quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Nós e o plano divino





Muitos problemas comuns são ocasionados por atitudes equivocadas. As pessoas vêm a si mesmas como o centro do universo e julgam tudo segundo se relaciona com elas. Naturalmente que não se é feliz assim. Só poderemos ser felizes quando formos capazes de ver as coisas desde a perspectiva apropriada: todos os seres humanos são de igual importância aos olhos de Deus e têm um trabalho a realizar no plano divino.

Darei um exemplo de alguém que teve certa dificuldade para encontrar qual era seu trabalho no plano divino. Tinha mais ou menos 40 anos, solteira e necessitava ganhar a vida. Seu trabalho desagradava-lhe tanto, que adoeceu. O primeiro que fez foi ir a um psiquiatra que lhe disse que ia adaptá-la a seu trabalho. Assim, depois de certo ajuste, regressou a trabalhar. Mas ainda não lhe agradava o trabalho. Adoeceu outra vez, e então veio a mim. Bem, perguntei-lhe qual era seu chamado e respondeu: "Não sou chamada para fazer nada".

Isso não era certo. O que em realidade queria dizer era que não sabia qual era seu chamado. Assim perguntei-lhe o que gostava de fazer, já que, se para isso tinha atração o faria tão fácil e gostosamente como eu faço minha peregrinação. Soube que gostava de fazer três coisas. Gostava de tocar piano, mas não era o suficiente boa para ganhar a vida com isto. Gostava de nadar, mas não era tão boa para ser instrutora de natação e gostava de trabalhar com flores.

Encontrei trabalho para ela numa floricultura para que pudesse ganhar a vida trabalhando com as flores. Ficou encantada. Disse que o faria de graça. Mas também utilizamos as demais coisas. Como sabemos, ela necessitava mais do que ganhar a vida. Necessitava outras coisas. A natação se tornou seu exercício. Isto se ajusta aos hábitos sensíveis da vida. Tocar piano se converteu em sua senda de serviço. Ia a uma casa para idosos e tocava peças antigas para as pessoas dali. Animava-os a cantar e o fazia bem. Com essas três coisas, que vida tão significativa se construiu para essa pessoa. Tornou-se uma mulher muito atraente e se casou cerca de um ano depois. Ela se manteve neste padrão de vida.

Autora : Peregrina da Paz


Quem foi a Peregrina da Paz?
Em 1º de janeiro de 1953, Mildred Lisette Norman, aos 28 anos, iniciou sua primeira peregrinação, atravessando os Estados Unidos de ponta a ponta, adotando para si mesma o nome de “Peregrina de Paz“.
Ela desejava que seu nome de nascimento não fosse conhecido e pedia que o esquecessem, alegando que as pessoas que cruzassem o seu caminho deveriam olhar para a “mensagem e não para o mensageiro“.
Sentindo que sua vida deveria ter um propósito maior, colocou-se em Serviço planetário, oferecendo-se ao Divino para ser um instrumento de Paz na Terra.
Fez o voto de “permanecer em peregrinação até que a humanidade tenha aprendido o caminho da paz”.
Caminhou todos os dias, sem exceção de nenhum, até 1981, quando fez sua transição, aos 73 anos de idade.

O mundo é como um espelho, diz a “Peregrina da Paz”
Em julho de 1981, um dia antes de morrer, “Peregrina de Paz” deu uma entrevista a Ted Hayes, gerente de uma estação de rádio em Knox, Ind.
Ele perguntou: – “Há um certo número de pessoas que provavelmente pensam que pessoas como você são malucas. Você tem problemas em superar essa barreira com essas pessoas?“.
E a “Peregrina da Paz” respondeu: – “Bem, eu tenho certeza de que alguns devem pensar que eu sou completamente “fora do eixo”. Afinal de contas, eu estou fazendo algo diferente. E pioneiros sempre foram considerados um pouco estranhos. Mas, veja bem, eu amo as pessoas e vejo o bom nelas. E se você estiver apto, vai compreender que o mundo é como um espelho: se você sorri para ele, ele sorri para você. Eu amo sorrir, e assim, em geral, eu recebo muitos sorrisos em troca.”.
Um aparte: a “Peregrina da Paz” dizia que a morte seria “a gloriosa transição para uma vida mais livre.”.

25.000 Milhas a Pé pela Paz!

FONTE: http://animamundhy.com.br/blog/peregrina-da-paz-mulheres-pioneiras

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