É, portanto, essencial perceber que nascimento e morte são apenas o início e o fim de uma corrente de movimentos na consciência, os quais são interpretados como eventos no espaço e no tempo.
Se pudéssemos entender isto, deveríamos também compreender que somos puro ser-Consciência-felicidade em nosso estado original imaculado, e, quando em contato com a consciência, somos apenas a testemunha dos (e totalmente separados) vários movimentos na consciência.
Este é um fato evidente porque, obviamente, nós não podemos ser o que percebemos; o percebedor deve ser diferente do que ele percebe.
Autor: Sri Nisargadatta Maharaj
Livro: "Sinais do Absoluto"