quarta-feira, 23 de março de 2011

Viver como as flores (conto)



    Era uma vez um jovem que caminhava ao lado do seu mestre. Ele perguntou:
    - Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes, outras mentirosas... sofro com as que caluniam...
    - Pois viva como as flores! - advertiu o mestre.
    - Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.
    - Repare nestas flores - continuou o mestre - apontando lírios que cresciam no jardim.           


Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas...

    É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros nos importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. 


Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora... Não se deixe contaminar por tudo aquilo que o rodeia... Assim, você estará vivendo como as flores!
Fonte: http://contoselendas.blogs.sapo

As duas faces de Jano (O que é um hólon)


O hólon é uma parte integrante dos sistemas, que se constituiu ao mesmo tempo um todo completo (um sistema) assim como uma parte incompleta de outro sistema (integrando o mesmo), ou seja, um hólon quando analisado por si só, forma um conjunto completo, pois quando observamos uma qualquer organização social que tenha certo grau de coerência e de estabilidade, e que respeite uma determinada estrutura hierarquicamente organizada, podemos verificar que essa controla vários serviços por si só, formando assim um sistema completo. 

Mas essa estrutura social deve seguir ordens e prestar contas a uma entidade superior a ela, sendo assim parte integrante de um plano superior.

Nosso destino está em nossas mãos



Numa cidadezinha modesta havia um grande sábio.
A ele toda a população recorria em busca de ensinamentos e orientação para a vida.

Havia, também, um menino que não aceitava a autoridade do sábio e vivia articulando uma forma de desmoralizá-lo perante a opinião pública.

Depois de muito pensar achou um jeito: prenderia um pássaro em suas mãos.  Depois perguntaria ao sábio se o pássaro estava morto ou vivo. Se ele dissesse que o pássaro estava morto, o menino soltaria o pássaro. Se o sábio dissesse que o pássaro  estava vivo, ele mataria a ave, assim o sábio não acertaria nunca! E assim fez.

Chegou perto  perto do sábio e perguntou:
- Sábio, o senhor que sabe tudo, responda: Este pássaro que está nas minhas mãos está vivo ou está morto?

O sábio olhou serena e fixamente em seus olhos e respondeu:
- Meu filho, o destino do pássaro está nas suas mãos.
Podemos fazer uma analogia com as nossas vidas, ela está em nossas mãos. Façamos o melhor que pudermos por ela.