sábado, 10 de maio de 2014

Cartomancia neural: seu cérebro prevendo o futuro



por Billy E. M. Nascimento
Controlar as incertezas do futuro é e sempre será uma busca constante entre os bípedes humanos. Desde o misticismo das bolas de cristais, passando pelos altamente complexos modelos de previsão econômica, estamos a todo instante tentando controlar o que virá, diminuir as incertezas do que não sabemos. A boa notícia é que os avanços neurotecnológicos nos ajudarão a entender um pouco melhor o que acontecerá conosco no futuro.
Diversas técnicas que envolvem a análise de padrões neurais estão ajudando na construção de modelos de predição do comportamento. Um Estudo publicado no periódico Science em setembro do ano passado mostrou como que a utilização de algoritmos de identificação de padrão pode revolucionar nossa compreensão sobre o desenvolvimento cerebral. Neste trabalho liderado por Bradley L. Schlaggar, a atividade cerebral registrada pela técnica de ressonância magnética funcionaconseguiu prever o modo como cérebros de indivíduos amadureciam ao longo do tempo. Um achado importantíssimo para a compreensão do desenvolvimento de transtornos neuro-psiquiátricos.
Em outro estudo, publicado na revista científica Health Psychology, um grupo de pesquisadores liderados por Emily B. Falk, conseguiu determinar o poder de persuasão em mensagens televisivas anti-tabagistas. Utilizando estatísticas menos complexas (análises univariadas), e partindo de hipóteses construídas em trabalhos anteriores, os pesquisadores puderam correlacionar a atividade de uma região cerebral, o córtex pré-frontal medial (MPFC), enquanto fumantes observavam propagandas de controle tabagista, e a taxa de sucesso para deixar o vício, semanas depois. A ativação cerebral registrada durante a visualização da propaganda predizia a taxa de sucesso da cessão do tabagismo.
Estes e outros estudos demonstram de maneira resumida o poder das ferramentas neurocientíficas. No contexto do neuromarketing, a possibilidade de utilizarmos neurociência para compreensão de comportamento do consumo, já nos coloca em patamar superior às demais pesquisas de mercado, por seu caráter de investigação implícita, objetiva, quantitativa e científica. Porém, com o desenvolvimento destas novas tecnologias de identificação de padrão, poderemos não só trabalhar a eficiência de cada anúncio, em gerar, por exemplo, ondas cerebrais relacionadas a emoção, memória e atenção. A identificação de padrões cerebrais poderá estar relacionada diretamente a eficácia do anúncio, um modelo cerebral que otimizará o retorno do investimento de cada campanha.
A neurociência só está começando a demonstrar o poder de suas análises nesta que, em minha opinião, será a maior revolução tecnológica do século XXI, a revolução neurotecnológica.
E você, o que acha sobre isto?
Billy E. M. Nascimento
Fonte: http://www.forebrain.com.br/cartomancia-neural-seu-cerebro-prevendo-o-futuro/

Estudo indica que podemos prever o futuro

Imagem google
Um estudo demonstra que existem bases científicas para afirmar que a premonição é uma faculdade real da percepção humana, e que a informação é capaz de viajar do futuro ao passado. A meta-análise foi realizada em cima de 90 experiências conduzidas em 14 países diferentes. O resultado positivo foi alcançado mesmo com as grandes diferenças culturais entre eles.  O experimento controverso se baseou no trabalho do psicólogo social Daryl Bem, realizado na Universidade Cornell de Nova York em 2010.
A comprovação da existência de um efeito pré-cognitivo no homem, sugerindo que o ser humano é capaz de perceber acontecimentos que ainda não ocorreram e, mais ainda, que os eventos do futuro podem afetar o passado, causou uma polêmica instantânea na época em que foi publicado no prestigiado Journal of Social and Personality Psychology. O estudo “Sentindo o Futuro” se transformou em fortes desqualificações acadêmicas para o professor Bem.
O novo experimento se baseia na medição das indicações fisiológicas de respostas emocionais dos participantes em um teste no qual tiveram que assistir a imagens em uma tela de computador. Emocionalmente, a maioria das imagens apresentadas foi neutra. Repentina e aleatoriamente, uma imagem perturbadora ou erótica foi apresentada no meio da sequência de imagens ingênuas.
Enquanto respostas emocionais ocorreram naturalmente assim que as imagens foram mostradas na tela, é curioso notar que, no caso das imagens perturbadoras, as respostas de excitação ocorreram dois ou três segundos antes de serem apresentadas, antes mesmo do computador decidir que imagem apresentar, fosse a imagem estimulante ou não.
 “A pré-cognição e a premonição são, em si, casos especiais de um fenômeno mais generalizado: a anômala influência retroativa de eventos futuros nas reações de um indivíduo no presente através de respostas conscientes ou inconscientes, cognitivas ou afetivas”, supôs o professor Bem.
País Origem: USA
Texto traduzido no site Ignotus Rede Social Esotérica: http://ignotus.com.br