Constantes vazamentos radioativos paralisam trabalhos em Fukushima
O anúncio feito nesta quarta-feira de que as águas ao sul da usina passaram a registrar um nível de iodo radioativo até 2.255 vezes acima do normal - no sábado, eram 1.850 vezes - aumenta as dúvidas sobre a capacidade dos engenheiros para evitar escape de materiais tóxicos em Fukushima, danificada pelo grande terremoto seguido de tsunami do último dia 11.
O novo dado representa a maior concentração detectada até o momento do isótopo 131 do iodo que, apesar de radioativo, se degrada após oito dias e, segundo a Agência de Segurança Nuclear do Japão (Nisa), não representa uma séria ameaça para o ecossistema marinho.