Elas sentiam que Ele não as julgava, sentiam que Ele estava em sua companhia apesar de se opor aos seus atos e às suas atitudes erradas. Jesus Cristo é o tipo de autoridade pela qual se deve lutar.
Tente entender a atitude do outro, compreendendo a sua própria, ria com ela, construa algo em comum. Não se coloque como um juiz, embora possa fazê-lo de forma inconsciente.
Isso não implica que o transgressor da lei deva ficar impune. Não é essa a questão. Quando se torna perigoso para o bem estar dos outros, ele tem que aprender uma lição. Mas se isso acontece é porque o tipo errado de autoridade prevaleceu por tempo demais e impeliu o transgressor profundamente para a ignorância e a escuridão, em lugar de elevá-lo.
Todas as infelicidades desta terra, os problemas reais tais como criminalidade, guerras, injustiças de qualquer tipo, doenças, etc. São o resultado de falhas de longa duração.
A guerra certamente é trágica, mas é, em certos casos, um último recurso que se torna inevitável e mesmo necessário, porque a humanidade negligenciou a busca pelas raízes internas dos problemas. Os criminosos comuns têm que ser impedidos de prosseguir com seus atos, por instituições defensoras da lei que são, necessariamente, imperfeitas.
Novamente, a solução tem que ser encontrada antes, de forma que este resultado final e drástico da reação em cadeia possa ser evitado. Em todos esses círculos viciosos todos estão envolvidos, não apenas o transgressor da lei, não apenas o aparente perpetrador do crime.
Para construir um mundo no qual círculos viciosos são evitados ou rompidos antes que cheguem à última e infeliz manifestação externa, você pode fornecer as pedras angulares, examinando as suas próprias reações e compreendendo de que maneira contribuiu ou está contribuindo através de suas próprias reações emocionais inconscientes para desencadear uma avalanche de situações críticas.
Dessa forma, você e muitos outros podem ajudar a evitar toda a reação em cadeia e construir um mundo melhor, com mais harmonia, amor e paz.
Fonte: Excertos da Palestra nº 46 do Guia de Eva Pierrakos