sábado, 3 de novembro de 2012

SUPERANDO O EGO







QUANDO OBSERVAMOS O EGO, ESTAMOS COMEÇANDO A SUPERÁ-LO

É errado então termos orgulho dos nossos bens ou ficarmos ressentidos com as pessoas que têm mais do que nós? De maneira nenhuma. 

Esse sentimento de orgulho, de precisar aparecer, o engrandecimento aparente do eu por meio de "mais do que" e sua diminuição por meio de "menos do que" não está certo nem errado - isso é o ego.

O ego não está errado, ele simplesmente não tem consciência disso. Quando o observamos em nós mesmos, estamos começando a superá-lo.

Não devemos levá-lo muito a sério. Sempre que você detectar um comportamento egóico em si mesmo, sorria. Se possível, procure até mesmo dar uma risada. 

Como a humanidade pôde aceitar isso por tanto tempo? Acima de tudo, saiba que o ego não é pessoal. Ele não é quem você é. Se você o considerar um problema particular, isso é apenas mais ego.

Fonte : O despertar de uma nova consciência, p33 de Eckhart Tolle

A SAUDAÇÃO IOGUE NAMASTÊ




A palavra Namaste (pronuncia-se Namastê) é composta de duas palavras sânscritas: Nama (reverência, saudação) e Te, que significa você. Em síntese é saúdo a você, de coração, ao que deve ser retribuído com o mesmo cumprimento. 

Pelos meios esotéricos acabou ganhando o significado de "O Deus que habita em mim saúda o Deus que há em você". Para os praticantes do Yoga, este mudra é usado como saudação.

É um mudra (gesto) cheio de significados e simbolismos. Segunda a tradição indiana é a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro. Expressa um grande sentimento de respeito. 

Invoca a percepção de que todos nós compartilhamos da mesma essência, da mesma energia, do mesmo universo.




Consiste no simples ato de pressionar as palmas das mãos ante o chakra do coração, os dedos apontando para cima no centro do peito. Inclina-se, levemente a cabeça, sem ser acompanhado de palavras. 

Frequentemente fecha-se os olhos, para então curvar-se a coluna, em sinal de respeito à divindade que preenche todos os espaços do universo. A coluna retorna à posição ereta mais lentamente do que quando baixou, também simbolizando respeito à outra pessoa.


Os cinco dedos da mão esquerda representam os cinco sentidos do coração, enquanto os cinco dedos da mão direita representam os cinco órgãos da razão.




Significa então, que mente e coração devem estar em harmonia, para que nosso pensar e agir estejam de acordo com a Verdade.
Também é um reconhecimento da dualidade que existe no mundo, simbolizando a união das polaridades, esquerda e direita, bem e mal, e sugere um esforço de nossa parte para manter essas duas forças unidas em equilíbrio.

As duas mãos unidas formam o número 10 (dez dedos) que é o número da perfeição, da unidade, do equilíbrio perfeito; Os dez mandamentos,  As dez emanações da Árvore da Vida (dez sephirots),os dez vértices da estrela de Pitágoras, A Parábola dos dez talentos (mat. 25).

Ao fazer Namastê afirmamos que  todos somos filhos e partes do sagrado, indissociáveis e iguais.
Hoje em dia, muitas pessoas trocam indiferença, desconfiança ou ódio. Estas  pessoas se esqueceram que Deus habita em cada ser.





A você, NANASTÊ !

ECKHART TOLLE E A NOVA CONSCIÊNCIA

Sou uma leitora assídua dos livros de ECKHART TOLLE.  Já lí  O  Poder do Agora, O Despertar de uma Nova Consciência,  Praticando o Poder do Agora. Achei tão importante estas leituras para desvendar o conhecimento a respeito do nosso Ego, dizendo melhor para nos auxiliar na jornada do autoconhecimento que criei uma página com vários trechos de seus livros. Entretanto, estou querendo diminuir o número de páginas e por isto vou colocar o conteúdo desta página em vários posts. Já começando agora vou iniciar com o trecho:  



O conteúdo e a Estrutura do Ego




A mente egoica é completamente condicionada pelo passado. Esse condicionamento é duplo: consiste em conteúdo e estrutura. No caso de uma criança que está chorando e sofrendo profundamente porque lhe tiraram um brinquedo, esse objeto representa o conteúdo.

Ele pode ser trocado por qualquer outro conteúdo, isto é, por qualquer outro brinquedo ou objeto. O conteúdo com o qual alguém se identifica é condicionado pelo ambiente, por sua criação e pela cultura dominante.

Tanto faz se a criança é rica ou pobre e também não importa se o brinquedo é um pedaço de madeira no formato de um animal ou um aparelho eletrônico sofisticado: o sofrimento causado pela perda do objeto será o mesmo.

A causa dessa dor aguda está oculta na palavra "meu" e é estrutural. A compulsão inconsciente para ressaltar a própria identidade por meio da associação com um objeto é construída na própria estrutura da mente egoica.

Uma das mais básicas estruturas mentais que possibilita a existência do ego é a identificação. A palavra "identificação" deriva dos termos latinos idem, que significa "o mesmo", e faceré, que corresponde a "fazer". Portanto, quando nos identificamos com algo, "fazemos dele o mesmo".

O mesmo que o quê? O mesmo que nós. E lhe atribuímos a percepção do eu - assim ele se torna parte da nossa "identidade". Um dos níveis mais básicos de identificação é com as coisas, tanto que dizemos meu brinquedo, que mais tarde se torna meu carro, minha casa, minhas roupas, e assim por diante.

Tentamos nos encontrar nas coisas, porém nunca conseguimos fazer isso inteiramente e acabamos nos perdendo nelas. Essa é a sina do ego.

Fonte : O Despertar de uma Nova Consciência, p.28/29, Eckhart Tolle