quarta-feira, 4 de maio de 2011

Como simplificar quando você ama suas coisas.

Imagem: thadz, creative common

 Tudo depende de você ter as coisas, ou delas terem você” – Robert A. Cook.

Nota do editor: este artigo é de Barrie Davenport, de Live Bold and Bloom.


Simplicidade. Eis uma antiga e adorável tradição espiritual que tem ganhado popularidade recentemente. Enquanto tentamos sobreviver à nossa economia errática e à ansiedade financeira decorrente, é natural buscar um estilo de vida menos arriscado – parar de gastar, reencontrar o equilíbrio, viver com leveza.

Se você lê regularmente o Zen Habits, provavelmente está interessado na ideia de simplicidade. De fato, provavelmente você já se desfez de diversas coisas materiais e vive uma vida muito simples. Pessoas que adotam esse nível de simplicidade, especialmente na terra do consumismo, são incrivelmente inspiradoras e fascinantes.

Mas sejamos realistas. A despeito de abraçarem o conceito de simplicidade, a maioria das pessoas realmente adora suas coisas e adora adquirir mais coisas. 

Assim como nossas atitudes acerca de uma dieta saudável, nossos sentimentos acerca de coisas materiais são complicados. Sabemos o que é bom para nós, mas simplesmente não queremos desistir do que gostamos.

 Nossas coisas fazem-nos sentir bem.
É possível viver uma vida simples e ainda assim amar as coisas? O quanto o desapego material realmente conta quando o assunto é simplificar?

Viver com simplicidade e desapegar-se das coisas materiais fará você sentir-se mais feliz. Há pesquisas reais e montes de histórias que confirmam isso. Mas é possível que algumas coisas materiais possam aumentar nossa felicidade, senso de contentamento e prazer na vida? Se sim, como saber quais coisas são boas e quais são ruins?

Talvez o fator decisivo seja a motivação. As coisas que você tem ou deseja ter sustentam seu ego ou elevam sua alma? Algumas coisas materiais podem dar a você um senso de calor, aconchego, beleza, memórias carinhosas ou conforto. Outras oferecem apenas aquela energia fugaz da compra.

Se você refletir com atenção sobre suas ideias e ações a respeito das coisas materiais, poderá criar um suave equilíbrio entre amar as coisas e viver com simplicidade.

Aqui vão alguns pensamentos que podem ser úteis.

1. Dê uma olhada na sua casa agora.
Vá de um cômodo a outro. Você vê coisas que nunca usa e com as quais não se importa de verdade? Por que não doá-las ou vendê-las? Limpe física e psiquicamente seu espaço removendo as “folhas mortas” ao seu redor. Alguém mais pode realmente precisar dessas coisas.

2. Examine por que você está se apegando a algo.
É uma coisa verdadeiramente útil ou significativa, ou alimenta seu ego de alguma maneira? Você a mantém só para impressionar ou outros, para sentir-se melhor ou mais importante?

3. Observe em que você gasta seu tempo.
Você tem coisas destinadas a hobbies que nunca exerce? Tem uma cozinha cheia de equipamentos, mas raramente cozinha? Se você pensa de verdade que retomará o hobby ou atividade, encaixote as coisas relacionadas e coloque-as fora do caminho até que o faça. Seja realista sobre quanto tempo você tem para usar suas coisas supérfluas.

4. Você tem uma carreira focada em coisas?
Decoradores, negociantes de carros, comerciantes e outras pessoas envolvidas em criar, comprar, vender e divulgar produtos podem ter dificuldades em desapegar-se de coisas materiais porque estão sempre cercadas pelo que há de melhor e mais novo.

 Há beleza e arte em muitas coisas, mas considere o seguinte: você não precisa possui-las todas para apreciá-las. Eckhart Tolle certa vez sugeriu a Oprah Winfrey que ela não comprasse tudo que gostasse ou quisesse – simplesmente apreciasse aquilo naquele instante, na loja.

5. Valorize experiências em vez de coisas.
Em geral, aquisições de experiência fornecem um prazer muito maior que aquisições materiais. A lembrança das experiências melhora com o tempo, mas aquisições materiais dificilmente podem ser pensadas em termos abstratos. 

Experiências também encorajam relacionamentos sociais, levando a uma felicidade duradoura. Se você está morrendo de vontade de gastar, gaste numa ótima experiência com alguém de quem goste.

6. Quando pensar nas suas coisas ou quando quiser comprar algo novo, considere estes parâmetros:
  • Isso traz beleza à vida e aquece a alma.
  • Isso contribui para uma paixão ou hobby.
  • Isso ajuda a aproximar família e amigos de uma forma criativa e significativa.
  • Isso educa e esclarece.
  • Isso torna a vida profundamente mais simples para que você possa correr atrás de coisas mais importantes.
  • Isso ajuda alguém que está doente ou incapacitado.
  • Isso é útil e necessário para o dia-a-dia.
  • Isso é parte de uma tradição importante ou é uma recordação de um evento especial.
7. Você saberá que está comprando à toa se:
  • Compra por impulso.
  • Compra para impressionar os outros.
  • Compra porque acha que merece.
  • Compra quando não pode gastar.
  • Compra apenas para substituir algo que ainda funciona ou está bom.
  • Compra porque alguém tem e você quer ter também.
  • Compra porque a propaganda seduziu você.
  • Compra porque está morrendo de tédio.
  • Compra porque comprar acalma você.
É possível equilibrar uma vida mais simples com a aquisição de coisas materiais. Você pode aproveitar as coisas sem viver como um esteta. O ponto de equilíbrio é uma questão de preferência pessoal. 

Perceba, entretanto, que há um ponto em que acúmulo e materialismo minam o prazer e a satisfação autênticos na vida.
Faça uma limpeza cuidadosa no seu estilo de vida atual e nos seus pertences e analise seriamente suas compras futuras. 

Examine com atenção suas motivações para manter ou comprar coisas. Uma vez que você permita que as coisas sirvam à sua alma, em vez de deixar-se escravizar por suas coisas, sua vida se desenvolverá segundo uma harmonia inteligente entre o que você tem e quem você é.


Fonte: http://zenhabits.net/
Tradução de Lu Monte

Mostra de Moda Ecológica de Pernambuco em São Paulo

Look Gertrudes
                                                                      foto: divulgação


Começou dia 02 de maio, a I Mostra de ModaEco Pernambucana, no Espaço Moda do Futuro, no Campo Belo, em SP.  Em exposição, peças de seis profissionais pernambucanas: Thiana Santos; Magali Marino; Katia Costa Pinto; Prazeres Accioly e Cristina Balari, além de Patricia Moura.
“O Espaço Moda do Futuro nasceu com a missão de divulgar e tornar acessíveis criações lindas, sofisticadas e modernas feitas sob o preceito sustentável encontradas Brasil afora; assim nada mais natural do que realizar esse tipo de evento na loja”, explica Danielle Ferraz, jornalista e consultora de moda.
Garrafas PET e bolinhas de roll-on são transformadas em belos acessórios pela artista plástica Thiana Santos. A biodesigner Patrícia Moura desenvolve biojóias a partir de matéria-prima natural. Kátia Costa Pinto arquiteta, desenvolve adornos para o corpo, que nascem da diversidade de material. Prazeres Accioly, também arquiteta e designer têxtil, desenvolve em tear manual acessórios de decoração, com couro vegetal e outros materiais inusitados. Cristina Balari, gestora ambiental, transforma lacres de alumínio em bolsas, carteiras e cintos. E Magali Marino, estilista, assina a marca Gertrudes, que traz peças de fibras naturais e detalhes artesanais.
#ficadica
Serviço:
I Mostra de ModaEco Pernambucana
Data: de 02 a 31 de maio de 2011, de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h30; sábados, das 9h30 às 14h.
Local: Espaço Moda do Futuro – Rua Morais de Barros, 452, Campo Belo, SP- Fone: (11) 5548-4141.
fonte: http://www.ecoblogs.com.br/ecoblog/mostra-de-moda-ecologica-de-pernambuco-em-sao-paulo/