quinta-feira, 10 de março de 2011

A Energia Reiki



REIKI
O REIKI é um método científico de cura, inserido no contexto das práticas alternativas, reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O REIKI atua na totalidade dos corpos físico, mental, emocional e espiritual, transformando os padrões de comportamento, os vícios e os sentimentos repetitivos que deixam de nos governar e começam naturalmente a se dissipar e se dissolver, provocando mudanças de atitudes.
Do ponto de vista espiritual é incomensurável seu valor, visto que nos conduz ao processo de transformação interna que concomitantemente acelera o processo global de transformação.
O REIKI é o início de um caminho de EQILÍBRIO, HARMONIA E COMPAIXÃO que o conduzirá ao reconhecimento da sua essência.
 
DEEKSHA

 DIKSHA é uma energia de natureza sutil que cria mudanças neurobiológicas, desativando energia em determinadas áreas do cérebro,
enquanto aumenta a energia em outras áreas.
 Ela desperta a consciência para a Unidade, proporcionando um estado de relaxamento e paz.
 A visão de AMMA BHAGAVAN, o casal indiano fundador do Movimento da Unidade, é tornar o Ser Humano incondicionalmente livre, libertando-o do sofrimento e da percepção de separação.
O Movimento da Unidade encontra-se em contínua expansão pela Índia e por mais de 40 países do mundo, de forma que a energia da Deeksha chegue a um número mais elevado de pessoas, para que estas descubram sua verdadeira natureza interior, a alegria, a bem-aventurança, a unidade e a iluminação.

Aplicação de Deeksha é oferecido no CEPP


As terapeutas Dalva Brito e Maria do Carmo estão realizando todas as quintas-feiras, das 13h30 às 15h00, a aplicação gratuita de Deeksha, que é uma energia dourada gelatinosa que cria mudanças neurobiológicas, liberando os padrões da mente humana e diminuindo o sofrimento e sentimento de separatividade do Ser. A energia leva o homem a descobrir a sua verdadeira natureza interior, a alegria, a unidade e a iluminação. A aplicação do Deeksha tem a duração de 15 minutos. Para participar, é necessário agendar um horário na Secretaria do Cepp e levar incensos ou velas para doação.

Mais informações:

A Deeksha ou Benção da Unidade é uma energia voltada para o despertar ou desenvolvimento da nossa consciência.
A intenção da energia é nos recolocar em contato com o senso de Unidade - do qual estamos supostamente distanciados por uma ilusão de separação provocada, dentre outras causas, pela forma como viemos e crescemos no mundo, pelo surgimento do ego e personalidade, e suportada pela maneira como nosso cérebro funciona.
A Deeksha é transmitida com uma breve imposição de mãos sobre a cabeça, que dura um minuto ou pouco mais.
A Deeksha atua em cada pessoa de maneira particular, provocando mudanças que são específicas de acordo com o que a pessoa necessite. E são mudanças bastante perceptíveis e rápidas - temos muitos relatos que confirmam isso, fora a nossa vivência pessoal de quase quatro anos lidando com a energia.
O mais claro que todos percebem é uma maior tranquilidade e aceitação dos fatos da vida. As mágoas se resolvem ou se dissolvem, problemas físicos ou se dissolvem ou caminham para a solução mais rapidamente, dificuldades de lidar com relacionamentos ou adversidades da vida são transformadas em uma maior maturidade e equilíbrio. No fim das contas, nos tornamos mais centrados, tranquilos, confiantes e amorosos.

Fonte: http://despertardaunidade.blogspot.com/p/deeksha-energia-para-unidade.html



Onde receber o reiki e a Deeksha em joão pessoa-pb:

Endereço:
Avenida Expedicionários, nº850 bairro Expedicionários, João Pessoa - Pb

Comunidades autosustentáveis - ecovilas


Ecovila Serenbe

A comunidade de Serenbe, na Georgia (EUA) foi projetada para ser uma comunidade sustentável. Ela possui várias lojinhas e restaurantes conectados por ruas projetadas para pedestres, o que diminui a necessidade de dirigir. Por isso, as ruas não são entupidas de carros, diminuindo assim a poluição do ar pelos combustíveis e também a poluição sonora, sem contar que ninguém fica estressado por causa de engarrafamento e ainda tem uma vida mais saudável, fazendo caminhadas regularmente. Os materiais utilizados nas casas são renováveis, assim como a energia que as servem. As plantas que as rodeiam são orgânicas e nativas. Possui uma fazenda orgânica de 20 acres, o que elimina a necessidade de comprar alimentos de locais distantes.

Características de Comunidades Sustentáveis

Algumas são mais radicais que outras, e procuram se desconectar dos serviços públícos, sem utilizar o dinheiro do governo. Mas, os princípios básicos são os mesmos.

1. Minimizar o lixo.
2. Reduzir o consumo.
3. Preservar o espaço aberto.
4. Bairros projetados para encorajar caminhadas e uso de bicicletas.
5. Espaço para trabalho em casa.
6. Parte do projeto destinada ao comércio, o que as torna auto-suficientes, onde os residentes nem mesmo precisem sair para fazer compras ou se divertir.
7. Técnicas de construção sustentável (prédios que aproveitam a luz do sol, sistemas de economia de energia, fontes locais de materias eliminando o custo ambiental com transporte, uso de materiais duráveis e atóxicos que tenham sido reciclados ou colhidos de forma sustentável etc).
8. Paisagens com plantas nativas e tolerantes à seca, criadas organicamente para reduzir o uso de água e manter pesticidas e herbicidas longe do ambiente.
9. Coleta e reciclagem do lixo.
10. Compostagem do esgoto para formação de fertilizantes para as plantas, aumentando a produtividade do solo.
11. Recolhimento, filtragem e purificação da água da chuva, para regagem das plantas

Existem mais de 400 ecovilas no mundo, de acordo com o banco de dados da Global Ecovillage Network.
Algumas destas vilas constroem casas com painéis solares para economizar energia, como a casa da foto.


Existem ecovilas que têm regras radicais, como a Dancing Rabbit, a nordeste do Missouri. Por exemplo:
1. Nenhum veículo será usado dentro do vilarejo.
2. Combustíveis fósseis para carros, refrigeração, aquecimento e refrigeração doméstica, aquecimento doméstico de água não são permitidos.
3. Toda jardinagem deve ser orgânica.
4. Toda energia deve vir de recursos renováveis.
5. Não é permitida madeira vinda de fora da área local, a menos que seja reciclada ou recuperada.
6. Lixo orgânico e materiais recicláveis devem ser reincorporados em produtos utilizáveis por meio de métodos como compostagem.

Não pense que essas comunidades são todas no campo. Algumas, como a Ecovila de Los Angeles (LAEV) são localizadas a poucos quilômetros da cidade.


Ecovilas Brasileiras

No Brasil, também temos nossas próprias ecovilas. São poucas, mas são auto-dependentes. Elas se utilizam da permacultura, que é um método sustentável de paisagismo comestível que minimiza o uso de água e energia. Há também a habitação conjunta, que é o compartilhamento de recursos comuns por um grupo de pessoas. Numa ecovila com habitação conjunta, os residentes têm sua casa própria, mas há uma habitação conjunta ou casa comum, onde eles têm acesso a salas de artesanato, biblioteca, lavanderia, entre outros.

No Brasil, está em fase de planejamento e construção a Ecovila Corcovado, que tem como parceiro o instituto IPEMA, que funciona o Centro de Tecnologia e Capacitação em Permacultura. Tem cozinha comunitária, viveiro de mudas, filtros de tratamento de água de chuva, banheiros secos, e todas as construções são o máximo possível ecológicas e utilizam somente energia renovável (não está conectada à rede pública de energia por opção). Ainda está fechada para visitação pois ainda não tem estrutura adequada para pernoites. Fica na cidade de Ubatuba-SP.

Há a ecovila Terra Una, na Serra da Mantiqueira, município de Liberdade-MG. Saiba mais sobre ela visitando seu site.

A Arca Verde fica no interior do município São Francisco de Paula-RS. Visite o blog da Arca Verde e saiba mais sobre a ecovila.

A Ecoaldeia Arawikay fica em Antônio Carlos-SC. 

A Ecovila Clareando fica na Serra da Mantiqueira, entre as cidades de Piracaia e Joanópolis, e é uma comunidade sustentável rural.

Por fim, a Nossa Ecovila. É um projeto em formação, mas qualquer pessoa que se encaixe no perfil pode ir morar lá. Bastar ter os mesmos objetivos que o casal que a criou tem. Você pode encontrar mais informações sobre eles no  site NOSSA ECOVILA.
.
Fonte : http://agnesamaisde100.blogspot.com/2010/04/comunidades-sustntaveis-ecovilas.html

A teia da vida


Aceito a concepção cosmológica em que o universo - é entendido como uma teia de relações ou fenômenos essencialmente inter-relacionados e interdependentes onde o ser humano ou qualquer outro ser não está separado do seu ambiente natural, está inserido nos processos cíclicos da natureza e é dependente deles.

Nesta visão de mundo o espírito humano é entendido como um modo de consciência no qual o indivíduo sente-se conectado com o cosmos enquanto um todo.

De modo semelhante, na visão holística, o mundo é concebido como um todo integrado e não como uma coleção de partes dissociadas.

Este modo de compreender o mundo é coerente com a filosofia das tradições espirituais quer estejamos nos referindo à espiritualidade dos místicos cristãos, dos budistas e até mesmo está subjacente às tradições indígenas.

Fritjof Capra em concordância com Arne Naess e participantes do movimento "Ecologia Profunda" reconhecem que há um valor inerente à vida humana e que todos os seres são membros de "oikos" (lar terreno, gaia, mãe terra), ou seja,  a terra não nos pertence, nós é que pertencemos à terra (palavras do chefe Seatle, indígena norte americano).

Na visão da Ecologia Profunda os valores são inerentes à toda a natureza viva pois a natureza e o eu são um só. Nesta concepção filosófica, o eu se expande até chegar a uma identificação com a natureza.

Aceitando esta compreensão do cosmos, a proteção à natureza será sentida como a proteção a nós mesmos.

Leitura recomendada: A teia da Vida - Fritjof Capra.

História das coisas

Como é bom quando você acaba de ler algo e sente que precisa mostrar aquilo para seus amigos, colegas e familiares! E foi exatamente isso que aconteceu quando terminei de ler A história das coisas: da natureza ao lixo, o que acontece com tudo que consumimos, da ambientalista Annie Leonard. Reconheceu o nome? É ela mesma, famosa pelos vídeos da série “A história das coisas”, já publicados aqui no blog.
Neste livro, lançado em 2011 pela editora Zahar, a autora aprofunda-se nos cinco estágios da economia – extração, produção, distribuição, consumo e descarte – expondo os impactos causados por esse sistema na natureza, sociedades e nos seres humanos, descrevendo os custos reais (que geralmente não chegam aos olhos do consumidor) das coisas que utilizamos. Você já parou para pensar de onde vem o algodão da camiseta que está utilizando? Como ele é extraído? Que toxinas são liberadas no processo? Onde ela é fabricada? Quanto precisou percorrer até ser comprada? Para onde vai após descartada?
 
Contudo, duas observações: a maioria dos dados e informações é referente aos Estados Unidos (mas é exposta a situação de alguns outros países em determinados pontos do livro, inclusive a do Brasil). E, como designer, senti falta das ilustrações – tão ricas nos vídeos, e tão escassas no livro – mas que em nada dificulta a compreensão das ideias e o espanto frente a tantas verdades alarmantes.
Ao final, Annie mostra que está ao nosso alcance alterar os rumos e o sistema de compre-use-descarte, expondo mudanças tanto grandes e complexas quanto pequenas (mas essenciais) que podem ser adotadas no dia-a-dia de cada um, incitando a uma reflexão sobre nossas escolhas.
Fonte: http://www.coletivoverde.com.br/livro-a-historia-das-coisas/
Este Vídeo Clip: A história das coisas, dá uma ideia geral do sistema linear que vigora em nossa sociedade global o qual não inclui o ser humano nem a questão de até quando o planeta vai suportar este sistema. Foi produzido nos Estados Unidos e traduzido para o português aqui no Brasil visto que o sistema que vigora aqui é o mesmo e interessa a todos nós perceber como as coisas funcionam.




Créditos da versão brasileira:

  • Adaptação do texto - Denise Zepter
  • Locução - Nina Garcia
  • Direção e edição - Fábio Gavi
  • Estúdios - Gavi New Track - SP

Gostaram? eu amei.

ecologia integral


Ver o mundo com outros olhos, percebendo a interligação existente entre todas as coisas: o ser humano, a sociedade e o planeta. Este é o convite da ecologia integral.
 
A ecologia pessoal se refere ao cuidado que devemos ter com o nosso corpo (como a alimentação saudável, a respiração correta, o movimento físico, o sono reconfortante e o descanso necessário), com as nossas emoções (procurando conhecer e entender os nossos estados emocionais para que eles se tornem cada vez mais harmoniosos), com a nossa mente (a atenção que se deve dar aos nossos pensamentos e às informações que os "alimentam") e com a nossa espiritualidade (buscando uma verdadeira conexão interna, com as outras pessoas, com o planeta, com o cosmos e com aquilo que ainda não conseguimos compreender).

A ecologia social expande o nosso cuidado para as pessoas do nosso relacionamento e para todos os outros seres humanos. É a prática da solidariedade, do diálogo, da solução pacífica dos conflitos, do compartilhar, do respeito às diferenças, da dedicação às causas ligadas à justiça social e à conquista de uma vida digna para todos.


A ecologia ambiental nos propõe uma união profunda com a natureza, fazendo-nos entender que sem ela não há possibilidade da existência humana e que a opção pela simplicidade voluntária, pelo conforto essencial, pelo consumo consciente, por ações de preservação ambiental e ações reparadoras em áreas devastadas se fazem prioritárias para a continuidade da vida na terra.

Pensadores da Ecologia Integral - Uma nova visão da realidade


Para o psicólogo e educador Pierre Weil, "uma nova visão da paz será, certamente, holística. (...) Essa visão inovadora implica: uma teoria não fragmentada do universo, segundo a qual a matéria, a vida e a informação são apenas formas diferentes de manifestação da mesma energia; uma perspectiva que leve em conta o homem, a sociedade e a natureza (...) Esses três aspectos são estreitamente ligados e em constante interação." Para ele, o olhar fragmentado do ser humano seria a principal causa dos problemas atuais.

Na visão do físico Fritjof Capra, "a nova visão da realidade baseia-se na consciência do estado de inter-relação e interdependência essencial a todos os fenômenos - físicos, biológicos, psicológicos, sociais e culturais."

 
 O teólogo e filósofo Leonardo Boff entende que "para uma visão ecológica, tudo o que existe coexiste, tudo o que coexiste preexiste. E tudo o que coexiste e preexiste subsiste através de uma teia infindável de relações inclusivas. Tudo se acha em relação. Fora da relação nada existe." 

 
Edgar Morin diz que "é efetivamente o tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos que constituem o nosso mundo fenomenal."

Segundo o químico Ilya Prigogine, "todos os fenômenos se interdependem. Não existem fenômenos isolados."

 
O pensamento do chefe da tribo Seattle, nos Estados Unidos, em 1854, já dizia que "o homem não teceu o tecido da vida. Ele é apenas um dos seus fios. Tudo o que fizer ao tecido estará fazendo a si mesmo."

Trecho da matéria publicada na Revista Ecologia Integral nº38 - novembro 2009

Para saber mais
Algumas sugestões de livros e textos sobre a abordagem holística que servem como base para a ecologia integral.

- A arte de viver em paz. Pierre Weil (Ed. Gente).

- Holística: uma nova visão e abordagem do real. Pierre Weil (Ed. Palas Athena).

- A mudança de sentido e o sentido da mudança. Pierre Weil (Ed. Rosa dos Tempos).

- Rumo à nova transdisciplinaridade. Sistemas abertos de conhecimento. Pierre Weil, Ubiratan D'Ambrosio e Roberto Crema (Ed. Summus).

- Introdução à visão holística. Roberto Crema (Ed. Summus).

- O novo paradigma holístico. Dênis Brandão e Roberto Crema (orgs). (Ed. Summus).

- A obra do artista. Uma visão holística do Universo. Frei Betto (Ed. Ática).

- A teia da vida. Fritjof Capra (Ed. Cultrix).

- Carta da Terra (site www.cartadaterrabrasil.org.br).

- Carta do chefe indígena Seattle

Fonte: http://www.ecologiaintegral.org.br

Generosidade



A nossa querida mãe Terra é insultada e oferece suas flores como resposta. (Tagore)
Mas.... Cuidado..... No mundo da manifestação tudo tem seus limites, só Deus é infinito em todas as suas virtudes.

Esta foi nossa primeira postagem, em 10/03/2011 no blogue "Agharta Ecológica" que foi desativado e seu conteúdo transferido para o blogue Projeto Agharta.

Hipótese gaia

 

                                                                     O pulsar da vida 

N o terceiro quarto do século XX, a ciência passou a estudar com interesse e seriedade a hipótese da Terra ser um organismo vivo e auto-regulável.
A adoção de modelos biológicos para entender o planeta, em substituição aos modelos mecanicistas e termodinâmicos, foi um gigantesco passo para a reintegração do homem com a natureza.

A entrada do terceiro milênio não é apenas um marco cronológico. É a passagem para um novo ciclo de consciência da humanidade, mais próximo da noção da unidade da vida.
A Hipótese Gaia é uma tese científica elaborada pelo químico inglês James Lovelock, em 1972, formulando a teoria de que a Terra é um organismo vivo, integrado e interativo. Essa hipótese foi fortalecida pelos trabalhos da bióloga norte-americana Lynn Margullis, no campo da microbiologia, comprovando a dinâmica dos organismos biológicos em resposta a diferentes tipos de ação humana, sempre para manter um equilíbrio entre os diversos sistemas de vida do planeta.

A Hipótese Gaia adicionada às teorias holísticas, à nova física quântica, à física relativista, às teorias de campo unificado e às recentes descobertas das supercordas caracteriza uma nova maneira de se perceber a realidade. Essa nova visão do mundo abre, pela primeira vez, um fosso entre o mundo que vemos através dos sentidos e o mundo revelado pela nova ciência, o que evidencia a idéia oriental de Maya, significando que o mundo que percebemos é uma ilusão. A realidade em si mesma é muito diferente do que aparenta ser para os sentidos humanos.
Uma parede, aparentemente sólida, é na realidade uma nuvem de elétrons em movimento próximo a velocidade da luz, havendo tanto espaço entre os átomos constituintes dessa parede, que poderia se dizer que a parede, na verdade, é um vasto espaço vazio, com uma aparência de solidez causada pelo movimento das partículas.

Da mesma forma, o planeta Terra concebido como o organismo Gaia é um fluxo efervescente de movimentos e mudanças constantes, sempre buscando uma harmonia e compensando as perdas de energia.

A hipótese Gaia tem esse nome por resgatar um antigo conceito da deusa-mãe, proveniente das antigas religiões pré-arianas, em que a Mãe Natureza era personificada através dos nomes de Gaia, Ísis, Hathor, Demeter, Ceres, Freya, Kali, Kwan Yin etc.

Praticamente todas as grandes tradições da antiguidade continham o conceito de que existia um grande organismo feminino regendo a vida da Terra.

Todos os cultos da fertilidade e da vegetação eram voltados para esse arquétipo universalizado que doava e sustentava a vida, regulando e alimentando todos os processos vitais do planeta.
Os homens da antiguidade tinham uma clara noção de que Gaia era responsável pelos ciclos da natureza, de cuja harmonia e equilíbrio os homens dependiam para sobreviver.

Eles sabiam que a natureza era generosa, porém reativa, e que reagia com fúria avassaladora para manter seu equilíbrio vital.
Por isso, Gaia era concebida no Egito como a generosa e consoladora Ísis, mas também como a terrível e destruidora deusa leoa Seckmet. Da mesma forma, os hindus percebiam Gaia como a nutridora mãe Kali, mas também como a terrível Durga, a deusa da morte com seu colar de crânios humanos.

Essas alegorias significam que Gaia rege os processos de criação, nutrição e também de destruição das formas.

Gaia, a deusa-mãe da Natureza, representa a personificação dos processos vitais que mantêm a vida no planeta, estando esses processos relacionados também à reciclagem das formas de vida, com reaproveitamento de todos os resíduos para a reconstrução de novas formas.

Para interagir de forma correta com esse grande organismo, o homem precisa se perceber como parte integrante de seus processos vitais. Poderíamos dizer que a humanidade constitui os “neurônios pensantes” do planeta, responsáveis pela construção de sua psicosfera. Homens com mentes desequilibradas só podem criar campos mentais desequilibrados, tanto em suas auras individuais, quanto na aura coletiva do planeta.

Esses desequilíbrios vão provocando agressões e desarmonias na natureza, até o ponto em que Gaia reage para eliminar a fonte de agressões e reestabelecer o equilíbrio.
O homem, em sua arrogância, imagina que pode, com sua tecnologia, livrar-se dos ritmos da natureza ou domina-los. Com isso, vai apenas acumulando desequilíbrios e tensões, que explodirão através de cataclismos ou conflitos sociais.

Essas tensões chegaram a tamanho nível de acumulação, que os sistemas vitais do planeta estão todos sob ameaças decorrentes de nosso tipo de sociedade insustentável.
No estágio em que chegamos, não há escolha: ou o homem aprende a pensar em termos holísticos, restabelecendo sua harmonia com a vida deste organismo global, ou esta sociedade será varrida da face da Terra pela fúria de Gaia.

O fato é que a humanidade fracassou como responsável pela gestão dos recursos vitais da Terra, o que nos levou a uma situação-limite, que pode inviabilizar a vida no planeta.
No momento, não temos escolha: Ou mudamos nosso modo de vida, ou nossos bisnetos terão de se mudar para outro planeta.  

Artigo publicado pela sociedade teosófica (http://www.sociedadeteosofica.org.br)