segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O tempo que me resta


Imagem Google

No dia 26 próximo passado completei 68 anos e comecei a refletir que conforme ocorre geralmente com a maioria das pessoas, eu já tinha vivido muito mais da metade de minha vida (mesmo que eu tivesse 100 anos o que não é habitual).
 Portanto, me resta pouco tempo em relação ao tempo que já vivi.
  
 Pensei então, que deveria agora, mais do que nunca, me ater à qualidade das coisas que faria, e principalmente fazer aquilo que me trouxer mais paz e satisfação e, o que é mais importante, não me dedicar muito a fazer coisas, mas, em observar, analisar e, sobretudo, escutar.

 Escutar os outros e principalmente meu próprio coração porque já ouvi durante tempo demais a voz da razão.

Então, pesquisando sobre este tema, encontrei esta bela Reflexão na internet que compartilho com VOCÊS agora.


O TEMPO QUE ME RESTA .....

... é muito mais que precioso, portanto, não vou desperdiçá-lo com o que realmente não valer à pena. A partir do momento em que comecei a rabiscar estas linhas, quanto tempo ainda terei pela frente?

Minutos, horas, dias, meses, anos ou décadas?

     Se não tenho certeza e mesmo levando-se em conta que aqui no planeta não acredito que possa existir alguém que me dê a informação correta, precisa, exata, pontual e objetiva, ao invés de perder tempo desfazendo as malas, vou mais é aproveitar a viagem.
Me vejo como passageiro de um enorme trem que de tão grande nem consegui contar todos os vagões.
Sei apenas que o trem está lotado e lembra uma serpente brilhante que sobe e desce montanhas, pontes, cruza, atravessa vales e planícies me proporcionando o magistral espetáculo da vida e da natureza, orquestrado pelo maravilhoso cantar de pássaros multicolores.
Assim, eu vejo minha vida passando. No tempo que me resta quero mais é observar a paisagem, sentir o doce aroma da grama molhada, ficar extasiado com o balé das borboletas e observar como nuvens que no céu brincam de pique e esconde como se fossem crianças levadas.
Estando realmente num trem, o chamado expresso da vida, claro que vou procurar conhecer outros passageiros, trocar ideias, aprender com meus tropeços e erros e lógico que vou desfrutar do agradável sabor das boas amizades e das melhores conversas.
Não me sinto aflito, preocupado e nem curioso em saber quanto tempo me resta. Com o devido respeito, passo esse encargo para Deus pois eu entendo que só Ele sabe em qual estação devo desembarcar, considerando-se que sou apenas mais um simples passageiro do expresso da vida.
O lado bom é que na sua bondade imensurável, Deus além de ter me presenteado com uma visão plena, permite que no trem eu viaje sentado ao lado de uma janela panorâmica de onde posso vislumbrar paisagens, eventos, pessoas, aves, flores, enfim, tudo o que a natureza tem de maravilhoso. Não tenho dúvida que no meu caminho ainda vou enfrentar algumas tempestades, terei que pular muros, subir escadas e superar obstáculos, mas, como não sei o tempo que me resta, por que vou me preocupar com isso?
É possível que ainda tenha um tempinho para conhecer alguns lugares experimentar alguns temperos, ler mais alguns livros, visitar museus, assistir alguns concertos, quem sabe até escrever um poema de amor!
Mas se não der tempo, tudo bem! Pelo menos não poderei me queixar. Vi paisagens lindas, estive em lugares tão lindos que pareciam pura magia, ouvi cançoes que pareciam ser tocadas pelos anjos, conheci tanta gente!
Não tenho de que me queixar, ao contrário só tenho a agradecer. Só pelo fato de não estar nem um pouco preocupado com o tempo que me resta, é ou não é uma bênção?
Até me lembrei de um fato interessante que me ocorreu noutro dia. Sabendo o verdadeiro fascínio que tenho por relógios, me perguntaram se ao olhar as horas não ficava assustado, pois cada minuto que passava  era na verdade um pedacinho da vida que estava ficando para trás.
Dei um complacente sorriso e apenas respondi que olhava meu relógio não para saber o tempo que tinha passado mas sim para ter cada vez mais certeza de que o que mais importa e vai importar enquanto ainda estiver aqui, é que cada minuto que viver terá que ser aproveitado intensamente, da melhor forma e sem desperdício de tempo.

Afinal, não sei o tempo que me resta...



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WRAMOSS
Enviado por WRAMOSS em 03/11/2010
Código do texto: T2595309

O Elefante Acorrentado

Fonte da imagem : 

Você já observou o elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, o elefante permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo. Sem dúvida a estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E ainda que a corrente seja grossa, parece óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, pode, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério!
Certa vez perguntei para um adestrador, sobre o mistério do elefante:
- Por que ele não foge?

Ele explicou-me que o elefante não escapa porque está adestrado.
Fiz então outra pergunta:
Se está adestrado, por que está preso na corrente?
Não houve resposta!
Soube que o elefante de circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.
Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido logo preso. Naquele momento, o elefantinho deve ter puxado, forçado e tentado se soltar. Apesar de todo o esforço, não conseguiu sair. A estaca era certamente muito forte para ele. O elefantinho deve ter tentado, tentado e nada.
Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino.
Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.
Jamais voltou a colocar à prova sua força.
Exatamente isso acontece conosco!
Vivemos, muitas vezes, crendo em um montão de coisas que "não podemos e que não somos capazes de fazer".
Por mais que tentemos, simplesmente não conseguimos.
Quando crianças ouvimos tantos nãos que perdemos a noção de nossa força e capacidade.
Aceitamos o : sempre foi assim!
De vez em quando ao tentarmos sentimos as correntes e confirmamos o estigma:
"Não posso. Nunca poderei. É muito grande pra mim!".
Está esperando o quê?

Arrebente as correntes!
Perceba a sua força!