terça-feira, 23 de outubro de 2012

DEUS.....

Fonte da imagem :http://fernandopremium.blogspot.com.br


Intelectualmente, Deus me tocou muitas vezes como verdade e, emocionalmente, Deus me tocou como amor. Deus me tocou como bondade. Deus me tocou como amabilidade. 

Descobri que Deus é uma força criadora, uma força que motiva, uma inteligência total, o sempre-presente, o espírito que penetra tudo - o qual une tudo no universo e dá vida a tudo. 

Isto me aproximou de Deus. Não poderia estar onde Deus não estivesse. Você está dentro de Deus. Deus está dentro de você.

Peregrina da Paz

O duplo propósito da existência humana


http://meditandosoluz.wordpress.com/about/exercicios/


“A Busca do Eu Superior não é mais que o estágio final da longa busca de felicidade da humanidade”. Esta é a primeira anotação no primeiro volume dos dezesseis notebooks de Paul Brunton. Ela é seguida por mais de 34.000 outras anotações que vão ao coração de virtualmente todo aspecto da busca espiritual. 

Baseado na dupla natureza do indivíduo como eu egóico e Eu Superior, à dupla natureza da jornada à iluminação – à liberdade, verdade, beleza – PB chama de caminho longo e caminho breve. 
PB diz: 
“O Caminho Longo exige um continuado esforço da vontade, o Caminho Breve uma continuada atenção amorosa.”  
O desenvolvimento do ego é a base do caminho longo. No caminho longo refinamos o ego, desenvolvemos nosso potencial humano e aprendemos a silenciar nossos pensamentos e a experimentar a consciência separada de seus conteúdos.  
A eterna presença do Eu Superior é a base do caminho breve. No caminho breve nós reconhecemos a eterna presença do Eu Superior, lembramo-nos de ficar na quietude, de afirmar nossa verdadeira identidade como Eu Superior, e nos alinhamos com a Ideia-do-Mundo. 
A iluminação não é algo a ser adicionado. Não podemos atingir o Eu Superior, pois ele já está lá. O Eu Superior “não é uma meta, mas a realização do que já é”.  
Este caminho longo e breve não deve ser considerado separadamente. PB equilibra as duas formas, assume que a pessoa trabalhou um pouco o caminho longo, ou fará o caminho longo junto com o breve. De fato, apenas o primeiro caminho é realmente um “caminho”. PB nos convida a aceitar a ideia de que o Eu Superior está presente desde o princípio.  
Como ele aponta: “... a própria busca na qual você embarcou, os estudos que você está fazendo, e as meditações que está praticando são todos inspirados pelo Eu Superior desde o início e sustentados por ele até o fim... Na verdade, você iniciou a busca em obediência inconsciente ao impulso divino. E aquele impulso é o primeiro movimento da Graça.”  
Além do mais, no fim, realmente só existe um caminho: o caminho da completa entrega ao Eu Superior. “O caminho longo conduz ao caminho breve, e o caminho breve conduz à graça da ininterrupta presença do Eu Superior.” 
Aqueles que amadureceram o bastante para seguir o impulso interior são levados a uma mudança na consciência – que é possível pela graça da entrega e se torna permanente como iluminação".

Texto de Paul Brunton