segunda-feira, 11 de julho de 2011

ESSA CALOU OS AMERICANOS!

Algumas pessoas podem achar que este artigo foge ao conteúdo que vem sendo divulgado aqui. Entretanto, em virtude de sua importância achei que devia divulga-lo para conhecimento de todos os brasileiros. Quanto mais pessoas tomarem conhecimento, melhor. Parabéns ao Sr. Cristóvão Buarque pela sua inteligência e coragem.




Repassando...

SHOW DO MINISTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS

Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr. Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. 

Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. 

Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

"Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

"Defendo a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

"Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.
Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!


DIZEM QUE ESTA MATÉRIA NÃO FOI PUBLICADA, POR RAZÕES ÓBVIAS. AJUDE A DIVULGÁ-LA, SE POSSÍVEL FAÇA TRADUÇÃO PARA OUTRAS LÍNGUAS QUE DOMINAR.

Autor: Rui Palmela
Fonte: http://alvorecer-escriba.blogspot.com/

Especialistas em estatística descartam 'esfriamento global'


Uma análise das temperaturas globais realizada por estatísticos independentes mostra que a Terra ainda está se aquecendo e não, esfriando, como alegam alguns contestadores do aquecimento global.
 A análise foi realizada  a pedido da agência de notícias Associated Press. Menções de uma tendência recente de resfriamento vêm se espalhando pela internet, alimentadas por alguns despachos noticiosos, novos livros e temperaturas que se mostram menores em anos recentes. 

Os estatísticos, valendo-se de dois conjuntos de dados de temperatura, não encontraram uma tendência de queda das temperaturas ao longo do tempo. Dados do governo dos Estados Unidos mostram que a década que terminará em dezembro deste ano será a mais quente dos últimos 130 anos e 2005, o ano mais quente já registrado.

A ideia de que a Terra pode estar esfriando vem, em parte, do clima recente. O ano passado foi mais frio que os anteriores. E já se passou algum tempo desde os anos mais quentes de todos os tempos, 1998 e 2005, sem que novos recordistas surgissem.

Em um teste cego, a AP deu dados sobre temperatura global a quatro estatísticos independentes e pediu que buscassem tendências nas séries numéricas, sem dizer aos especialistas a que os números se referiam. Eles não encontraram sinais de declínio na sequência.

"Se você olha para os dados e escolhe a dedo uma microtendência dentro de uma tendência maior, essa técnica é particularmente suspeita", disse John Grego, professor de estatística da Universidade de Carolina do Sul.

A despeito disso, a ideia de que há um resfriamento tem sido repetida em artigos de imprensa, em uma reportagem da BBC e em um novo livro dos autores do best-seller Freakonomics
Na semana passada, uma pesquisa do Per Research Center determinou que apenas 57% dos americanos acreditam que há forte evidência científica de aquecimento global, abaixo dos 77% de 2006. 

Os céticos do aquecimento baseiam suas alegações em um ano de calor incomum, 1998. Desde então, dizem, as temperaturas têm caindo - uma tendência de resfriamento. Mas as coisas não são tão simples.
Desde 1998, as temperaturas caíram, aumentaram, caíram de novo e agora voltaram a subir. 

Registros mantidos pelo escritório  meteorológico britânico e dados de satélite, usados pelos céticos, ainda mostram 1998 como o ano mais quente já registrado. Mas números da Administração Nacional de Atmosfera e Oceano (NOAA) do governo dos EUA põem 2005 acima de 1998.

Os boatos recentes sobre resfriamento levaram a NOAA a reexaminar seus dados de temperatura. Nenhuma tendência de resfriamento foi encontrada. A AP enviou a especialistas em estatística os dados anuais de mudança de temperatura dos últimos 130 anos e os 30 anos de dados de satélite que os céticos preferem.

Os estatísticos que analisaram os dados encontraram uma tendência clara de alta, década a década, nos números, mas não foram capazes de descobrir uma queda significativa nos últimos dez anos. As variações ano a ano da última década repetem a variação aleatória dos dados que se vê desde 1880.

Dizer que há uma tendência de queda a partir de 1998 não é uma afirmação científica legítima, disse David Peterson, professor aposentado da Universidade Duke e um dos analistas contatados pela AP.

Fonte: http://www.estadão.com.br/notícias

Nota: E então? O planeta está aquecendo ou não ?  Enquanto os especialistas não chegam a um consenso, as catástrofes ditas naturais vão aumentando cada vez mais, o sofrimento e insegurança das pessoas também. Talvez quando finalmente os cientistas chegarem a um acordo, seja tarde demais para que os poderosos assumam suas responsabilidades e tomem as providências cabíveis.