa os pensamentos



O caminho para a bem-aventurança, para essa oceânica bem-aventurança, é não se identificar com o complexo corpo-mente.

É preciso lembrar constantemente: "Não sou o corpo, não sou a mente; sou o observador, a testemunha". Lentamente, lentamente, isso se torna tão natural que você não precisa nem se lembrar; simplesmente está lá, é uma tendência oculta.

Mesmo em seu sono você sabe: "Não sou o corpo, não sou a mente, sou a testemunha". Mesmo enquanto sonha você sabe: "Sou a testemunha dos sonhos".

Quando esse testemunho se aprofunda grandemente, você está à beira de uma evolução. A qualquer momento todas as fronteiras desaparecem e, de repente, você é ilimitado, infinito.

Osho, em "Meditações Para o Dia"